Casa da vovó é paraíso para os netos

A placa na frente da casa dá o aviso
O lugar é como se fosse um parque de diversões para os netos pequenos. A cama e o sofá transformam-se em trampolim, o guarda-roupa vira o melhor dos esconderijos e basta um cobertor sobre duas cadeiras para se ter uma cabana. E depois de tanta bagunça, nada de levar bronca do pai ou da mãe, porque a dona da residência logo diz que não tem problema, que arruma tudo depois.

 

É desse jeito que funciona na casa da maioria das avós e com a pedagoga Keila Menezes, de 49 anos, não é diferente. Em seu lar, no bairro Jardins, os pequenos Luis Felipe e Arthur, de quatro e três anos respectivamente, podem tudo. Ou melhor: quase tudo. “Só não podem mexer em eletrodomésticos ou

Luís Felipe, Keila e Arthur: bagunça liberada
coisas que signifiquem perigo. Se tiver segurança, podem fazer o que quiser”, diz.

 

E se os netos esquecem do horário das refeições por causa das brincadeiras, não tem problema nenhum. “Eles só comem na hora que bate a fome, eu não forço não. E eu sempre acabo liberando umas guloseimas para eles”, confessa a jovem avó Keila, comprovando o ditado popular que “avó é mãe com açúcar”.

 

Entrando no clima de bagunça

 

Já na casa da aposentada Maria Auxiliadora, no bairro Coroa do Meio, quando a única neta está lá

Dora e Juliana: avó e neta cúmplices
não basta apenas liberar a bagunça: tem que participar dela. Uma das diversões preferidas  de Juliana, de cinco anos, é fazer bolinhos com a vó. “Quando é junto comigo ainda é bom, mas as vezes ela inventa a comida e eu preciso comer dizendo que está tudo uma delicia”, diverte-se.

 

Muitas vezes o rango vira disputa e avó e neta competem para ver quem termina primeiro de comer, ganhando quem bate primeiro na mesa. Além de limpar tudo o que a mestre-cuca da neta suja para fazer suas guloseimas, Dora, como é conhecida, organiza os brinquedos espalhados pela casa e ainda tem fôlego para sair às compras junto com Juliana, no melhor estilo cúmplices.

 

Almoço de domingo na casa de vó Terezinha
Netos grandinhos

 

Mas a casa da avó também é um lugar muito especial para os netos com idade mais avançada. É assim para a advogada Isabela Barros, 24 anos, que todos os domingos vai com toda a família almoçar com a avó Terezinha, 80 anos e 16 netos. “A família inteira também se reúne lá em todas as datas comemorativas. A casa da avó é bem mais que um lugar, me faz lembrar união, família”, diz Isabella.

 

A animada Terezinha adora toda a folia feita em sua casa, mas nos almoços ela diz só poder fazer uma parte, já que é muita gente e seria necessária uma cozinha industrial para dar conta.

Terezinha na comemoração de seus 80 anos com netas ao fundo (Fotos: Arquivo Pessoal das entrevistadas)
Em torno da mesa, já deixou escapar lágrimas. “Uma vez estavam meus netos rindo de Bella [Isabella] porque ela é chorona. Aí não segurei e chorei junto também”, relembra.

 

Dia da Avó

 

Neste domingo, 26 de julho, quando se comemora o Dia da Avó, o almoço deve ser ainda mais especial na casa de dona Terezinha, Dora, Keila e outras milhares de vovós corujas. A comemoração deve seguir o estilo tradicional: comidinha incomparável feita pela avó, brincadeiras e bagunça.

 

Você tem boas lembranças de momentos na casa da sua vovó? Compartilhe conosco através do link “Enviar Comentário”.

 

Por Glauco Vinícius

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais