O excesso de palestras

O deputado Francisco Gualberto tinha razão quando, há dias atrás, reclamou na Assembleia Legislativa da retirada do direito dos parlamentares de fazerem um pronunciamento maior do que os míseros 3 minutos do “pequeno expediente”. A questão é que há excesso de palestras programadas para o grande expediente pelos senhores deputados. Seria interessante que o presidente da Casa, deputado Luciano Bispo, conversasse com os senhores deputados para impor algumas restrições a este verdadeiro enxame de palestras que terminam por castrar os direitos dos deputados de fazerem pronunciamentos mais robustos na Casa, o que chega a ser prejudicial ao desempenho dos senhores parlamentares. Ontem, por exemplo, havia apenas cinco deputados no plenário para ouvirem as Srs. Micheline Ferreira Guerreiro e Adriana Batista falarem sobre nutricionismo. Palestras interessantes que ficariam melhor se programadas para algumas das várias Comissões Técnicas da Casa, liberando o grande expediente para os senhores parlamentares. No pequeno expediente, o deputado Rodrigo Valadares resumiu suas críticas ao Prefeito Edvaldo Nogueira pelo empréstimo de 300 milhões de reais como se fosse uma mensagem telegráfica.

Artigos de conveniência

O líder do governo, deputado Zezinho Sobral, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luciano Bispo, uniram-se para apresentação de um projeto de lei ordinária, para estabelecer normas sobre a comercialização de artigos de conveniência e a prestação de serviços de menor complexidade em farmácias e drogarias instaladas no Estado de Sergipe. O projeto segue agora para as comissões técnicas da Casa, para aprovação em plenário na próxima semana.

E ele nem sabia!..

Interessante, mas o Conselheiro do TCE Sr. Clóvis Barbosa de Melo disse que nada sabia sobre a nomeação da ex-deputada Silvia Fontes como Coordenadora de Comunicação do próprio Tribunal, com um salário de R$ 16 mil reais, embora não seja jornalista profissional. Em nota oficial, o TCE admitiu que não há necessidade de formação profissional para assumir tal função. E onde entra o dr. Clóvis Barbosa de Melo nessa história? É que, quando estava para assumir a Presidência do TCE, há poucos anos atrás, ele exigiu do presidente do Tribunal de então que demitisse todos os servidores que estivessem em cargo em comissão. Ele moveu uma guerra santa contra os servidores nesta categoria. Agora, ele declarou que “nem sabia” da admissão da mulher do deputado federal Fábio Henrique nos quadros do TCE. Não sabia? Então, tá…

Concurso para médicos

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Ebserh, estatal vinculada ao Ministério da Educação, publicou no Diário Oficial , dois chamamentos públicos visando a contratação de mais de dois mil profissionais para 40 hospitais universitários federais do País. O primeiro projeto básico é para um concurso nacional que contabiliza 1.363 vagas em 40 unidades em todo o país, incluindo hospitais, complexos hospitalares e a sede da Ebserh. São previstas 448 vagas para médicos de 69 especialidades, 800 vagas para profissionais da área assistencial e 115 administrativos. A realização desse concurso nacional é orientada por três principais fatores: a substituição tanto de pessoal de Regime Jurídico Único que se aposenta e essa era mesmo a ideia por trás da concepção de Ebserh: quanto a substituição do pessoal que tem o chamado vínculo precário que são pessoas vinculadas às fundações universitárias por celetistas em ambos os casos.

Vale quem não está na lista

E o Presidente Jair Bolsonaro continua contrariando as corporações. Para o lugar de Raquel Dodge, na Procuradoria Geral da República, ele indicou o Sr. Augusto Aras, um baiano de 60 que nem estava na lista tríplice de indicados. Houve uma reação muito grande à indicação. ”Se não era para nomear ninguém que estava na lista, para que organizar lista tríplice para o cargo?”. E não é que é verdade?

Lei de abuso de autoridades

A Lei de Abuso de Autoridades sofreu 36 vetos pelo presidente Bolsonaro. Ontem era o dia final para o veto afinal aposto.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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