Discutir, entender e associar a relação da arquitetura com a assistência social, além de discutir meios de auxiliar a população mais carente foi o objetivo do seminário de tema ‘Empreendedorismo Social: Como Empreender em Ações de Assistência Técnica Habitacional de Interesse Social?’.

O evento aconteceu na manhã desta sexta-feira, 31, promovido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Sergipe (CAU/SE). A presidente Ana Maria de Souza Martins Farias explicou que a discussão é baseada na Lei de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social.  “É para discutirmos a assistência que podemos prestar aos moradores urbanos que vivem em área de favelas, ocupações, de faixa de zero a três salários mínimos. O arquiteto empreendedor pode também para essa classe social, porque o arquiteto é para todos. Arquitetura e urbanismo é qualidade de vida, e todo mundo tem direito”.

O seminário conta com um ciclo de palestras, entre eles o de ‘Mobilização Social para Cidades Democráticas’, ministrada pela assistente social da Prefeitura de Curitiba Paula Tavares. A profissional destaca o empreendedorismo solidário. “Hoje, é muito mais assimilada a urgência de ampliar o repertório da intervenção social, com profissionais das áreas tecnológicas, inovação e criatividade. Arquitetura se insere nesse contexto. Discutir uma cidade democrática em que o público-alvo das habitações de interesse social também alcancem esses interesses e serviços. Assim podemos promover um estado democrático de direito real”, frisou.

O Conselho continua com atividades durante o período da tarde, debatendo experiências no ramo.

Por Victor Siqueira