Acusado de matar comerciante na Prainha comemora por estar vivo

O comerciante Fábio Sabino Silva dos Santos, 34, conhecido como ‘Magro’, acusado pelo assassinato da comerciante Ana Neire Souza, 52, ocorrido em dezembro passado na Prainha em Nossa Senhora do Socorro, postou um vídeo, às vésperas da prisão, comemorando a virada do ano novo, vibrando de alegria por ter chegado vivo, em 2020. No vídeo que circulou em redes sociais e grupos de WhatsApp e já chegou aos olhos da equipe do Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa, que investiga do caso, ‘Magro’ pula, grita e, eufórico, desabafa: “quem tá comemorando sou eu, meu fio [sic] êhhhh. Consegui chegar em 2020”, destaca ele, no vídeo.

E deixa claro o sentimento de alegria. “É muita felicidade, não tô no Rio de Janeiro, mas tô vendo pela televisão”, complementa, fazendo referência à transmissão ao vivo da queima de fogos de artifício feita por uma rede de TV na Praia de Copacabana, na capital carioca.

No entanto, depois das comemorações que fez durante a virada do ano novo, o acusado acabou surpreendido com o mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário e foi preso pela equipe do DHPP na quinta-feira, 2, em Nossa Senhora do Socorro, conforme já publicado pelo Portal Infonet.

Inquérito em andamento

Na manhã desta sexta-feira, 3, o delegado André Gouveia, do DHPP, concedeu entrevistas para explicar a prisão e as fases do inquérito policial, que está em fase de conclusão. Conforme o delegado, o acusado se apresentou espontaneamente no dia 23 de dezembro, mas foi liberado após prestar esclarecimentos sobre o assassinato da comerciante. Na época, ele foi colocado em liberdade porque já havia passado a situação de flagrante e não havia mandado judicial que justificasse a prisão.

O mandado de prisão, cumprido na quinta-feira, foi expedido pelo Poder Judiciário por solicitação da autoridade policial envolvida na investigação. Na ótica do delegado André Gouveia, não resta dúvida quanto à autoria e a participação do acusado no crime.

O delegado confirma os constantes desentendimentos ocorridos entre os vizinhos, com o registro de boletim de ocorrência feito pela comerciante, que se declarava vítima de ameaças feitas por Magro. O acusado chegou a responder processo judicial por ameaça. Denunciado pelo Ministério Público Estadual, o juiz julgou improcedente a acusação, em sentença divulgada no início do mês de dezembro, 14 dias antes do assassinato e, naquela época, o acusado foi inocentado por falta de provas comprobatórias.

Neste novo momento, ‘Magro’ responde a inquérito policial por homicídio e ainda não foi formalizado processo judicial, uma vez que o inquérito policial ainda não foi concluído. O delegado destaca que o acusado se declara inocente e que teria agido em legítima defesa. “Fábio diz que tinha razão nas brigas, mas o fato é que ele cometeu um crime bárbaro, está preso e vai responder pelo ato que praticou”, ressaltou o delegado, na manhã desta sexta-feira, 3.

por Cassia Santana

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