Equipes do Projeto Viva Peixe-Boi Marinho do estado da Paraíba chegam a Sergipe ainda nesta terça-feira, 8, para, se necessário, fazer a remoção do peixe-boi Astro, animal que vive na costa sergipana e que está sendo monitorado pelas equipes do projeto. O equipamento de monitoramento do animal já acusou presença de óleo, mas em quantidade ainda pequena, mas a intenção é fazer a remoção do animal para um viveiro caso ocorra o aumento da quantidade de óleo.
O coordenador do Projeto Viva Peixe-Boi Marinho, João Carlos Gomes, já está em Sergipe e aguarda a chegada da equipe que está vindo da Paraíba. De acordo com o coordenador, trazer a equipe é uma medida de precaução para a necessidade de uma remoção imediata.
“Nesse momento o Astro está sendo monitorado por um transmissor via satélite e outro transmissor que monitora o campo e já foi verificado uma pequena quantidade de óleo no equipamento o que comprova que o animal já teve interação com áreas que tem a presença de óleo, mesmo que pequena. Por enquanto essa interação não justifica a captura, mas estamos monitorando e se houver a necessidade já estaremos com toda estrutura para a intervenção de captura”, explica.
João conta que equipes do projetos já identificaram um viveiro desativado que apresenta condição temporária para receber Astro caso seja preciso sua remoção. A área fica próximo a área que o animal costuma frequentar em Sergipe.
“Astro hoje pesa em torno de 500 a 600 quilos, então o transporte não seria apropriado para grande deslocamento, quanto mais próximo, melhor. Então encontramos um viveiro que fica entre Coqueiro e Mangue Seco na região de entorno do Pontal. Astro nos últimos meses têm frequentado a região de Mangue Seco, Ilha da Sogra e na região do Mosqueiro, justamente a região do viveiro”, conta.
Astro é o único peixe-boi monitorado em Sergipe porque o estado é considerado sua área de fidelidade. De acordo com João, já foram registradas a presença de outros peixes-bois nas imediações do Rio São Francisco, mas apenas Astro permanece. “É importante lembrar que o litoral sergipano era uma área de ocorrência histórica da espécie que existia e desapareceu. Astro é o único que permanece aqui, que tem Sergipe como área de fidelidade”, conclui o coordenador.
Por Karla Pinheiro
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