“Faça uma lista de grandes amigos O bom amigo quase sempre é aquele ou aquela que sequer faz parte de nossa família, não é nosso parente, não carrega o nosso sobrenome e, muitas vezes, nem é da nossa comunidade. São pessoas que, casualmente, cruzam o nosso caminho e o destino nos faz aproximar, conhecer e amar. São anjos que surgem nas nossas vidas para juntos seguirmos uma caminhada de dedicação, de respeito e, quase sempre, de dependência, pois se transformam em nossos complementos de afeto, de segurança e de harmonia. Que fique bem claro: não estamos afirmando que estas amizades não possam advir, como de fato advêm, de membros da família ou da comunidade. Estes, com maior frequência e probabilidade, é que deveriam representar os verdadeiros amigos, dado à convivência e cumplicidade familiar ou comunitária. Contudo, embora aconteça, percebe-se que a tendência é que busquemos nossas amizades bem longe, fora dos muros comunitários e familiares. Os resultados são incertos, às vezes não prosperam e, outras, são engodos mesmo. Porém, dentro ou fora dos ciclos familiares ou comunitários, quando acertamos e conquistamos uma boa amizade é de fato uma dádiva dos céus, é aí que se confirma a sabedoria popular: “quem tem um amigo tem um tesouro”. Ou como afirmado num provérbio árabe: “pode-se viver sem um irmão, mas não sem um amigo”. Amigo é a melhor coisa que temos. Dizem que: irmão é bom, mas, amigo é melhor que irmão, pelo simples fato de que irmão agente não escolhe. Amigo, porém, podemos decidir e até escolher quem será e de quem seremos amigos. A BOA AMIZADE MULTIPLICA NOSSAS ALEGRIAS E DIVIDE AS NOSSAS TRISTEZAS. O verdadeiro amigo é uma bênção divina, porque nos fortalece nas horas difíceis, nos alegra mais ainda nas horas festivas e nos incentiva ao crescimento e ao progresso. Com o amigo, portanto, dividimos as nossas dificuldades e somamos os nossos sucessos. Quem tem boas amizades raramente se deprime, pois com o amigo sempre divide as frustrações e alivia a carga emocional. E, em sentido contrário, duplica as alegrias, reforça o amor-próprio, o melhor antídoto contra a depressão. Por isto, quem se ama raramente se deprime. Como é bom ter amigos. O verdadeiro amigo nos aceita como somos, sem a vulgaridade da crítica, sem a cobrança e sem a censura. E, apesar de nossos erros e defeitos, fraquezas e frustrações, estão sempre prontos, ao nosso lado, dispostos a nos compreender, perdoar, a nos querer bem e a querer o nosso bem. Não nos olvidemos. Um amigo é um dos nossos melhores patrimônios. Realmente vale mais do que o dinheiro, como afirmado no vulgar axioma: “mais vale amigo na praça, do que dinheiro na caixa”. Preserve os amigos. Se circunstancialmente está afastado, dê notícias e cobre dele também. Não percamos este elã que tanto bem nos faz. Faça como diz letra desta belíssima música do Osvaldo Montenegro, que abre este texto: Faça uma lista de grandes amigos /Quem você mais via há dez anos atrás /Quantos você ainda vê todo dia /Quantos você já não encontra mais… Não esqueça, o que foi dito pelo fiósofo Niccolo Maquiavel: Quando SOMOS bons amigos, também TEMOS bons amigos. Eu quero ser seu amigo. PENSE NISSO. Se interessar ouvir a música inteira, interpretada pelo autor, pressione sobre o link abaixo a tecla Ctrl + clique com o mouse, aguarde carregar, execute o video e se deleite com a bela voz e interpretação de Oswaldo Montenegro.
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais…”
(Trecho da musica “A LISTA” de Oswaldo Montenegro)
Faça uma lista dos sonhos que tinha / Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre /Quantos você conseguiu preservar…
Onde você ainda se reconhece /Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria /Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava / Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava / Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava? / Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo / Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava / Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava /Hoje acredita que amam você.
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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