“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.
O governo do Estado enviou à Assembleia Legislativa de Sergipe uma projeto de orçamento para 2020 que estima uma despesa de R$ 10 bilhões. O projeto já foi aprovado em 1ª e 2ª discussão e deve ser aprovado em 3ª discussão e redação final na última sessão antes do recesso parlamentar.
Isso evidencia que o governo do Estado não trata do orçamento com a devida responsabilidade fiscal, pois a falida economia de Sergipe não tem de onde retirar dinheiro para tapar o rombo que os glutões da máquina estatal em todos os poderes e da “casa de tolerância” causam aos cofres da carcomida previdência estadual.
Sergipe Del Rey é realmente outro país com saída para o Atlântico! Até a cor da água do mar é diferente!
Enfim, Sergipe precisa de intervenção federal já, para desvendar a farsa que tem no orçamento de 2020 uma armadilha contra os cidadãos de bem….
Estilo Belivaldo em ditar as regras Adriano Bandeira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), destacou a esse colunista opinião sobre a ausência de diálogo do governador Belivaldo Chagas sobre a Reforma da Previdência que será encaminhada para a Assembleia Legislativa e o impacto financeiro disso na vida dos servidores públicos de Sergipe. “Não conheço a Reforma da Previdência que será encaminhada pelo governador Belivaldo Chagas, mas uma coisa eu garanto: será mais do mesmo. Já posso adiantar aos servidores públicos estaduais que a filosofia da Reforma de Belivaldo será retirar direitos conquistados desde a redemocratização, aumentar a alíquota ou a base de cálculo para pagar menos e demorar mais para cumprir suas obrigações com os servidores. É o Governo tentando arrecadar mais e mais rápido, empobrecendo a economia e o servidor público de Sergipe”.
Estilo Belivaldo em ditar as regras II Adriano Bandeira continua: “No plano concreto, será imprescindível uma reação imediata como ocorre com os professores, visto que independente da importância do tema, o estilo Belivaldo é encaminhar para Assembleia Legislativa projetos (pacotes de maldades) sem qualquer diálogo com as categorias, de ‘cima para baixo’, para aprovação rápida na ‘Casa do Povo’. Esse é o estilo Belivaldo Chagas de administrar. Precisamos mais de um governador do que de um feitor. Os policiais civis recebem seus salários por meio de subsídio e amargam uma perda salarial de 56,97%, ou seja, desde a última concessão da reposição inflacionária o salário destes servidores já está menor que o concedido pelo saudoso Marcelo Déda em 2008. A redução do poder de compra dos policiais que já está menor pela falta da recomposição, afetando não apenas a autoestima destes profissionais com salários retardados, agora ficará muito pior, podendo caracterizar inclusive confisco com essa Reforma que se aproxima, pois virá mais taxação em cima do que já está reduzido”.
Estilo Belivaldo em ditar as regras III O presidente do Sinpol/SE encerra: “Isso gera duas conclusões: a primeira é de que o poder de compra que está reduzido, agora ficará menor ainda, podendo em uma avaliação mais aprofundada dar a ideia de que está havendo um confisco, que é absolutamente inconstitucional. A segunda é que o impacto para a economia sergipana será gravoso, porque essa massa de servidores que já estava amargando os atrasos de salários, subsídios defasados, décimo terceiros parcelados, agora ficará com salários ainda menores. Lamento passar um ano assistindo um Governo que estrategicamente aplica a política da terra arrasada para justificar o arrocho salarial, a morte do empresariado sergipano e as dificuldades de alcançar políticas eficientes de Segurança Pública que protejam de fato os interesses do cidadão sergipano. Acredito que somos todos vítimas do maior estelionato eleitoral já visto na história de Sergipe”.
Problemas técnicos Por problemas técnicos o blog de hoje só tem o artigo principal e três notas. Amanhã, 03, retorna normalmente.
Frase do Dia
“O Sergipe de hoje, apático e com um governo perdido, jamais pode ser comparado com a altivez do governo Déda, principalmente aos anos de 2007, 2008 e 2009, no primeiro mandato. Déda, vivo, romperia com as “amarras” deste governo medíocre”. Cláudio Nunes, homenagem ao prof. Déda, 6 anos hoje, 02, que partiu para outra dimensão.