A Secretaria de Estado da Saúde (SES), ao longo dos anos vem se aprimorando com a comissão de Banco de Leite no Estado de Sergipe. Atualmente, a coordenação da Política de Aleitamento Materno fica dentro da área da saúde da criança, conforme determina a Política de Atenção Integral à Saúde da Criança.
De acordo com a Referência Técnica da Área da Saúde da Criança e Adolescente, Helga Muller Mengel, a data chama atenção, principalmente, para a importância da política, a necessidade das doações de frascos e de leite materno. “Sabemos que a pandemia trouxe muita dor, muito isolamento, mas ao mesmo tempo, ela trouxe uma solidariedade enorme. O que pedimos é que as pessoas continuem solidárias. Cada frasco de leite consegue alimentar dez crianças das unidades neonatais, ou seja, traz vida. Reforço que a Política de Aleitamento Materno em um país, consegue reduzir a mortalidade infantil em 13%, gerando aí menos adoecimento de crianças, menos internações, enfim, é uma política segura. O leite é uma alimentação exclusiva, saudável e feliz”, destaca.
O Banco de Leite Marly Sarney, vem atuando como intermediário, entre as mães que desejam doar aos recém-nascidos internados na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. “Pedimos que as mães continuem a doar como um ato de amor para alimentar bebês que necessitam do auxílio de forma constante, para seu desenvolvimento e boa formação no crescimento. Doar é uma ação humanitária voltada para o próximo”, assegura a coordenadora do Banco de Leite Humano Marly Sarney, enfermeira Bárbara Reis.
“Nós do banco de leite Marly Sarney promovemos ações o ano inteiro em busca de divulgar nosso serviço prestado. O estoque de leite está baixo “, observa Bárbara. Ela ressalta que a pandemia não alterou muito o percentual de leite materno. “O que mudou foi a logística para a busca ativa desse leite”, observa a enfermeira.
“Diante dessa pandemia precisamos garantir a doação já que é necessário fortalecer o sistema imunológico do recém-nascido e isso só se consegue com o leite humano”, reforçou a coordenadora. Ela certifica que a doação de leite materno não oferece riscos durante a pandemia, já que a mulher deverá estar usando máscara e seguir as medidas de proteção.
Barbara enfatiza que a doação de leite humano pode salvar vidas e toda mãe sadia, que tenha excesso de leite, seja bem nutrida e esteja com o cartão de pré-natal, pode doar. “O aleitamento materno, reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos, evita diarréia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade”, afirma.
O leite humano poderá ser coletado no próprio Banco. A coordenadora afirma que a pandemia não mudou a rotina no BLH. “Apenas o horário de funcionamento do banco de leite, nesse período, passou a ser das 7h às 17h de segunda a sexta-feira. As mulheres que estão amamentando desejam ser doadoras devem procurar o Banco de Leite Marly Sarney pelo telefone (79) 3226-6301. Ou no endereço Rua Mato Grosso, s/n no bairro José Conrado de Araújo”, informa a enfermeira.
Bárbara deixa claro que qualquer quantidade de leite materno doado é importante. “Procure um Banco de Leite Humano próximo ou ligue para o Disque Saúde, no número 136, para tirar qualquer dúvida. A rede nacional de banco de leite, juntamente à rede sergipana, cumpre todas as diretrizes de segurança, vigilância sanitária e segurança da Fiocruz”, finalizou.
Fonte: Ascom/SES
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