É desse jeito que funciona na casa da maioria das avós e com a pedagoga Keila Menezes, de 49 anos, não é diferente. Em seu lar, no bairro Jardins, os pequenos Luis Felipe e Arthur, de quatro e três anos respectivamente, podem tudo. Ou melhor: quase tudo. “Só não podem mexer em eletrodomésticos ou E se os netos esquecem do horário das refeições por causa das brincadeiras, não tem problema nenhum. “Eles só comem na hora que bate a fome, eu não forço não. E eu sempre acabo liberando umas guloseimas para eles”, confessa a jovem avó Keila, comprovando o ditado popular que “avó é mãe com açúcar”. Entrando no clima de bagunça Já na casa da aposentada Maria Auxiliadora, no bairro Coroa do Meio, quando a única neta está lá Muitas vezes o rango vira disputa e avó e neta competem para ver quem termina primeiro de comer, ganhando quem bate primeiro na mesa. Além de limpar tudo o que a mestre-cuca da neta suja para fazer suas guloseimas, Dora, como é conhecida, organiza os brinquedos espalhados pela casa e ainda tem fôlego para sair às compras junto com Juliana, no melhor estilo cúmplices. Mas a casa da avó também é um lugar muito especial para os netos com idade mais avançada. É assim para a advogada Isabela Barros, 24 anos, que todos os domingos vai com toda a família almoçar com a avó Terezinha, 80 anos e 16 netos. “A família inteira também se reúne lá em todas as datas comemorativas. A casa da avó é bem mais que um lugar, me faz lembrar união, família”, diz Isabella. A animada Terezinha adora toda a folia feita em sua casa, mas nos almoços ela diz só poder fazer uma parte, já que é muita gente e seria necessária uma cozinha industrial para dar conta. Dia da Avó Neste domingo, 26 de julho, quando se comemora o Dia da Avó, o almoço deve ser ainda mais especial na casa de dona Terezinha, Dora, Keila e outras milhares de vovós corujas. A comemoração deve seguir o estilo tradicional: comidinha incomparável feita pela avó, brincadeiras e bagunça. Você tem boas lembranças de momentos na casa da sua vovó? Compartilhe conosco através do link “Enviar Comentário”. Por Glauco Vinícius
O lugar é como se fosse um parque de diversões para os netos pequenos. A cama e o sofá transformam-se em trampolim, o guarda-roupa vira o melhor dos esconderijos e basta um cobertor sobre duas cadeiras para se ter uma cabana. E depois de tanta bagunça, nada de levar bronca do pai ou da mãe, porque a dona da residência logo diz que não tem problema, que arruma tudo depois. A placa na frente da casa dá o aviso
coisas que signifiquem perigo. Se tiver segurança, podem fazer o que quiser”, diz. Luís Felipe, Keila e Arthur: bagunça liberada
não basta apenas liberar a bagunça: tem que participar dela. Uma das diversões preferidas de Juliana, de cinco anos, é fazer bolinhos com a vó. “Quando é junto comigo ainda é bom, mas as vezes ela inventa a comida e eu preciso comer dizendo que está tudo uma delicia”, diverte-se. Dora e Juliana: avó e neta cúmplices
Netos grandinhos Almoço de domingo na casa de vó Terezinha
Em torno da mesa, já deixou escapar lágrimas. “Uma vez estavam meus netos rindo de Bella [Isabella] porque ela é chorona. Aí não segurei e chorei junto também”, relembra. Terezinha na comemoração de seus 80 anos com netas ao fundo (Fotos: Arquivo Pessoal das entrevistadas)
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