Moradores do bairro Olaria, em Canindé do São Francisco, além de familiares e amigos do menino Vitor da Silva Santos, 11 anos, conhecido na cidade como Juninho, fizeram um ato em frente ao fórum da cidade na manhã desta terça-feira, 8, para pedir justiça. Vitor foi morto no dia 23 de maio durante uma ação policial.
Os moradores e familiares querem que os responsáveis pela morte do menino sejam identificados e paguem pelo que fizeram. “Com o laudo da perícia, ficou comprovado o que a população já dizia desde o começo, ou seja, que Juninho tinha sido baleado nas costas, tornando insustentável a discurso da Polícia. O que a população quer é respostas do Estado e que, de fato, a justiça seja feita”, afirma Kwame Kwanzaa, integrante do Movimento Panafricanista de Sergipe.
Com faixas e cartazes em mãos, um grupo de amigos e familiares saiu pelas ruas da cidade pedindo justiça pela morte de Vitor, menino muito conhecido na cidade, e depois se concentraram em frente ao fórum de Canindé.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), o inquérito policial que investiga a morte de Vitor da Silva está em andamento.
Entenda
No dia 23 de maio, Vitor da Silva Santos foi morto no bairro Olaria, no município de Canindé do São Francisco, após troca de tiros entre suspeitos e uma equipe da Polícia Militar.
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe estava realizando um patrulhamento na região por volta das 17h30, no domingo, quando ouviram sons semelhantes a disparos de arma de fogo e, ao se aproximarem, foram recebidos com disparos. Diante da situação, a equipe da PM revidou os disparos e os suspeitos fugiram correndo e atirando. Ao realizar a busca, a PM disse foi encontrado pela equipe um cidadão aparentemente adolescente no mato com ferimento de arma de fogo. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu e morreu.
A Polícia Militar disse que o menino era usuário e traficante de drogas, mas a família desmente a informação.
No dia 2 de junho saiu o laudo do exame cadavérico de Vitor, que apontou que ele levou um tiro de arma de fogo nas costas, na região lombar.
Por Karla Pinheiro
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