Casa grande, senzala, capela e chafariz à beira da Baía de Todos os Santos. Em meio à agitada zona urbana de Salvador, pode-se apreciar um conjunto arquitetônico nos mesmos moldes dos engenhos encontrados na Zona da Mata do século XVII: o Solar do Unhão, hoje considerado um dos principais monumentos e pontos turísticos da capital baiana. O local une história, arte e uma das principais vistas da Baía de Todos os Santos. A O passeio ao Solar do Unhão pode começar com a leitura da sua história expressa em uma das colunas informativas da entrada. O complexo de casarios começou a ser construído em 1690 como residência da família Unhão Castelo Branco. A localidade era conhecida na época como Fazenda Unhão. No início do séc. XVIII, o Solar foi vendido a José Pires de Carvalho e Albuquerque, que estabeleceu morgado, ou seja, a propriedade não podia ser vendida, somente herdada pelo primogênito. Foi com ele que a localidade viu seus tempos áureos e deixou de ser uma fazenda aristocrática para ser conhecido como o Solar do Unhão. O casarão ganhou feições requintadas com a instalação dos painéis de azulejos portugueses e foi construída a Capela do Solar. No início do séc. XIX, o Solar foi arrendado, iniciando daí um processo crescente de degradação do conjunto, com a instalação de uma fábrica que funcionou até 1926. Ao final da década de 40, transformou-se em trapiche para derivados de cacau, manufaturas diversas; depois, oficinas, depósitos de combustíveis e mais tarde, durante a 2ª Guerra Mundial, em quartel para os fuzileiros navais. O Solar do Unhão foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1943, sendo depois adquirido pelo Governo da Bahia no início da década de 60. O casarão foi restaurando com projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi, para instalar o Museu de Arte e Tradições Populares e a partir de 1966 passou a sediar o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM). A capela continua abençoando os visitantes com as graças de Nossa Senhora da Conceição e há espaços gastronômicos, recepção, visita guiada e total estrutura de apoio. Hoje o sítio histórico está preservado e garante um bom passeio. Na área externa o visitante encontra o chamado Parque da Do outro lado externo do Solar do Unhão, há um antigo arqueduto que hoje abriga moradias coloridas, o que confere um charme bem baiano ao local. Nos finais de semana a praia que fica entre as residências e o casarão recebe um número expressivo de populares, mas o bom mesmo é visitar as obras de arte e fazer um pa Ao abrir os janelões do casarão o visitante se depara com um cais e uma vista fabulosa da Baía de Todos os Santos. Nessa moldura histórica não tem como não viajar no tempo e imaginar as embarcações chegando naquela localidade e dezenas de escravos cumprindo os ossos do ofício. No porão os mais sensíveis percebem a energia do tempo escravocrata. Nos espaços onde foram senzalas também. Os trilhos que levaram os carrinhos cheios de manufaturas ao cais ainda estão lá para serem conferidos. Depois de passear pela história, o turista poderá apreciar as exposições do museu e participar da programação cultural, ou até mesmo tentar escolher entre os detalhes da história da localidade e a modernidade das obras, porém, a pedida é uni-las. Tem mais: também integrar a esse contexto a beleza natural da Baía de Todos os Santos – beleza arquitetônica, histórica e natural. O museu abre de terça a domingo, das 13h às 19h, mas se preferir ir aos sábados o espaço fica aberto até as 21h, pois acontece no estacionamento o projeto “JAM no MAM”, que traz o melhor do jazz em formato da Jam Session. O Museu de Arte Moderna foi aberto em 1969 com oito salas de exposição, teatro-auditório, sala de vídeo, biblioteca especializada e banco de dados. Seu acervo de arte contemporânea é formado por pinturas, gravuras, fotografias, desenhos, serigrafias, tapeçarias e esculturas de artistas famosos como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Rubem Valentim, Pancetti, Carybé, Mário Cravo e Sante Scaldaferri, totalizando cerca de mil obras dos mais destacados