No coração do bairro Getúlio Vargas, a praça Ranulfo Prata nem de longe parece um local de lazer. Na quadra esportiva no centro da praça, não há traves e nem proteções, como alambrados, que facilitem a prática de esportes. O local também parece não ter visto varrição por um bom tempo: as folhas velhas que caíram de árvores estão exageradamente espalhadas por todos os cantos.
Mas não são só as folhas que dão um aspecto sujo à praça. Lixos dos mais diversos tipos, como plásticos, eletrônicos, carcaças, restos orgânicos e até ferros velhos estão espalhados. Em alguns locais, há sinal de que objetos foram queimados – provavelmente por moradores em situação de rua – que fazem da praça um ponto de repouso. A moradora Maria Rosângela explica que todos os dias eles estão por ali. “Já chegou a ser bem pior. Tinha um coletor aqui na praça e muito mais lixo, hoje vejo a situação bem menos pior”, explica ela, que admite ver profissionais limpando a praça com alguma rotina.
“Talvez o lixo sempre volte aqui pelas mãos dessas pessoas, que trazem coisas para tentar vender no ferro-velho, e quando não conseguem largam aí. Mas sempre tem gente limpando”, complementou Rosângela.
Em alguns trechos da praça, o pavimento também aparece deteriorado. O local fica em frente ao Cemitério Cruz Vermelha.
A Emsurb informou que a Praça Ranulfo Prata está inserida no cronograma de limpeza, mas recorrentemente vem sendo alvo de descarte irregular de lixo. A Emsurb acrescentou que no dia 29 de agosto realizou uma grande limpeza e paisagismo na praça, lembrando que também é dever da comunidade zelar pelos espaços público. A Empresa frisou que os Ecopontos e o Cata-Treco são opções viáveis e gratuitas para descarte de lixo não convencional.
Por Ícaro Novaes
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