O Sindicato dos Médicos e o desembargador Diógenes Barreto tiveram uma reunião na manhã desta segunda-feira, 5, no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), para discutir a greve da categoria, que já tem quase 110 dias de duração.
O presidente do sindicato, João Augusto Alves, exaltou a audiência com o magistrado. “Não pôde antecipar decisões, mas parou para nos ouvir e só o fato de ter, mais uma vez, dado a oportunidade de o Sindimed colocar suas argumentações é um sinal positivo, que está praticando o que esperamos da Justiça, que é ouvir os dois lados. Vamos levar isso para a classe médica, dizer o que sentimos da reunião de hoje”.
A paralisação se deve ao pedido de reajuste salarial dos médicos, de quase 3% e implementação de tabela única do Sistema Único de Saúde (SUS). A classe médica considera que a Prefeitura de Aracaju tem condições de promover os benefícios, o que é negado pela gestão.
Após ouvir do desembargador que o processo ainda pode ter maior duração, a categoria repensa a grave. “O que a gente queria sentir hoje era a sensação de tempo do processo. Ninguém quer ficar mais um ou dois meses de greve, mesmo sabendo que nossa pauta é justa. A sociedade está sofrendo pela insensibilidade da Prefeitura. Ainda que tenhamos a sensação de que vamos continuar ganhando na Justiça, estamos avaliando se é justo punir somente a população. É isso que vamos levar para a categoria”, ponderou João Augusto.
Na próxima terça-feira, 6, às 8h, haverá uma nova assembleia da categoria, para reavaliar o movimento paredista. A assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça informou que o desembargador não se manifestaria.
Por Victor Siqueira
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