
Com um bom público, a participação da plateia durante os dois dias do fórum foi bastante ativa. Professores, estudantes, pesquisadores, ativistas mostraram muito interesse em entender as experiências dos convidados, com participação de indígenas. Um dos organizadores do evento, Diogo Monteiro, explicou a escolha do local para sediar o fórum. “Desde a primeira edição, nós identificamos que a Funcaju já tem um histórico de acolhida das questões e das causas culturais, então quando surgiu a ideia do projeto, o Centro Cultural seria o lugar perfeito”, comentou.
O principal objetivo do projeto é transmitir o conhecimento sobre as culturas e as lutas enfrentadas pelos indígenas. Através da disseminação da temática, o fórum tenta promover a aproximação entre os povos indígenas e não indígenas, buscando a conscientização para garantir os direitos dos índios. “Infelizmente, nas escolas e nas universidades são difíceis encontrar discussões e diálogos como esse. Hoje, eu estou em um evento realizado por uma prefeitura, sendo que poderia estar em um evento estudantil, mas não tem. Então, para nós indígenas e para os professores e pesquisadores, é extremamente importante esse apoio”, destacou Larissa Gois, descendente dos Kaimbé da Terra Indígena Massacará, município de Euclides da Cunha, na Bahia.
Fonte: AAN