O nome dele é Claudiney Rodrigues mas todos o conhecem como Pato Preto.Com este nome e o apelido pelo qual é conhecido foi candidato a deputado federal nas últimas eleições, pelo PMDB. Alcançou quase 350 votos. Agora ele está metido em onze vara porque recebeu um pouco mais de mil e quinhentos reais de verbas públicas federais para gastar nas eleições e não tem como provar que gastou mesmo isso todo. “É que os bodegueiros não me davam nota fiscal. Mas, eu também não pedia. Eu não sabia que precisava prestar contas daquele dinheiro. Ninguém no partido me instruiu para nada de prestação de contas. Agora eu não tenho esse dinheiro todo para devolver”. O que vai acontecer é ele ficar inelegível por nada menos que oito anos. A Procuradora Eunice Dantas é quem vai pedir a punição dele. Qual foi, porém, a estratégia de campanha de Pato Preto? Segundo ele confessou candidamente às autoridades da Justiça Eleitoral ele gastou o dinheiro pagando cerveja e cachaça para os amigos. Pensava conquistar votos pagando bebidas para todos aqueles que se dispusessem a votar nele. A verba., segundo ele, não dava para se eleger vereador quanto mais deputado federal. Foram 45 dias para consumir aquela verba confraternizando com os amigos e a espera de uma boa votação. No 9 andar dessa carruagem de irresponsabilidade, os políticos brasileiros consumiram um bilhão e 700 milhões de dinheiro público. Agora, querem mais, muito mais, para 2020. Coo as eleições são municipais eles estão exigindo 3 bilhões e 700 milhões. Com o País numa situação de miséria, como dar toda essa dinheirama a aprendizes de políticos que querem se eleger de qualquer maneira? Essa é a lei mais espúria que se conhece. Essa história de estar dando dinheiro para fazer campanha é das coisas mais cínicas que se conhece. Deixa cada um se virar, não é mesmo?
A estrela é Vardo da Lotérica
Chega-me às mãos a filmagem de uma sessão da Câmara de Vereadores de Itabaiana, onde na tribuna o vereador Ariovaldo de Oliveira, do PTB, o conhecido Vardo da Lotérica, vocifera contra um médico que fora fazer uma palestra naquela casa legislativa. Ele reclama que o médico teve a tarde toda para falar mas na hora dele discursar, a presidente da sessão concedeu-lhe apenas 7 minutos. “Tem tano lugar para fazer palestra, o CDL, Shopping, mas só vem fazer palestra aqui. Esses que vem de fora dispõem do tempo que quiser, mas nós da casa que fazemos as leis temos só 7 minutos”. A presidenta da sessão ainda pensou em botar ordem na casa: “São 7 minutos e fale logo”. Em matéria de grossura e analfabetismo, ninguém supera esse Vardo da Lotérica. E a todo momento ele repetia que tinha 73 anos de idade. E daí?
Lula em cativeiro
Lido num caminhão pelas BRs da vida: “Amo meu Paraná. Aqui tem Sérgio Moro. Ostras tem de sobra no litoral. Agora criamos lula em cativeiro”
A fala de Guimarães
Na quinta-feira, o deputado Zezinho Guimarães estava ansioso para falar no pequeno expediente, porque o grande expediente seria tomado por uma palestra sobre a dengue. Até que o presidente da sessão deu-lhe a palavra. Ele foi lá e deu seu recado, um pito no presidente do Banco do Estado de Sergipe, Sr. Fernando Mota que esteve na Alese poucos dias antes para defender a venda de ações do próprio Banese. Entende Zezinho que é preciso fazer como no Rio Grande do Sul, onde o governador mandou suspender a venda de ações do Banrisul porque este não é o momento certo de vender ações “na baixa”. Como em Sergipe, o BanRisul preparava-se para vender ações, mas o governador de lá mandou suspender a operação porque não seria este o momento certo, embora o BanRisul seja u m estabelecimento muito mais forte do que o de Sergipe. Agora, aqui, o governador permite que se vá para uma aventura dessas, que certamente vai dar prejuízo. Aliás, Zezinho falou no pequeno expediente e deu trabalho retirá-lo da tribuna, depois de doze minutos.