“… Vida de gado, povo marcado,povo feliz?”

De maneira muito sincera, “ninguém merece”. Olhei para a direita e lá estava ele; olhei para a esquerda e lá estava ele, de modo que , não suportando mais a presença, acordei e tomei um susto, pois não consegui me livrar de Renan Calheiros. Pedi a Dona Vera meu Desjejum, dispensei as gelatinas, vitaminas, proteínas e todos os aparatos que ela me serve para levar o dia , mas Renan ali, na minha cabeça, pesando como boléia de caminhão, daquele que consegue atropelar ,esmagadoramente, bêbado ,alcoolizado, por  Caninha 171.

É assim que todos nós, brasileiros, povo-massa, encontramo-nos com mais um fato estarrecedor da política brasileira. Muitos dizem “que nada, a  MônicaVeloso é mais uma p……, querendo se aproveitar”,e o que seria de nós sem essas que, indignadas, soltam o verbo e acendem o pavio destes homens-bombas que explodem a paciência e o restante de dignidade do povo brasileiro? Ademais, não podemos dizer que  estamos acostumados, que a culpa , agora , é de Lula, como se fosse o anti-Cristo, no-lo é, visto que as pessoas também possuem o direito de pressionar, em número, de irem às ruas com faixas, gritos, ordens e progressos. Ordens e progressos: isto me lembra os tempos de infância que os anos não trazem mais,….. vamos parar por aqui para não acabar aderindo aos plágios e as locupletações tão comuns no Congresso, ignorando parte das necessidades do povo, que segundo os Titãs “bebida e água, comida é pasto, você tem fome de quê?, você tem sede de quê?”, questionamento poético de uma época na qual os cidadãos cantavam as mágoas e indignações de maneira consciente, sem entrar nesta maré do bar do zé “deixa a vida me levar, vida leva eu”, sem vírgulas e construções adequadas com os pronomes, pois é assim que se encontra o próprio contexto social: as pessoas sem os pingos nos is na mesma intensidade dos descréditos que passam a caracterizá-las.

Indigno este comportamento que nos sufoca. Imaginar que os poderes falam em transparência, em ética, mas não as cumprem. Indigno o é, termos de acordar no dia posterior a toda esta safadeza, a qual, também entristece o povo sergipano, sem comentários, seria doloroso demais, e saber que ninguém, ninguém no mais profundo conceito dos pronomes indefinidos, defendeu o Renan Boléia de Caminhão em Alagoas, mas aqui conseguiu construir um pára-brisa que esmaga  as pessoas como insetos agonizantes que voam sem saber qual direção tomar.   Em Alagoas, ainda respira frágil, mas poderosa, a Heloísa Helena, com  o PSOL, sem méritos e siglas economicamente poderosas, a fazer pedidos de cassação contra estes usurpadores, que se “atentaculam” do poder para aprender a roubar oxigênio de idoso, bala de criancinha em nome de uma moral inexistente.

Não sei como viabiliza a realidade, a outra parte da nação. Em contrapartida, nós, da educação, deparamo-nos com tantas atrocidades, reais, de alunos que quereriam, na conjugação pérfida do verbo no futuro do passado, uma vida melhor. Poder pagar uma faculdade, posto que, na ausência do pai, a grana que ganhara trabalhando em lugares com o sistema escravocrata, servia, esquecendo-se de ser  adolescente e gastar com sorvetes e mac’s, para ajudar nas despesas do lar…..tudo isto conseqüência de um país, que por conta das péssimas divisões de renda, faz com que as pessoas lutem pelo ato, só, somente, da sobrevivência: Acordar, comer, pagar…..e repetir o ato todos os dias, de todos os anos da plena vida, sem poder vislumbrar algo concreto, pois todos os ângulos da mesma são permeados por cifrões e realidades desiguais, sempre. Ainda assim, os brasileiros, os alunos, continuam a lutar, a terem aula de domingo a domingo, de anotar, de se anotar, como se vissem nas entrelinhas da própria vida, buscando qual a melhor margem para se sentirem seguros. Esses, por ora, podem fazê-lo, e os que não? Ficam, assim, secretos na vida, como os votos do Congresso, sem que as pessoas enxerguem, mas nem por isso, como o fez Aloísio Mercadante, de mercadoria, de troca,de escambo, absteve-se para não parecer injusto, não sabendo que o dever dos Congressista é perguntar ao povo o que ele deseja, se a ação praticada pelo terceiro “homem”da República não agride ao mesmo. Mas, em uma tênue posição de sanguessuga, fica no cantinho “abstive-me para…”, para não ter coragem de fazer o que seria correto, para não afastar o vendedor de bois do  posto de duvidosas ações. Ironicamente, fui averiguar se havia algum termo compatível a Calheiros, achei : calhar – posicionar-se, encaixar-se; mais o sufixo eiro, transposto para a língua ioruba (eiru), que significa “rabo de boi” – grosseiramente, encaixar no rabo de+o do boi”, para lá é que gostaríamos de mandá-lo Renam, mesmo que não seja neste primeiro momento. Que o povo o diga: “até a segunda etapa, Renan Calhorda. E ,portanto, como um dispensável excremento, pu-lo para fora nas primeiras horas da manhã, cantando: “se um elefante incomoda muita gente, um rabo de boi incomoda, incomoda, incomoda muito mais….” Aff! que alívio! Até a próxima.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.

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