Começa hoje e dura pelos próximos 35 dias, o horário eleitoral gratuito que simplesmente se intromete nas programações de rádio e de televisão em canais abertos. Para muitos políticos – Geraldo Alckmin é um deles – é o momento que significará a “virada” nas suas campanhas. Eles acreditam que o horário político é a varinha de condão que levará seus nomes aos recantos mais perdidos do país e aí eles melhoram seus índices de aprovação junto ao eleitorado. Em anos anteriores, não foi exatamente isso que aconteceu: o horário político gratuito foi transformado num bicho papão justamente porque era terrivelmente chato e quem podia se livrar dele mandava-o às favas. O HPE simplesmente amplia as promessas mirabolantes dos candidatos a Presidente da República e Governadores dos Estados. O HPE , porém, salvará os nossos ouvidos dessas intermináveis entrevistas que ocupam os horários dos noticiosos. As promessas esquizofrênicas só poderão ser ouvidas e vistas no horário político gratuito do rádio e da televisão. As entrevistas por mais democráticas que sejam, não deixam de ser agressivas. Neste capítulo, a Rede Globo foi campeã em todos os itens. Parecia uma arena de boxe as conversas com Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin. Parecia que William Bonner, o apresentador do Jornal Nacional, era realmente o candidato a Presidente e não aqueles que estavam a sua frente para uma conversa que deveria ser amigável… As entrevistas fizeram porém um benefício: mostraram que essa história de planos de governo de cada candidato não passa de uma balela. Que plano de governo tem um Ciro Gomes ou um Bolsonaro da vida? Este último acena com um ensino à base de Escola Militar. Vai todo mundo prestar continência a algum coronel nomeado para dirigir tais apetrechos… Só que um colégio militar tem um custo de manutenção o dobro ou o triplo de uma escola civil normal. É o caso de perguntar: e o Brasil aguenta tal despesa? Depois que este escriba começou a questionar o custo do Hospital do Câncer, o candidato do PSDB, dr. Eduardo Amorim, o homem de um discurso só, deixou de falar nele…
A falta que uma mulher faz
Que falta faz lima mulher em casa, não? Quem deve estar se lamentando disso é o PSL (Partido Social Liberal) que foi considerado inabilitado para participar do pleito eleitoral no Estado, e porisso teve o registrado cassado. O PSL, o partido do Bolsonaro, apresentou 8 candidaturas masculinas para deputado federal, perfazendo um percentual de 72,7% e apenas 3 candidaturas de mulheres, número que equivale a 26,27%,, quando o número mínimo é 30%. Já ontem em texto publicado neste portal, o Sr. Tarantela, disse já estar providenciando os reparos.
Oficinas gratuitas e bonsais e terrários
Nos dias 8 e 22 de setembro, o Instituto Canto Vivo irá realizar oficinas gratuitas de bonsais e terrários em Aracaju. As inscrições podem ser feitar a partir do próximo sábado, dia primeiro de setembro, na ecóloga da ONG, localizada no Home Center Ferreira Costa. A primeira oficina, no dia 8 será de bonsais, ministrada pelo bonsaista Carlos Eduardo. Neste mini curso foram disponibilizadas oito vagas. Já no dia 22 ocorre a de terrários, com doze vagas. Esta última será prestada pelas instrutoras do Le Petit Jardin, Lorena Xavier e Marina Sales. As oficinas serão realizadas no mesmo local da inscrição, das 15 às 17h.
Preços dos alimentos estáveis
Comer fora de casa está se tornando um bom negócio. O almoço ou o jantar em restaurantes populares, ou quiosques em praças, não teve grandes aumentos de preços nos últimos dois meses. Ainda é possível almoçar ou jantar um bom bife com salada, por 10 ou 12 reais no centro da cidade. Já o bife a parmeggiani passou de R$ 15 para RS 18 em alguns botecos da cidade. Na Orla, porém, esses preços são mais salgados. Você não encontra um parmeggiani por menos de R$ 25,00. Nestes preços não se acompanham líquidos como sucos ou refrigerantes.
Convenio Embrapa x Sebrae
Um convênio de cooperação técnica e financeira firmado nacionalmente entre o Sebrae e a Embrapa no final do mês de julho pretende facilitar o acesso dos pequenos produtores rurais a soluções de inovação tecnológica. As ações abrangerão quatro áreas temáticas e serão desenvolvidas em diversos estados, entre eles, Sergipe, a única unidade da federação a participar de todas as atividades. O assunto foi tema de uma reunião entre representantes do Sebrae Sergipe e da Embrapa Tabuleiros Costeiros . Durante o encontro, eles discutiram algumas estratégias de atuação conjunta e a elaboração do planejamento das próximas ações. O primeiro projeto pretende fomentar a produção de tambaquis, tilápias, pirarucus, camarão e ostras nativas. Uma outra proposta, voltada à agroecologia e produção orgânica, tem foco na inovação, ampliação de mercdo e o fortalecimento dos pequenos negócios, buscando criar sistemas produtivos mais sustentáveis, como destaque à produção de alimentos orgânicos. A terceira iniciativa é destinada para agregação de valor de produtos alimentares, em sintonia com o desenvolvimento do conceito de alimentos e territórios. Já a última proposta está voltada para a inteligência estratégica, buscando mapear novos negócios de base produtiva e alcançar o mercado, a venda, a distribuição e agregação de valor.
É crime não recolher ICMS ao Estado
O Superior Tribunal de Justiça, negou um pedido de habeas corpus impetrado por um empresário de Santa Catarina que não recolheu o ICMS ao Estado, embora tenha descontado do cliente. A prática foi considerada apropriação indébita tributária, configurando como crime à ordem tributária deixas de recolher tributo no prazo legal. O assunto tem relevância social e econômica para todos os Estados, tendo em vista que, de acordo com o entendimento do ministro relator Rogério Schietti, os empresários podem pensar que é muito mais vantajoso reter valores do tributo do que se submeter a empréstimos no sistema financeiro para aplicação na própria empresa provocando com a prática consequências negativas para os Estados. Para o ministro do STJ, porém, não seria possível absolver os contribuintes que deixaram de recolher o ICMS que foi cobrado do adquirente da cadeia de consumo e que deveria recolher aos cofres públicos.