artistas plásticos brasileiros. Dicas de viagem Nao deixe de apreciar a vista de todo o complexo de casarões na entrada do Solar do Unhão; Uma boa dica é chegar num horário que possa apreciar o por do sol na Baía de Todos os Santos; Sinta o clima e o cheiro de história descendo até o porão e visistando as senzalas; No site oficial do Museu de Arte Moderna da Bahia (www.mam.ba.gov.br) encontrará informações e programação. O Solar do Unhão fica na Avenida do Contorno, s/n, no bairro da Graça; Perto do Solar do Unhão há bons restaurantes como o Trapiche Adelaide; o Amado; o Soho. Pode-se caminhar até o Mercado Modelo. É uma boa pedida para quem quer conhecer os pontos turísticos da capital baiana O ingresso para o jazz, aos sábados, custa R$ 4 (inteira) e R$2 (meia) Na Bagagem Noventa e seis por cento dos turistas estrangeiros que visitam o país pretendem voltar, diz pesquisa da Embratur; A Brisamar Turismo estará levando um grupo para conhcer as belezas da praia do Conde (BA). O período é de 24 a 26 de abril, com hospedagem pensão completa no hotel Coco Beach. Informações 3246-1327/88251481; Radisson Hotel Aracaju passa a funcionar na orla da praia de Atalaia. Os caramachões e as espriguiçadeiras à beira da piscina tem chamada atenção. São 148 suites com vista para a praia de Atalaia; Aracaju está em destaque como um dos destinos mais votados por internautas no site oficial do Ministério do Turismo. Clique em www.turismobrasil.gov.br roteiro cultura e confira; Por ironia, a foto estampada como sergipana do roteiro “Aracaju” é de uma igreja da cidade de Piranhas (AL). E-mail enviado para o Ministério do Turismo. Passaporte Madrid a pé – 2º parte É bastante fácil caminhar pela cidade devido à proximidade das atrações e a boa sinalização. Conhecemos na semana passada a região do Palácio Real. A dica é percorrer a Calle Mayor, avenida que concentra grande movimentação e se chega a vários pontos turísticos da capital espanhola. Há diversas lojas de souvenires e logo se chega a Plaza Mayor, que fica do lado direito da avenida. A primeira localidade a ser apreciada é a Plaza de la Vila, onde fica a prefeitura da cidade. Os prédios públicos foram restaurados e há uma atmosfera bem medieval. Caminhando mais adiante se chega a Plaza Mayor, principal praça da cidade, que abriga cafés, apresentações de flamenco e uma estátua eqüestre do rei Felipe III. Também fica lá o a Casa de la Panadería, sua fachada ornamentada com pinturas alegóricas, além de diversos bares. Aprecie a arquitetura e viaje no tempo. A Calle Mayor lhe reserva ainda grandes surpresas. De um lado prédios imponentes, do outro também, além do passa passa de cidadãos quando se percebe que estamos no centro da região antiga de Madrid. Veja as estátuas de touros espalhadas por toda a cidade. Mas não esqueça: os espanhóis adoram a siesta e só retornam ao trabalho por volta das quatro da tarde. Na próxima semana chegaremos a tradicional Plaza de la Puerta del Sol.
volta ao tempo e passeio pela história começa na descida da ladeira que dar acesso ao conjunto arquitetônico. Pedras seculares no calçamento. Desce-se mais um pouco e se chega à frente do largo da igreja. Do lado direito, a capela consagrada a Nossa Senhora da Conceição. A sua frente, o antigo chafariz. No meio, um passadiço com um painel de azulejos portugueses, que dar acesso a antiga casa grande construída no século XVII para abrigar a residência de um desembargador. Dos dois lados do passadiço, escadas que levam a um porão e as senzalas.
s Esculturas, uma exposição a céu aberto no entorno do Solar do Unhão inaugurada em 1997. À beira-mar encontram-se obras contemporâneas de autoria de Bel Borba, Carybé, Chico Liberato, Emanoel Araújo, Fernando Coelho, Juarez Paraíso, Mário Cravo Júnior, Mestre Didi, Sante Scaldaferri, Siron Franco, Tati Moreno e Vauluizo Bezerra. Carybé foi o autor da grade que cerca o espaço e também assina o projeto de um painel de concreto, localizado na parte final do jardim e do portal de entrada. 
sseio pela história. 
Curiosidade 
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