Que Deus nos ampare e Refletindo De Gaulle

Reflexos por De Gaulle.

 

“De le futur brésilien, et de la France, sans avenir, à coup sur”.

 

Lendo na última sexta-feira, na edição de 09/04 da revista semanal Le Figaro, encontrei um artigo, de autoria de Erick Zamour que me chamou atenção e estou a compartilhar com os meus leitores.

O artigo se refere ao Presidente francês, Emmanuel Macron, um tema que não seria de maior interesse para nós, pois estava a discutir a sua pouca importância, em prévias ali também, de renovações presidenciais, com eleições previstas para 2022.

Para Zamour, se o Presidente francês constituíra uma enigmática atração cinco anos atrás, agora, tanto ele como o partido “En marche!”, por ele fundado, representam um mistério dissipado, completamente.

Assim, o Macron Presidente e o seu partido “En Marche!”  (traduza-se: ao trabalho, vamos em frente, ou a caminho!) permanecem um “movimento ligado a um homem só, com estruturas frágeis e soltas, e raízes inexistentes”, tudo porque a sua linha ideológica “representa uma elite desenraizada do solo pátrio, mundializada excessivamente, presa à quimera de uma nação submetida à soberania europeia, nunca tão cara à História e ao passado do velho país.

Nessa insatisfação, percebe-se uma resistência do povo francês, ao se ver reduzido a um Estado partícipe, um a mais somente, de uma quimérica União Europeia.

Algo que é bom por sonho, mas que se esfacela na realidade. E o Brexit que o diga, em semelhança!

A crer assim, o Presidente Francês, coleciona mais indiferença que consistência, enquanto legado.

O assunto seria de pouca importância para mim, se o articulista a título de comparação com uma bolha de sabão, não tivesse se referido a Macron, comparando-o ao Brasil.

E é aí que vale o tema aqui destacado, afinal o articulista Zamour explicitou como da lavra do General Charles De Gaulle mais uma frase depreciativa contra o nosso país.

Diz o jornalista gabola: “Parafraseando ao que se atribui ao General De Gaulle sobre o Brasil: ‘En Marche é um partido para o futuro, e assim permanecerá’’’.

Gabolices à parte, os franceses enxergam-se pouco nos confins territoriais de seu hexágono geográfico, rotineiramente invadido e ocupado por botas de cano pesado.

Brasil país do futuro – edição francesa

Do “Brasil, país do futuro” restou mal lido e referido o livro laudatório do notável austríaco Stefan Zweig, que aqui chegara, fugindo e acossado por Hitler, tentando encontrar refrigério nas nossas terras tórridas de Petrópolis.

O livro fora uma declaração de amor, de contemplação de uma terra que lhe parecera de esperança.

Ledo engano!

Porque seu livro virou portento de louvação do talento de nossos políticos, sempre safados!, e se aproveitando de todos!

Até do alemão-judeu, banido por raça e raiz, de sua pátria anexada, aqui chegando só para ser chacota e piada, motejo de mal traquejo, da nossa sempiterna molecagem.

Uma molequeira, cantada mundo a fora, no tempo de De Gaulle e também agora, com CPIs, CPMIs, “indiagens” outras “mís”, todas “daquís”, por “mise em scene”, porque todos sabem de onde vem!

Só porque são bem aguentadas por nós.

Só por nós!

Quanto a Sweig, este preferiu tomar veneno, junto com a sua querida Lotte, na cama para eles emprestada e para o seu amor somente, deixando-nos em seu sono profundo e derradeiro, o seu livro tornado semente, por nosso sonho permanente.

Mas, só porque somos formidáveis, e o mundo não nos consegue enxergar assim, eis o noticiário de novo exaltando toda a nossa gigantesca miudeza de bolha de sabão ou detergente.

Estaria o General De Gaulle, tão herói quão falastrão, correto em tudo que fez e disse, que não somos um país nada sério somente?

