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A realização da transfusão sanguínea tem como foco a segurança do paciente. Nesse sentido, o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) por meio da Gerência da Hemorrede realiza inspeções regulares as Agências Transfusionais (At’s) para verificar o cumprimento de normas técnicas relativas ao serviço de hemoterapia orientados pelo Ministério da Saúde (MS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Vale ressaltar que as agências ficam localizadas nos hospitais, o setor é responsável pelo armazenamento de hemocompontentes – concentrado de hemácias, plaquetas e o plasma indicados para infusão em pacientes, mediante prescrição médica. Na última semana, a Anvisa divulgou a Nota Técnica n. 7/2018, com o posicionamento sobre a configuração das ações para segurança do paciente nos serviços de hemoterapia. O documento contém de forma resumida, orientações relativas à legislação existente sobre o tema.
A gerente da Hemorrede, Mariamalia Newton Andrade, avalia a publicação da Anvisa como um reforço às legislações hemoterápicas existentes. “Essa nota técnica visa atualizar e cobrar dos serviços de hemoterapia o cumprimento da RDC e das portarias relativas às boas práticas e qualificação da segurança transfusional e, por fim, reforçar a necessidade da segurança de funcionários, doadores, e pacientes para que se minimizem os riscos em potenciais, relativos à segurança das transfusões sanguíneas”, disse.
De acordo com a gestora, a Hemorrede realiza visitas às agências transfusionais e coordena os treinamentos para os profissionais que atuam diretamente nos serviço. “A nota técnica vem consolidar nosso trabalho, especialmente no que diz respeito à cobrança do funcionamento dos comitês multiprofissionais nos hospitais, na notificação dos eventos adversos, e na qualificação dos profissionais, para segurança dos procedimentos”, confirmou.
Notificações das transfusões
Para finalizar, Mariamalia explica que o monitoramento dos serviços e a hemovigilância para o correto registro de possíveis reações transfusionais compreende todas as etapas envolvidas no ciclo do sangue. “Esse documento da Anvisa vem para reforçar a importância da notificação dos eventos adversos durante a realização da transfusão. Esse monitoramento representa uma proteção documentada ao doador e ao receptor, além de cumprir a RDC 36/2013, que também deve ser aplicada nos serviços de hemoterapia, sendo ela complementar a legislação vigente, na área de hemoterapia”, conclui.
Fonte: ascom SES
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