Casos de dengue e zika registram queda, mas chikungunya cresce em SE

Secretaria de Estado da Saúde divulgou Boletim Epidemiológico da dengue, chikungunya e zika (Foto: Pixabay)

Nesta terça-feira (21), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), divulgou através de boletim, o cenário epidemiológico das arboviroses causadas pelo Aedes aegypti no estado. O documento mostra que, de 29 de dezembro de 2019 a 04 de julho de 2020, foram notificados 1.728 casos suspeitos de dengue, 357 confirmados, 914 descartados e 457 casos continuam em investigação.

De acordo com os resultados apresentados no boletim, o número de casos confirmados de dengue diminuiu quando comparado com o mesmo período do ano passado, em 2019 foram 1.963. No caso da Chikungunya, o total de casos confirmados chegou a 20 no ano passado e em 2020 foram confirmados 280. Já no agravo zika, a diferença é pouca comparando o mesmo período, foram quatro casos confirmados em 2019 e cinco em 2020. Não houve confirmação de óbito em nenhum dos agravos.

A gerente de Endemias da SES, Sidney Sá, reforça que a população deve ficar em alerta e adotar todos os cuidados necessários. “Ficamos na espera de qual dessas arboviroses vão se destacar ano a ano. Em 2019, a dengue foi o destaque, esse ano chikungunya  apresentou, em alguns municípios, um crescimento significativo, não é algo que assuste em termos de números, mas  estamos em alerta, é uma doença que deixa sequelas, embora a taxa de letalidade seja mais baixa, e as vezes deixa o cidadão impossibilitado de trabalhar por vários meses. Os cuidados são os mesmo, o vetor é o mesmo: Aedes aegypti. É importante que a população fique atenta e adote os cuidados devidos”, disse.

O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, explica que o aumento nos casos chikungunya não é um surto, mas que é necessário todos os cuidados. “É importante entender que o último  surto que tivemos de chikungunya foi em 2016, então é esperado que a população esteja mais suscetível a cada ano que se afasta do ano epidêmico. Já temos pessoas que são suscetíveis agora, por isso que deve-se somar cuidados, há o risco dessas pessoas que não tiveram a doença anteriormente, contraírem agora. O boletim é sobre um aumento de casos em relação ao ano passado,   não se trata de um surto, são números sobre controle, mas os municípios e a população devem estar em alerta para evitar maior disseminação”, destaca o médico.

Os municípios com maior incidência de casos de dengue são: Aracaju (79), Nossa Senhora do Socorro (51), Lagarto (44), Estância (34), Simão Dias (24), Carira (19), Tobias Barreto (17), São Cristóvão (11), Japaratuba (10), Pinhão (7), Cristinápolis (7), Barras dos Coqueiros (6), Monte Alegre de Sergipe (5), Laranjeiras (4), Santa Luzia do Itanhy (4), Itabaiana (3), Salgado (3), Itabaianinha (2), Feira Nova (2), Japoatã (2), Malhador (2), Muribeca (2), Nossa Senhora das Dores (2), Pirambu (2), Umbaúba (2), Arauá (1), Carmópolis (1), Cumbe (1), Graccho Cardoso (1), Indiaroba (1), Itaporanga D’Ajuda (1), Neópolis (1), Nossa Senhora Aparecida (1), Nossa Senhora da Glória (1), Poço Redondo (1), Poço Verde (1), São Francisco (1) e Siriri (1).

Os casos de chikungunya confirmados estão em: Estância (100),  Aracaju (71), Simão Dias (49), Nossa Senhora do Socorro (12), São Cristóvão (11), Barras dos Coqueiros (8), Lagarto (8), Malhador (6), Salgado (5), Cristinápolis (3), Campo do Brito (2), Boquim(1), Carira (1), Itabaiana (1), Japaratuba(1), Muribeca(1) e Neópolis(1).

Fonte: SES

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