Documentação Sergipana II

Ao todo são 24 documentos sobre Sergipe, existentes na Seção de Manuscritos da Biblioteca Nacional, ainda que alguns são impressos, como a rara edição de 1875, dos Apontamentos históricos e topográficos sobre a Província de Sergipe, de autoria do comendador Antonio José da Silva Travassos, sob os auspícios do Instituto Tipográfico do Direito, dirigido pelo sergipano Dr. João José do Monte, nascido em Japaratuba e parente próximo do autor.

Outros documentos são: Provisão Régia dirigida ao governador da Bahia ordenando-o a dar parecer sobre representação dos moradores da Comarca de Sergipe d’El Rey em que se queixam do Sargento Mor Bento José de Oliveira, com Parecer incluso do Conde da Ponte, datado de Lisboa, em 12 de fevereiro de 1807. São dois documentos, um original e uma cópia (Indicação do Catálogo: II – 33,29,38); Representação da Câmara da vila de São Cristóvão de Sergipe, a Sua Majestade Imperial, pedindo algumas providências em benefício da Província, entre outros a revisão dos seus limites com a Bahia; e uma Representação da Câmara de Itapicuru de Cima a este respeito, datada do Rio de Janeiro, 1823-1824, contendo seis documentos originais (Indicação de Catálogo: II – 33,30,9); Carta, de Rodrigo da Costa, para o Dr. Joan de Sá Sotto Maior com a qual se lhe envia uma Portaria sobre as plantas que há de mandar fazer das vilas da Capitania de Sergipe d’El Rey, com data de 13 de agosto de 1704 (Indicação de Catálogo: 8,1,1, documento 89); Provisão Régia dirigida ao governador da Bahia, ordenando-lhe dar parecer sobre representação da Câmara da cidade de Sergipe d’El Rey pedindo subsídios para a construção de uma cadeia e de uma nova Casa de Conselho para a mesma cidade, datada de Lisboa, 5 de novembro de 1792 (Indicação de Catálogo: II – 32,29,14); Representação da Câmara da vila de Santo Amaro das Brotas, Comarca da cidade de Sergipe, pedindo sejas nomeados professores de Gramática Latina e Primeiras Letras; para estes cargos propondo os nomes do padre Félix Peixoto Álvares e do licenciado João Góis de Melo, com data de Santo Amaro, em 31 de janeiro de 1798 (Indicação de Catálogo: II – 32,29,33).

 

Em 1881, o Império fez um levantamento sobre as cidades e as vilas das Províncias, utilizando um Questionário padronizado. Estão na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro os dados com a descrição do município e vila de Simão Dias (Indicação de Catálogo: I – 31,18,25); de Lagarto (Indicação de Catálogo: I -1,31,17); Missão de Japaratuba (Indicação de Catálogo: I – 31, 17,57); e Capela (Indicação de Catálogo: I – 32,16,26).

 

 

 

Na Biblioteca Nacional de Lisboa, em Portugal, está no Códice de Cartas Jesuítas, a Carta do Provincial Inácio de Tolosa (COD 4532), espanhol nascido em Medina Celi e que entrou para a Companhia de Jesus em 25 de março de 1560, que trata da expedição catequética do padre Gaspar Lourenço e do irmão João Salônio, em 1575, ao território de Sergipe. Estão, também, na Biblioteca Nacional portuguesa dois textos literários: O Amor pelo Medo, de José Alexandrino de Avelar, de 1854, e Os Crimes do bandido Lampeão, de Floriano Sergipe, de 1931.

 

No Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa, está o Compromisso da Irmandade dos Homens Pretos de Nossa Senhora do Rosário, na Vila Nova d’El Rey do Rio São Francisco, em Sergipe d’El Rey, datado de 1800, contendo 17 folhas (Indicação de Catálogo: AHU ACL CU Compromissos, COD 1958). Na Torre do Tombo, também em Lisboa, estão os livros de assentamentos de diversos reis portugueses. Cartas de Perdão e Alvarás,  do tempo de Dom Sebastião, favorecendo a Cristóvão de Barros, que conquistou Sergipe em 1590, estão registrados no Livro 41 folha 113, datada de 13 de agosto de 1564, e no Livro 2 folha 417, datada de 18 de agosto de 1567 (Cartas de Perdão) e no Livro 27, folha 329 e verso o Alvará de governador do Rio de Janeiro, onde chegou a 23 de abril de 1572, a frente de uma esquadra de 27 navios; no Livro 27 folha 329 verso o Alvará de Provedor da Fazenda Real, no Rio de Janeiro, e, por fim, o Livro 38 folha 155, o Alvará de Provedor Mor da Real Fazenda no Brasil.

 

As instituições portuguesas, que atendem de segunda feira a sábado, têm serviços de cópia, de até dois terços dos documentos, ou do documento completo, exigem Cartões de Leitor, feitos rapidamente nas próprias instituições. O Cartão de Leitor da Biblioteca Nacional, por exemplo, é aceito no Arquivo Ultramarino. Há, portanto, facilidade para o leitor, o pesquisador, indistintamente nas salas de leitura, nas salas de microfilmes, nos demais ambientes de consultas. (continua)

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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