Os dias em casa têm permitido as pessoas aumentar o convivência familiar, organizar coisas na casa, trabalhar em home office, estudar, mas é preciso também aproveitar esse tempo para se distrair. Uma boa leitura, ouvir música, assistir um bom filme são opções para fazer em casa nesses dias de quarentena. E por falar em filmes, o Portal Infonet conversou com o jornalista e cinéfilo Ivan Valença que sugeriu alguns títulos para esses dias de isolamento social.
Com o fim das locadoras de filmes e com o fechamento provisório dos cinemas, as opções são os canais fechados e provedores de filmes e séries, que estão recheados de títulos à disposição dos seus assinantes. Alguns canais pagos liberaram a assinatura gratuita durante esse período de pandemia para dar a população uma opção de distração.
Ivan sugere alguns títulos para a população, e recomenda a quem já assistiu, rever os filmes sugeridos ou mesmo os filmes que mais tenha gostado. “Com o famigerado corona-vírus que passeia por todos os recantos do mundo civilizado, o que você vai ficar fazendo em casa? Olhar para as paredes, tão somente e apreciar uma natureza morta sem raça, sem alegria? Não é melhor você se nutriz de alguns títulos de filmes para poder não só passar o tempo, mas guardar imagens de verdadeiras obras-primas do cinema?”, sugere.
O cinéfilo recomenda ainda que as pessoas optem pelos filmes legendados, já que muitas vezes a dublagem, principalmente nos canais abertos, destoam um pouco das fala original dos personagens. Para quem gosta de séries, a dica de Ivan é escolher os títulos que despertem mais interesse. “ Escolha os títulos que mais lhe soar bem, dessa forma você estará em boas companhias. A programação atual de uma provedora mais conhecida, por exemplo, comporta mais de 250 títulos e as séries estão presentes em pelo menos cem. Há opções de folga para a escolha do que você vai ver”, garante.
Confira algumas sugestões de filmes e a resenha que Ivan Valença fez de cada um:
FIM DE CASO – Para a revista Time, dos Estados Unidos, um dos melhores filmes do ano de 1999. É dirigido pelo inglês Neil Jordan (autor de “Traidos Pelo Desejo”). Julianne Moore interpreta a esposa fiel de Stephen Rea. Fiel, mas nem tanto, tanto que o troca pelo calor de Ralph Fiennes, a quem, um belo dia, também o deixa, desparecendo da vida dos dois. Um filme sensível de um autor que foi dos melhores do cinema inglês.
O PIANO – Outra formidável história de amor, esta dirigida por Jane Campion. Holly Hunter, terrivelmente apegada à filha (Anna Paquin) é casada com Sam Neill, mas sofre com o fato de ser muda. Dedica uma inquestionável atração ao seu instrumento musical, um piano, ao qual segue quando se muda para a Nova Zelândia. Um filme sensível a cada fotograma.
CASABLANCA – Um verdadeiro clássico, que desde 1943 roda o mundo, conquistando cada vez mais admiradores. Humphrey Bogart é o dono do ricks Café que se apaixona por Ilse, papel de Ingrid Bergman então no auge da beleza. Não vai ser fácil encontrar esse clássico por aí. Mas se o encontrar, já sabe: é obra imortal dirigida por Michael Curtiz.
INFERNO Nº 16 – Um clássico de 1952, que deu o Oscar de melhor ator a William Holden. Ele faz o papel de um cínico prisioneiro que vê sem nervosismo os planos de fuga de seus colegas presidiários. Entre estes, o velho diretor Otto Preminger, aquiatuanado somente coimo ator. O diretor é Billy Wilder. O filme é imperdível.
ONDA NOVA – Um filme brasileiro com Tânia Alves, Regina Casé, Caetano Veloso, Renato Casagrande, Carla Camuratti e dirigido por Icaro Martins e José Antônio Garcia. Um clássico dos anos 80, sobre um time de futebol feminino.
Por Karla Pinheiro
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