A julgar pela rebeldia esboçada pelo Presidente Artur Lira e pelo agir flegmático do também Presidente Rodrigo Pacheco, o Congresso renova, mais uma vez, velha enfermidade golpista da nossa República.
Dizem, que tudo vem de um decantado “presidencialismo “congressual”, esta pajelança à revelia do povo, rotineiramente derrubando Presidentes da nossa infeliz República.
Digo infeliz, porque já experimentamos de tudo, por via das urnas, o Congresso sempre a gerar sucessivas crises a ponto de, mais das vezes, ocorrerem interrupções traumáticas, em “revoluções” de muitos gritos e nenhum sangue, governos sendo derrubados para tudo restar igual como fadiga em cinzas de quarta-feira.
Se falarmos da República Velha, aquela que os Historiadores tão denigrem, acabou com Getúlio Vargas, o Gêgê, apeando, como muitos viram, os seus jumentos relinchantes, no velho obelisco da Avenida do Carnaval.
Se falarmos da redemocratização pós Gegê, o próprio Gevê atirou uma bala no peito, porque nada lhe valeria aquela democracia, mesmo ungido pela expressiva vontade popular.
Golpes que se repetiram em cachoeira de jardim, derrubando um Café-Filho e um Carlos-Luz, em pouco brilho e que não deixaram saudade.
Ficando um Ramos Nereu, sob amparo da espada que seria banhada d`ouro para o Marechal Lott.
Sob a mesma espada, Juscelino Kubitscheck teve a eleição reconhecida, governando cinco anos na marra!, vencendo golpes e uma banda de música que lhe açulava as oiças que melhor fez mudando a Capital Federal do Pão de Açúcar para as lonjuras isoladas e perdidas do Planalto Central.
Depois veio Jânio Quadros, por sete meses ou menos, sua renúncia por porre.
Golpes e contra-golpes para não deixar o Vice João Goulart, o Jango, assumir.
Finalmente, como alcaloide salvador, o Congresso, o sempre Congresso golpista e causador de crises, erigiu o parlamentarismo à brasileira, sem eleição, mas com três ministérios de pouca duração, surgindo três nomes fugazes que ninguém lembraria, enquanto embriaguez de má cachaça: Tancredo, Brochado da Rocha e um Hermes, salvo engano.
Veio então um plebiscito, 1ª consulta tola da nação, a população rejeitando o tal Parlamentarismo à brasileira, afinal só tinha a preferência dos desprovidos de apoio popular.
Aconteceu então uma grande agitação, todos, sindicalistas, comunistas, entreguistas tentando garfar o Presidente Jango e seu governo, dito de pelegos, sugadores e morcegos.
Como o povo não vogava nem contribuía, um General, de nome Olímpio Mourão Filho, em prévias de reforma compulsória, rebelou seu batalhão implantando um regime militar que duraria duas décadas, tido e havido como cruel, tempo em que o Brasil cresceu, se desenvolveu, embora se queira dizer sempre assim, que foi um tempo ruim.
E não foi!
Ruim tem sido o que lhe veio depois e está sendo agora, com o Congresso e o Centrão ensaiando novo golpismo, mais uma vez.
Digo, mais uma vez, porque em pleno regime, dito autoritário, o Congresso, sempre mantido livre e aberto, em minoria e nunca por maioria, rebelou-se ensaiando a derrubada dos Generais-Presidentes, não o conseguindo porque estes, tolerantemente, é bom repetí-lo com ênfase, mantiveram pulso forte, retendo a rédia e o comando, mediante alguns freios de arrumação necessários, aí incluídas cassações de parcas lágrimas e excedentes risos, afinal ao espaço surgido, houve rápido preenchimento, a casta política sempre bem sabendo se refestelar em muitos gozos e vantagens.
Porque muita gente enriqueceu, fruiu da calma e da eficiência da parada militar, pondo ordem e o Brasil para trabalhar.
Depois, em excessos de mandos políticos facilitados, o que foi organizado por Castello Branco e mantido a duras penas com Costa e Silva, tomou rumo com Garrastazu Medici e arrumou o prumo com Ernesto Geisel, para se desarrumar com Figueiredo, que saiu pelo fundo do palácio, infeliz por “ter feito desse país uma grande democracia”.
Assim eis o que temos: uma grande democracia em que tudo experimentamos e nada nos agrada; do “Caçador de Marajás” e sua República de Alagoas, derrubado por um “Topete” em República de Pão-de-queijo”, seguido via voto por um Sorbonnard em cheiros de queijo Camembert, brindes de Ucas desvairadas em variado paladar depreciado, por apedeuta e sindical, e até metralhas de guerrilhas foram convocadas para melhor gerir o país, tudo com Constituição novinha e “Cidadã”, porque as outras não eram.
Depois chegaram as pedaladas, que o que foi ninguém o sabe, nem precisa, porque logo viria o Temer, que quiseram também derribar, mas resistiu.
Agora resiste Bolsonaro.
Para os que dele não gostam, Bolsonaro é um “genocida”!
Faz parte do jogo!
Quem é da “dita esquerda”, em nunca catarse por autocrítica e/ou mea-culpa, sempre se pode enaltecer e absolver dos erros e crimes cometidos.
Tal sinistra canhota, em nuance vária, se mimetiza e prolifera, assexuadamente em gozo onanista, por melhor prazer, como fungo único, pior que mofo.
Um mofo que não chega a ser letal como esse povo gostaria de o ser, em discurso viral, agora se aproveitando do COVID.
Esquecem que o vírus, qualquer vírus, tem o seu combate e só o tempo o elimina; com vacina e até alguma mentira: sibilina!
Letal mesmo é o golpismo!
Afora tudo isso, o que se vê em excesso é a má vontade de vária escrita por aqui e país afora, em desejo pestífero de derrubar o Bolsonaro.
O problema, grande dilema, é que tais escritores, maus eleitores, se apoiam no mau gosto do seu fonema escarrado, por destinado a seus parcos convertidos, mas repelido pelo povo em maioria.
Mas, como reclamar de fanatismo, se a estes é lícito não ouvir, do verbo auscultar, o alarido cantado nas ruas: Mito! Mito! Mito!
Vamos em frente, até que a morte e estes seus corifeus e acólitos não nos calem.