Mas, se o Brasil continuará “une terre d’avenir et le restera”, o que dizer da França que dia após dia se faz menor e,… “sans avenir?”

 

Que Deus nos ampare!

 

Antes vamos brincar um pouco.

Eis uma briga sem fim:

Pelópidas quer votar em Lula para Presidente.

Crisântemo, nome de flor, e sua esposa bem amada, quer votar em Ciro Gomes, o eterno candidato à Presidência, o “Coronel” sem patente, da Cidade de Sobral no Ceará.

O problema é que no leito comum abençoado, esta luta continua, só por pura contradita, em zoeira de bico e unha.

Logo ali no tálamo deles, conubial?

Como assim poderão gerar um filho, um “Crisantinho” ou uma “Pelôzinha”, se preferem erigir uma contubérnia confraria ambidestra, mas de esquerda somente!, contra Bolsonaro, o “mais-que-todos-eles-genocida”!?

Não será uma luta inglória ali?

Na cama onde jamais deveria ser travada?

Nem naquela hora, nem noutro momento qualquer, amainando a sedução dos fluidos, em desperdício de dopaminas, serotoninas, outras aminas e até vitaminas, que chegam e somem, e sem ver se evaporam, desaparecem ou se escafedem?

Não é assim que dizem do orgasmo adiado, enquanto néctar ao léu, esparramado e desperdiçado?

Como recuperar os ferormônios de zangões, em zumbidos e chamegos sumidos?

Trocá-los por motejos de morcegos, em desassossegos convocados, e demônios outros alevantados, por mal-estares raivosos e mal despertos?

Por que usar tais momentos para convocar sestros e estros, tão queixosos quão brochantes, com “xis” de maxixe ou “ch” de chuchu, que nem mesmo com pastilhas azuis é possível alavancar, para fazer um bom encaixe e tudo resolver?

Porque uma briga dessa desanima tudo, impedindo até o conúbio comum de casais como Crisântemo e Pelópidas, a sua fruição, restando pior que comichão retal, ardor ferino hemorroidal, quando todo esforço se esvai, mesmo com banhos d’asseio e d’antanho, com águas termas d’Alibour, em assentos no urinol, na bacia ou na comadre para acalmia, com direito a fortes esfregaços com pedra d’Hume, ou até quem o sabe, e por melhor refresco!, uma lavadura via clister, em hortelã e cominho!

Ou; com açafrão e cansanção! – Outros dirão!

O primeiro para tingir,.. e o segundo para semitonar somente!

Uma sabedoria, tão tedesca, quão teutônica; guturalmente pronunciada, em velha piada: “as aftas ardem, e as hemorroidas: idem!”

Porque o “capitão de pijama” continua-lhes a arder, sobremodo, abrasivamente!

E o povo ainda feliz, gritando: Mito! Mito!

Que tragédia para Pelô e Cricri!

Um verdadeiro urdume, denunciado por vasta prosa da mídia em ardor retal não confessado, mas percebido, nacionalmente!

Ardência no reto sentida, e direto sendo assetada, nos lápis e bics canetas, e sobretudo nos teclados!

E haja brasas e queimores!

Acima e abaixo!

Agora defendendo uma CPI do Covid, em nova pregações contra uma vasta fatia do eleitorado, dito “negacionista e terraplanista”, palavras novas criadas, mas inúteis!, para menosprezar e aviltar o que lhes não é: do agrado!

O problema da urdidura nos fundilhos de muitos como a do heroico casal acima, é a mesma de Embigaberto e Antrógia, Pessidênia e Borgamir, e muitos outros sem fim.

Quem manda a teimosia de vadear uma mesma catraia, uma canoa prestes a afundar, vendo abril mear, e o meio do ano partir, num mesmo imbróglio, sem esperança de mudança, vinte e seis meses seguidos, sem vingar o pensamento deles, e a sua vontade, numa piroga sem bolina nem remo, no cenário atual das discussões políticas nacionais e paroquiais?

