A polícia chegou ao grupo criminoso após a constatação de um rombo na arrecadação fiscal através de auditorias do Fisco do Estado. A quadrilha teria várias ramificações e os contadores mantinham forte relação com representantes de algumas construtoras de Sergipe que também poderão ter que prestar esclarecimentos à polícia. Não foram revelados os nomes das construtoras. A dinâmica da sonegação Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP), cerca de R$ 50 milhões foram desviados do tesouro do estado no último mês por essa quadrilha. Os contadores possuíam sócios e empresas fantasmas além de gerar notas fiscais falsas, o que permitia simulação de transações com construtoras, que assim sonegavam impostos relativos ao ICMS. As prisões foram feitas em escritórios e residências do conjunto Leite Neto, no Orlando Dantas e no Princesa Isabel. Há informações não oficiais de que a operação também chegou a suspeitos nos bairros Farolândia e Getúlio Vargas, por exemplo. No total, oito mandados de prisão, busca e apreensão foram expedidos. Na sexta-feira, 31, quando a operação já estiver concluída, a delegada Daniele Garcia informará à imprensa os detalhes desses trabalhos de combate à sonegação fiscal.
Cerca de 30 policiais de Departamento Especializado em Crimes contra a Ordem Tributária e a Administração pública (Deotap) desencadearam nas primeiras horas desta quinta-feira, 30, a operação João de Barro que culminou na prisão de três contadores e um empresário. Eles são acusados de formação de quadrilha e sonegação de impostos. Um dos três contadores é conduzido à Sup. de Polícia Civil
A matéria foi alterada às 17h35 para acréscimo de informações.
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