Despersonalização, baixa realização profissional e desgaste emocional. Cuidado, esses sintomas estão relacionados com a Síndrome de Burnout, um quadro clínico, psicopatológico, conhecido como a síndrome da resistência, em que as pessoas passam por um nível de estresse crônico e extremo que afeta os aspectos emocionais e individuais. No Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o psicólogo e gerente da Humanização, Elder Magno, explica como se desenvolve essa patologia e os tratamentos adequados.
“São três características que definem a Síndrome de Burnout, a primeira é o que a gente chama de exaustão emocional, a segunda característica é a despersonalização que é quando você está insatisfeito com as suas relações interpessoais com os colegas de trabalho, quando não vê mais sentido naquilo que faz e não se sente motivado, como se o trabalho não fosse mais fonte de identificação e a terceira característica que define o Burnout é a baixa realização pessoal, não tem mais perspectiva de trabalho”, disse.
Essa síndrome se diferencia do estresse, pois é uma resposta a um estado prolongado de estresse, ocorre pela cronificação deste em tentar se adaptar a uma situação claramente desconfortável no trabalho. O psicólogo destaca que o Burnout cria falta de identidade e um sentimento de vazio. Ele ressalta que existem aspectos de tratamento que são de âmbito institucional e clínico.
“É importante repensar o modo de reorganização do trabalho, um rodízio do profissional, um outro tipo de lugar que ele ocupe no trabalho. Um fator de risco são os trabalhadores que ficam fazendo o mesmo serviço, no mesmo setor, durante um tempo prolongado e isso incide mais nas categorias dos profissionais de saúde e educação. A adoção de práticas fora do trabalho que deêm satisfação e prazer, como um esporte ou um hobby, além de acompanhamento médico com especialistas e psicoterapia”, explicou o psicólogo.
Para prevenir a síndrome de Burnout, é recomendável descansar adequadamente, equilibrar trabalho, lazer, família, vida social, atividades físicas, além de mudar determinadas atitudes, expectativas e hábitos de vida. O tratamento deve ser indicado por um psicólogo ou psiquiatra.
Fonte: SES
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