Instituído pelo Governo Federal e celebrado, anualmente, no terceiro sábado de outubro, o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita é um mecanismo para chamar a atenção da sociedade sobre a existência e os perigos da doença. Nesse sentido, a Prefeitura de Aracaju tem promovido e participado de diversas atividades durante todo o ano, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
“A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum, que tem tratamento e cura. Na maioria das vezes ela é assintomática, que não apresenta ou não constitui sintoma. A pessoa não sente nada, não procura atendimento e passa adiante a bactéria nas relações sexuais sem camisinha”, alerta a técnica do Programa Municipal de IST/Aids e Hepatites Virais Tatiane Melo.
Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas). A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos. A doença pode ficar estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte.
A Sifílis Congênita é resultante da transmissão da mãe para filho (transmissão vertical). Neste caso, o bebê pode desenvolver alterações no esqueleto e nos dentes, aumento do fígado e do baço, feridas na pele, anemia, icterícia, rinite, feridas na boca e aumento dos linfonodos.
Muitos bebês nascem mortos ou morrem ainda na infância, devido à hemorragia pulmonar. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença.
“A sífilis na gestação pode ocasionar o trabalho de parto prematuro, o aborto precoce ou tardio. Já a sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal”, acrescenta Tatiane Melo.
Prevenção da Sífilis
O uso correto e consistente da camisinha nas relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenção contra a sífilis. Mulheres devem fazer exame para verificar se são portadoras da doença antes de engravidar.
Se a mulher estiver grávidas e infectada, deve fazer o tratamento adequado para não infectar ao feto. O parceiro da gestante também deve fazer os exames no pré-natal e o tratamento correto. É importante também usar camisinha nas relações sexuais durante a gravidez.
“Depois desse estágio, a pessoa pode apresentar feridas na palma da mão e planta do pé; essa é a sífilis secundária. Se não houver tratamento, esses sinais também podem desaparecer, mas, novamente, depois de determinado período, podem ocorrer problemas cardíacos ou neurológicos, ocasionando até mesmo na morte de quem possui a doença”, alerta a técnica do Programa Municipal de IST/Aids e Hepatites Virais.
Fonte: PMA
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