Pela segunda semana consecutiva, servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) paralisaram novamente as atividades por 24h a partir desta terça-feira, 8. Os trabalhadores se reuniram para a mobilização de protesto no Palácio dos Despachos, sede do governo estadual. Na semana passada, no dia 1ª de junho, ocorreu a primeira paralisação com um ato público na frente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa), todas as terças-feiras do mês de junho serão marcadas por um protesto seguido de paralisação da categoria, como vem ocorrendo nessas últimas semanas.
Ainda segundo o Sintasa, ainda não há uma definição por parte da Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre o conjunto de medidas trabalhistas pleiteadas pela categoria, a exemplo de reajuste salarial, tíquete-alimentação, 30h semanais de trabalho e o cálculo do adicional de periculosidade.
“Como é no Palácio do Governo que o governador assina suas decisões, queremos que ele assine benefícios aos trabalhadores da saúde como tíquete-alimentação, insalubridade para 40% da categoria, reajuste salarial. Só para se ter uma ideia, os auxiliares e técnicos de enfermagem celetistas, que são concursados, recebem salário-base de R$ 1.045,00. Isto é inaceitável e revoltante”, declara o presidente do Sintasa, Augusto Couto.
SES
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) reafirmam diálogo constante com representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), onde vêm conquistando avanços em pautas importantes. “No dia 19 de maio, há menos de um mês, a SES e a FHS realizaram nova mesa de negociação, onde houve diálogo com o sindicato sobre os auxílios creche, alimentação e as 30 horas da jornada de trabalho”, destaca a pasta.
Após a negociação, a SES informa que ficou definido, como é de conhecimento do Sintasa, o auxílio creche já aprovado pela secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa. O valor duplicou de 50 para 100 reais. “Já o escalonamento para a questão da aplicação do ticket alimentação, será feita uma proposta para que sejam feitos os estudos, passar pelos órgãos de controle para ver a viabilidade da aplicação. Sobre as 30 horas de trabalho para todos os servidores, já houve um consenso que é uma decisão nacional, porém a SES irá fazer um trabalho interno”, destaca.
Ainda, de forma imediata, a SES diz que foi pactuada uma comissão para avaliar o plano de cargos de salários da fundação (servidor celetista) e servidor da SES. Essa comissão é composta por servidores da própria FHS e SES, mais sindicatos.
“É fundamental ressaltar que a Secretaria de Estado da Saúde e a Fundação Hospitalar de Saúde sempre estarão abertas ao diálogo com todos os sindicatos, buscando de maneira legal e sensata a resolutivas das pautas levantadas, como tem ocorrido”, finaliza a nota.
por João Paulo Schneider
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