Mesmo diante do aumento no número de casos do COVID-19 no país e dos casos confirmados no Estado, muitos sergipanos não estão levando a sério as recomendações do Ministério da Saúde e dos órgãos de controle. Na capital, pessoas se aglomeram em filas sem nenhuma medida de proteção.
Na manhã desta sexta-feira, 20, por volta das 10h, muitas pessoas, princialmente idosos – um dos grupos de risco ao contágio e aos efeitos mais graves do coronavírus – se aglomeravam numa fila formada na parte externa do Restaurante Popular Padre Pedro sem adotar nenhuma das medidas de segurança preconizadas pelos órgãos de saúde.
Desde ontem, quinta-feira, 19, a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS) em vez de servir as refeições no buffet estão entregando os almoços e jantares em quentinhas. A medida foi adotada para evitar transmissão comunitária do COVID-19, diminuir o tempo de permanência no local e aglomeração, porém, as pessoas continuam aglomeradas, na fila, aguardando a abertura do restaurante e distribuição das refeições.
No Centro da cidade muitas pessoas também formaram uma fila em frente a uma agência bancária. A Federação dos Bancos (Febraban) informa que os estabelecimentos bancários devem manter as agências abertas, priorizando o atendimento aos públicos mais vulneráveis, como o de aposentados e pensionistas, porém, o Banco Central autorizou os bancos, pontualmente e por períodos limitados de tempo, alterar horários de atendimento ou suspender serviços em agências selecionadas, mas sem deixar de prestar os serviços bancários a população.
Alguns bancos atuantes no estado já anunciaram medidas de segurança, dentre elas redução da quantidade de pessoas dentro das agências. A Febraban orienta aos seus clientes e usuários do setor bancário que evitem deslocar-se para as agências bancárias e deem preferência a usar produtos e serviços dos bancos por meio dos canais remotos disponíveis para a população.
Padre Pedro
A coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional da SEIAS, Tatiana Canuto, explica que além das quentinhas, o restaurante antecipou o horário de almoço para às 10h e do jantar para às 16h no intuito de evitar aglomeração e reduzir o tempo de permanência dentro do local.
“Nosso público é formando principalmente por pessoas em vulnerabilidade social e para não interromper o fornecimento da alimentação adotamos as quentinhas. Dentro do restaurante colocamos álcool em gel, tem água e sabão e uma pessoa orientando a todos a higienizarem as mãos. Colocamos fitas para aumentar a distâncias entre as pessoas e estamos passando vídeos educativos, em volume alto, falando do coronavírus e das medidas de prevenção. Trabalho educativo não é fácil, mas estamos conversando e orientando os usuários do serviço”, garante.
A reportagem do Portal Infonet entrou em contato com o Banco do Brasil, mas até a publicação da matéria não recebemos as informações solicitadas. O Portal Infonet permanece à disposição através do e-mail jornalismo@infonet.com.br ou através do telefone (79) 2106-8000.
Por Karla Pinheiro
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