Pensar, discutir e projetar a música aracajuana. São com essas premissas que a I Feira da Música surge na capital sergipana com a proposta de reunir profissionais, artistas, empresários e entusiastas do cenário musical. O evento é um dos grandes projetos pensados pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), para fomentar a produção musical aracajuana diante dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus.
A Feira da Música de Aracaju acontecerá a partir do dia 1º de março seguindo até 11 de abril. A primeira parte da programação contemplará uma gama de oficinas, workshops e cursos, de maneira presencial e online, com o propósito de capacitar os profissionais e promover discussões sobre o atual cenário musical, as tendências, inovação e soluções para o setor cultural.
O segundo momento da Feira será voltado para a difusão do conhecimento e trabalho artístico. Nessa fase, os eventos têm como norte uma perspectiva de conexão e motivação com toda a classe envolvida no ramo artístico, criando oportunidades de negócios e projeção da carreira dos músicos aracajuanos.
Executada com recursos oriundos da Lei Emergencial da Cultura Aldir Blanc, a Feira da Música reunirá 26 shows musicais, lançamentos de mais de 100 obras artísticas, entre álbuns, singles e videoclipes da produção local, mais de 200 horas de formação profissional e partilha de experiências, além da realização de cinco festivais e duas feiras de negócios, configurando uma programação que envolve zonas de conhecimento e difusão. Todos os produtos foram contemplados pelo edital Janela para as Artes.
Para o presidente da Funcaju, Luciano Correia, o evento vai endossar o calendário cultural da cidade e atender anseios antigos da classe musical. “A Feira da Música é mais um lote de entregas da lei Aldir Blanc que se transformam em políticas culturais em Aracaju. No caso, além das finalidades lúdicas, de entretenimento e fruição de nossa produção musical, insere os artistas e grupos dessa cadeia nas lógicas da economia criativa, com vistas à divulgação, ocupação e abertura de novos mercados”, pontua.
Pensada e estrategicamente elaborada para representar a essência musical aracajuana, a Feira aproveitará espaços públicos e simbólicos da capital para promover as discussões e eventos. O Centro Cultural de Aracaju, a Praça General Valadão, o Parque dos Cajueiros e a Colina do Santo Antônio, por exemplo, serão alguns dos palcos para a imersão da Feira. As plataformas digitais também serão meios de discussão e difusão dos produtos culturais produzidos pelos contemplados pela Lei Aldir Blanc, assim como fontes de interação do público.
Inscrições
Para a primeira parte da Feira da Música, preenchida por oficinas, cursos, palestras e workshops, as inscrições para o público abrem nesta segunda-feira, 15, às 8h, e seguem até o dia 25 de fevereiro, até às 23h59. As vagas são limitadas, por curso, e seguem critérios de seleção. Os instrutores farão seleção dos inscritos, conforme experiência e perfil para a vaga e conteúdo. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas exclusivamente pelo site www.sympla.com.br.
Lei Aldir Blanc
Fazendo uso transparente, democrático e inclusivo dos recursos da Lei Aldir Blanc, a Prefeitura de Aracaju, através da Funcaju, desde o final de 2020, tem promovido uma cadeia de eventos culturais e artísticos – resgatando a produção dos artistas aracajuanos prejudicados pela pandemia da covid-19 e estimulando, em efeito cascata, outros segmentos econômicos e sociais. Até o momento Aracaju, já pode contemplar os projetos ‘Hoje tem Forró’, Festival Itinerante de Barzinhos, Sua Sala é o Cinema, Festival Colora, Sessão Itinerante do Curta-SE, e contará ainda, além da Feira da Música, com o Festival de Artes Cênicas e Feira Literária.
Fonte: Funcaju
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