Gabriel Diniz: PF investiga se houve indício de crime no acidente

A Polícia Federal em Sergipe (PF/SE) deu início as investigações do acidente aéreo que vitimou o cantor Gabriel Diniz, o piloto Gabriel Abraão Farias e o co-piloto Linaldo Xavier Rodrigues. Desde o início da manhã desta terça-feira, 28, os policiais federais e técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II) estão no local recolhendo peças, imagens e depoimentos.

De acordo com a assessoria de comunicação da PF, a polícia está averiguando se houve indícios de crime. Eles permanecem no local do acidente, no povoado Porto do Mato, no município de Estância, aguardando a maré baixar para reiniciar as buscas dos destroços.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou ontem, 27, que existem indícios de que a aeronave funcionava irregularmente como táxi-aéreo e por isso foi aberto um procedimento administrativo para investigar a situação.

Segundo a ANAC, um processo administrativo verificará em quais condições estava sendo feito o transporte de passageiro em aeronave de Instrução, categoria destinada a voos de treinamento. Após a conclusão da investigação ou mesmo durante o andamento do processo administrativo instaurado, os responsáveis poderão ser multados e ter licenças e certificados cassados. Além da aplicação de sanções administrativas, a ANAC pode encaminhar denúncia ao Ministério Público e à Polícia para que sejam tomadas medidas no âmbito criminal.

Acidente

A aeronave com Gabriel Diniz e os dois pilotos – que eram integrantes do Aeroclube de Alagoas – partiu de Salvador nesta segunda-feira, 27, e seguiria para Maceió, onde o cantor encontraria seus familiares e a namorada Karoline Calheiros. Por volta das 12h, a aeronave caiu no povoado Porto do Mato, em Estância, litoral de Sergipe. O último show de Gabriel Diniz ocorreu neste domingo, 26, em Feira de Santana.

Aeroclube

O aeroclube de Alagoas informou que só irá se manifestar oficial e publicamente depois que for concluído o laudo da Aeronáutica.

Por Raquel Almeida