Meu Deus, eu pequei porque fui justo. Imagine só, isso! Se tem algo que tira minha paciência por dias, meses quiçá anos é ser coberto pela culpa cristão. Tudo bem, ser brasileiro e saber das grandes diferenças sociais, é algo que tira meu sono; conviver com quem não admiro tanto, me deixa cansado; saber que uso muito pouco meu senso criativo enquanto ser humano, aceito numa boa, mas ter que aceitar tranquilamente que outras pessoas me façam desistir das minhas vontades e atitudes justas pela “possibilidade de prejudicar o outro, dentro de um sistema estabelecido para me privar de minha liberdade, não aceito! Os “maiores cafajestes” (entenda-se pessoas de moral duvidosa) foram os que não aceitaram a culpa cristã como base para suas possíveis salvações. Jogar em cima de uma pequena parcela, o problema do mundo inteiro é algo por demais intragável. Descobri recentemente, em uma loja, todo um sistema de pessoas envolvidas para que o cliente (eu) recebesse a incumbência de aceitar o erro alheio como forma de minha responsabilidade. Para o errante vale pedir perdão. Para o injustiçado um bom dedo médio resolve o problema facilmente. As pessoas de caráter tortuoso se valem do bem que todo mundo procura cultivar em si, para assim distorcer as verdades e aproveitar as oportunidades. Oportunistas excretados deixam o mundo mais bonito. Não assumi pra nós a culpa que é do outro deveria ser matéria obrigatória nas escolas, principalmente nas públicas, onde os alunos são categoricamente empurrados para aceitar sua “inferioridade”. Calar sempre foi e será mais fácil, mas o melhor é calar para refletir e em seguida mostrar o resultado de quem somos em nossa essência. “Consciência, maior arma…” Odeio que me façam sentir culpado por algo que não fiz. Quantas vezes deixamos erros alheiros passarem em vão, quando na verdade não deveríamos nos importar muito com a coisa toda, que não nos pertence de fato? Pense nisso! Este texto terá continuidade. Aqui servirá apenas para abrir uma discussão que pretendo levantar na próxima semana, quando contarei como fui vítima da culpa cristã que despertaram em mim…
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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