Sergipe é o estado que registrou o maior índice de retração de empregos formais no último mês de julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Durante o mês em questão, foram identificadas pela ferramenta de pesquisa 4.215 admissões e 5.019 demissões no estado, um saldo negativo de 804 postos de trabalho que deixaram de ser ocupados (-0,30%). Além de Sergipe, apenas Amapá e Rio de Janeiro destoaram do cenário nacional, que neste levantamento obteve saldo positivo de 131 mil novos empregos.
Os resultados ainda são reflexo da pandemia provocada pela Covid-19, que tem impactado diretamente a economia, com projeção de retração acentuada do Produto Interno Bruto (PIB) em efeito cascata para todas as cadeias de consumo. A retomada comercial na maioria dos estados brasileiros é uma tentativa de colocar a economia novamente nos eixos, mas o cenário ainda é de muita indefinição.
A situação do estado de Sergipe se agrava quando considerados os resultados acumulados desde o início do ano. Conforme o Caged, o estado registrou 34.358 mil admissões e 49.598 demissões nos sete primeiros meses do ano, registrando um saldo negativo de 15.240 empregos (-5,35%). Os únicos estados que obtiveram resultados piores foram Alagoas (-7,78%) e Rio de Janeiro (-5,53%). O saldo médio do País no ano também é negativo, com -2,82%, equivalente a menos 1,1 milhão de empregos em todo território nacional.
Sergipe acentuou sua retomada comercial neste mês de agosto, após ver os números respectivos a evolução da Covid-19 se estabilizarem. A expectativa é que de agora em diante o estado comece a experimentar melhores números econômicas, desde a arrecadação até a oferta de novos postos de trabalho.
Por Ícaro Novaes
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