O maior presente

"O corpo é uma máquina tão perfeita que se bem cuidado dura até a morte".
Filósofo: Mario Sérgio Cortella.

Você já notou que as coisas mais importantes de nossas vidas nos são doadas de graça? Já pensou nisso? Não? Bem, vejamos:

Seria possível você quantificar qual o valor pago pela sua vida? Ela, sem dúvidas, a maior dádiva que você já recebeu, foi dada a você, a mim e a todos nós, inteiramente de graça. Não é fantástico? Nada nos foi cobrado para que viéssemos ao mundo. Ao contrário, normalmente nascemos de um ato de amor entre duas pessoas, nosso pai e nossa mãe. O amor, outra dádiva, que Deus nos deu. Quanto é que pagamos pelo amor? Nada. E, se neste relacionamento amoroso houver algum tipo de interesse, pode ser tudo, menos amor.

Quanto nós pagamos pelos nossos pais? Nada. Quando chegamos a este mundo tudo o que temos não nos custou nada, recebemos um corpo, a máquina mais perfeita e funcional conhecida, uma vida, dois pais e um mundo repleto de possibilidades, tudo de graça, nada é, nem pós e nem pré-pago.

Quem nos deu a vida não esqueceu, sequer, um detalhe, tanto que, para mantê-la saudável e forte, disponibilizou todos os meios necessários.

Vale, assim, afirmar que a partir do nascimento, aquele que já recebeu todos os prêmios necessários para vir ao mundo jamais conseguiria viver se não recebesse, também e, inteiramente  gratuitos: o ar para respirar, o sol para iluminar e aquecer, a chuva para refrigerar e criar, o amor que alimenta a alma, o dia para produzir e a noite para repouso e, tudo isso na justa medida, igual para todos: o calor do sol, a água da chuva, o amor entre as pessoas, o dia com vinte e quatro horas, tudo muito bem delimitado, Ninguém com mais direito do que o outro…

Tudo muito organizado, gratuito e, sobretudo, infalível. As ações naturais acontecem sempre, as máquinas da natureza nunca quebram, já viu a bateria solar descarregada? Os ledes da lua queimados? O ventilador do vento quebrado? A torneira da chuva emperrada? São absolutamente democráticas, não dão mais a um do que a outro, todos os viventes recebem as mesmas quantidades. Ninguém tem mais e nem menos uma hora, um minuto ou um segundo. O dia tem as mesmas 24 horas para todos: para Barack Obama, ou para Pascoal, para o Papa Francisco ou, para o mais humilde dos seres humanos. Somente 24 horas, nem um minuto a mais e nem um minuto a menos. E, ninguém, por mais importante ou mais humilde que seja, paga por isso.

Essas dádivas merecem maior reflexão, deveríamos sempre lembrar e, agradecer a Deus, todos os dias por coisas que acontecem e quase não as percebemos. Somente quando, por alguma razão, isso é suprimido, é que sentimos sua falta e, ai sim, damo-lhes a devida importância. Deveríamos ser mais humildes e nos lembrar disso todas as vezes que inspiramos o meio litro de ar necessário para oxigenar o nosso organismo e agradecer. É bom ficar atento, pois nós inspiramos de 12 a 20 vezes por minuto. Mais um gracioso fenômeno dessa vida maravilhosa. É quase imperceptível, não é mesmo? Mas, obstrua a passagem desse ar, para ver o quanto é angustiante a sua falta e vital a sua presença. Um a dois minutinhos são tempo mais que suficiente para que possamos calcular a sua importância.

O grande problema é que às vezes, exatamente por não percebermos estas dádivas, não entendermos ou por não querermos entender o quanto somos ricos dessas abundâncias não as valorizamos e pagamos muito caro por isso, por exemplo: sabemos que certas ações e atitudes prejudicam muito e que não nos é dado o direito de praticá-las. É proibido, mas, teimamos. Aí temos que pagar caro pelas consequências, pois nisso a natureza também é democrática. Fez bem feito será agraciado como premio. Todavia, se fizer mal feito deverá ser penalizado, também, pela sua equivocada atitude. É a lei universal.

Não esqueça: O corpo é uma máquina tão perfeita que, se bem usada, dura até a morte, Como afirmou o Filósofo.

Preserve a ordem, preserve o mundo, preserve a vida, preserve a família, preserve a natureza.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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