Fixado no Centro de Zoonose, Castramóvel visa ampliar atendimentos

A medida faz parte de uma política pública para evitar o aumento de animais em situação de rua (Foto: arquivo/ PMA)

A partir deste ano, o Castramóvel terá suas atividades concentradas no Centro de Controle de Zoonose (CCZ), localizado no bairro Capucho, zona oeste da capital. Com este endereço fixo, a equipe do Castramóvel estima castrar mais 500 animais ao longo de 2020. A medida faz parte de uma política pública para evitar o aumento de animais em situação de rua.

Segundo a coordenadora do Castramóvel, Cintia Freire, a ida do Castramóvel para o Centro de Zoonose oferece um ampliação dos serviços porque antes as atividades eram realizadas em determinados bairros da capital. Com a concentração do Castramóvel no Centro de Zoonoses, o atendimento será ampliado para todos os bairros de Aracaju. “Antes, a gente tinha o projeto de atender a bairros específicos de Aracaju de acordo com os danos das últimas campanhas de vacinação de animais. Agora estamos com o objetivo de atender todos os bairros da capital. Aqui conseguiremos atender a todos de maneira indiscriminada”, afirma.

Cintia Freire explica as atividades do Castramóvel após a ampliação dos serviços (Foto: Portal Infonet)

Cintia destaca que nos últimos dois anos, mais de 700 animais foram castrados. “Com essa fase do Castramóvel aqui no Centro de Zoonoses, creio que possamos atingir essa marca em apenas um ano”, avalia.

Cintia detalha que as atividades de castração visam atenuar o grande número de animais que vivem em situação de rua. “O Centro de Zoonoses tem como objetivo, a partir da castração, fazer o controle populacional e diminuir a quantidade de animais que possam vir a ser abandonados”, destaca.

Requisitos para castração

Os animais devem ser cães e gatos machos, com idade entre 5 meses e 8 anos de idade. Os tutores devem ter renda de até 1,5 salário mínimo; cada família poderá cadastrar até cinco animais e os animais comunitários, que vivem em locais públicos, poderão ser esterilizados, desde que alguém se responsabilize e tenha um lar temporário para a recuperação pós-cirúrgica. “Atualmente nós trabalhamos apenas com animais que tenham donos porque precisamos que esses animais tenham uma assistência pós-cirúrgica”, salienta.

por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

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