Um sargento do Corpo de Bombeiros de Sergipe é acusado de sacar uma arma e ameaçar uma servidora do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O episódio foi registrado pelas câmeras de segurança instaladas no posto de atendimento do Detran em um shopping de Aracaju e o policial foi identificado pelo Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran).
De acordo com o diretor de articulação política do sindicato, Thiago Bonfim, a confusão teve início na tarde da segunda-feira, 21, quando o bombeiro militar se dirigiu ao posto de atendimento para receber o documento do veículo. Ao perceber que um dos sobrenomes dele estava abreviado no documento, o policial militar teria se revoltado, reclamou à atendente e, não satisfeito com as explicações, jogou o documento e saiu. Posteriormente, conforme o diretor sindical, o militar retornou à unidade, teria sacado a arma e feito as ameaças à atendente, que dava continuidade às atividades profissionais no guichê de atendimento.
Nas imagens, aparece um vigilante da unidade tentando apaziguar os ânimos e o policial sai do posto. O diretor sindical informou que o Sindetran já solicitou providências à Polícia Civil e também ao Detran para que evitar novos episódios semelhantes.
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A assessoria de imprensa do Detran informou que a diretoria de atendimento da instituição registrou boletim de ocorrência na 1a Delegacia Metropolitana e que a assessoria jurídica do órgão solicitará, através de ofício, providências à Secretaria de Estado de Segurança. Segundo a assessoria, é comum haver abreviação do nome do proprietário do veículo devido ao pequeno espaço disponível no documento.
A capitão Emanuela Cruz, da assessoria de comunicação social do Corpo de Bombeiros, informou que a instituição desconhece a ocorrência e que a corporação analisará o vídeo para identificar se realmente o homem que aparece nas imagens é bombeiro militar e que posteriormente enviaria nota à imprensa sobre a questão.
A assessoria da SSP informou que dois servidores do Detran compareceram à Delegacia de Polícia Civil, onde foi formalizado um Termo de Ocorrência Circunstanciado, um procedimento comum quando se trata de crime de menor potencial ofensivo. Mas a autoridade policial não pode dar sequência à investigação, segundo a assessoria de imprensa da SSP, porque não teve autorização das pessoas que se apresentaram como vítimas das supostas ameaças. De acordo com a assessoria, os servidores disseram que estavam prestando o boletim de ocorrência apenas para preservá-los.
Segundo a assessoria da SSP, a investigação só poderá ter prosseguimento mediante autorização das vítimas. E quanto às solicitações do Detran, a assessoria da SSP informa que ainda aguarda o ofício para ter conhecimento do que se trata para então informar as medidas que deverão ser adotadas.
por Cassia Santana
*A matéria foi alterada às 12h05 para acréscimo de informações enviadas pela assessoria da SSP
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