Acusados de extraviar objetos dos Correios já estão em liberdade

Delegado Roberto Nunes (PF) e o Superintendente dos Correios, Israel Bispo Santos (Foto: Portal Infonet)

Foram postos em liberdade na manhã desta quinta-feira, 06, os acusados de participarem de uma associação criminosa que desviava objetos do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas dos Correios em Aracaju. A informação foi confirmada pelo delegado da Polícia Federal (PF) Roberto Nunes em coletiva de imprensa realizada nesta manhã para detalhar as investigações realizadas em parceria com a Superintendência dos Correios em Sergipe.

Na residência do servidor, foram apreendidos R$ 90.000,00 em espécie (Foto: PF/SE)

De acordo com o delegado Robert Nunes, uma nova decisão judicial foi expedida e ambos foram postos em liberdade provisória, o que, segundo o delegado, não causará interferência nos rumos da investigação. Anteriormente, a polícia já havia tentado um mandado judicial de prisão preventiva contra os envolvidos, mas o pedido não foi acatado pela justiça.

Segundo a PF, foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão na residência de um servidor da empresa e em três residências de supostos receptadores das mercadorias roubadas. “A investigação começou há aproximadamente dois meses, quando os Correios, por meio da sua superintendência em Sergipe, identificou um excesso no extravio de encomendas em Aracaju.”, explica o delegado.

Aparelhos apreendidos pela PF(Foto: PF/SE)

“A partir do momento em que notamos o extravio de objetos, passamos a averiguar de forma minuciosa. Quando identificamos um número maior, buscamos a Polícia Federal para enviar todas as informações apuradas”, informa o Superintendente dos Correios em Sergipe, Israel Bispo Santos, que declara não ter levantado nenhuma suspeita contra o acusado até a sua prisão em flagrante “Até a operação não tínhamos ninguém como suspeito. Todos os servidores estavam envolvidos no processo, mas não tínhamos um nome”, diz.

Paralelamente à investigação policial, o servidor dos Correios também responderá internamente através de um Processo Administrativo Disciplinar, cujo prazo é de tempo indeterminado, segundo Israel Bispo. “Vamos assegurar todo o direito de defesa e o processo andará obedecendo todos os trâmites”, completa.

por Daniel Rezende

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