Veraz e voracissimamente, eis uma coceira, que nem capuco arrefece…

Afinal; se a canoa não virar com esta CPI sem prumo!

Porque haja bom arrumo de estrumo!

Só para tirar o Mito do rumo?

Por que o não deixar chegar às eleições?

Negar-lhe esse direito, com o objeto postado na frente, no meio ou atrás?

Eis o velho temor em raiva inconfessada!

Ele pode chegar lá: mais uma vez!

E haja comichão, e haja frieira!

Nem bicho-de-porco, nem pé-de-atleta se compara!

E o pior é que nesse contexto de amplas proibições de ir e vir, Pelô e Cris, que se preferem carinhosamente assim, estão batendo palmas para o fechamento indiscriminado do comércio, governantes pregando descrença e semeando miséria, apoiando até a proibição presencial dos cultos nas Igrejas em geral, o que sé se pensava de incréus, como Abirão e Datan, em blasfêmias aos castigos dos céus, lutando contra Moisés, o bem amado do Senhor lá no deserto sem maná!

Hoje, quando campeia no mundo a Peste obscura em novo COVID, atingindo uns e poupando outros, a terra está a engolir crentes e descrentes, todos nós padecentes de impropérios vários, displicentes, mas confiantes em vacinas, longe e afastados de Deus, e até ousando em desafios, os seus castigos imprecar.

E nessa imprecação funesta, os templos onde os homens cultuam a sua fragilidade perante o Deus Criador, são aviltados como simples casas de lenocínio, quiçá de roubo, ou de exploração a ser fechadas, igualados a bailes funks, por perigosas orgias em esbórnias de sodomia e compartilhamento de troca viral.

Assim, eis o sacerdote, o Padre e o Pastor, seja ele quem for, santo, mau crente ou pecador, tornado marginal a ser contido, jungido e amordaçado pelo poder do Estado que a tudo pode demolir sem erigir, ampliando os famintos de tudo.

Uma razão para esquecer as urdiduras dos Pelôs e das Crises!

Nossos tempos são extremamente difíceis, lupinos, onde o poder da prece de nossos pais, de nossos santos comuns e remotos, deuses-lares e familiares: nada valem, no relativismo das ideias, que tudo anula, apagando lápides e memórias!

E nessa infértil menorreia por involução, não está o Estado dizendo, enquanto preceito legal, que o meu Deus tem que ser igual ao deus do outro, não para O aceitar, como deveria em tolerância, mas porque simplesmente não deverá existir Deus algum, na nação comum, por exclusão definitiva, via assembleia?

Por que tem que ser assim, em violência?

Por que eu, em vendo tudo isso em desagrado, não posso me queixar aos céus como lamentara Moisés, face a face ao seu Deus no Genesis, que não enxergava o sofrimento do seu povo, pecando tanto, como em Massa e Meriba, no deserto naquele dia?

Até quando os castigos presentes de hoje serão apenas de um vírus que veio e chegou, ao acaso, e só resolverá ir embora quando assim o desejar, ceifando e resolvendo a sua terrível missão, independente de prece?

Como tudo isso é apenas política, e nunca haverá nada de novo debaixo do Sol, senão a impudicícia dos homens, o casal Pelô e Cricri, como outros daqui e dali, continuarão brigando e roendo as unhas até os sabugos, achando que a raiz de todo o dilema é o nosso Presidente Bolsonaro, o culpado até do Vírus!

Eu não acho!

Daí a minha tentativa de sorrir, boba talvez, de imaginar tantas frieiras de coceiras.

Até quando persistirei eu, com as minhas sarnas pessoais, sem desencanto?

Só Deus sabe!

O mundo está muito triste.

Está muito difícil sorrir com tantos semeadores de miséria!

Que Deus nos ampare!

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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