O governador Belivaldo Chagas e o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Augusto Pereira, receberão o vice-presidente da Braskem, Roberto Bischoff, para debater a possibilidade da transferência da petroquímica emineradora para Sergipe. A reunião que ocorrerá na tarde desta quarta-feira, 10, no gabinete do Palácio de Despachos, é a primeira depois do convite formal enviado pelo governo de Sergipe. A Braskem atua em Maceió e é apontada como principal causadora de rachaduras ocorridas em três bairros de Maceió, no estado de Alagoas.
As principais vantagens oferecidas pelo governo de Sergipe à Braskem são incentivos fiscais e disponibilidade abundante de matéria-prima. “A Braskem também poderá contar com incentivo do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI) e com um Estado aberto a novos investimos”, diz o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedetec), José Augusto de Carvalho.
Já Sergipe espera contar novas vagas de empregos e o potencial econômico que atualmente o estado de Alagoas recebe. Segundo dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas, a Braskem está entre as 60 empresas vinculadas à Cadeia da Química e do Plástico, que é responsável pela geração de 20 mil empregos diretos e indiretos e por 13% do PIB (Produto Interno Bruto) estadual. Contando com 2.351 profissionais, entre funcionários e terceirizados diretos.
Polêmica
Ao ser questionado sobre o parecer do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), – que concluiu que a principal causa para o surgimento das rachaduras nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro (AL) foi causada pela atividade da Braskem na região para extração de sal-gema, – o secretário José Augusto informou que a área para a extração em Sergipe não seria urbana.
“Tudo isso precisa ser discutido e analisado. Iremos aprender com os erros e não cometer os mesmos. A área de sal-gema é no município da Barra dos Coqueiros e não é uma área urbana. Para sua implementação, todas as medidas e análises serão feitas. O local não será liberado sem condições para tal”, explica.
A indústria continua sendo acusada com a principal causadora de rachaduras em casas de três bairros da capital alagoana, onde mais de 600 famílias foram removidas pela Defesa Civil.Depois de toda polêmica, a petroquímica Braskem apresentou à Agência Nacional de Mineração (ANM) um plano para fechar a mina Salgema em Maceió.
por Raquel Almeida
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