Em pronunciamento ontem no grande expediente da Assembleia Legislativa, o deputado Capitão Samuel avisou, ao governo e ao povo em geral, que segunda-feira, a cidade, e o Estado, podem amanhecer sem polícia. Os policiais estão conscientes de que devem voltar a Operação Polícia Legal, como única forma de pressionar o governo a atender a reivindicação dos quartéis. Ele disse que o aquartelamento será inevitável, porque o policial militar está atuando com base no jeitinho e não aguenta mais as promessas do próprio governo, que nunca são atendidas. “Por causa de salários que só chegam atrasados, a Polícia Militar vai parar. A situação está chegando ao limite.” Para o Capitão Samuel é impossível trabalhar com o ticket alimentação rendendo apenas R$ 8,00 por refeição. O Governo paga apenas R$ 80, para que o policial trabalhe a noite toda. Os carros usados pela polícia estão com os pneus carecas, sendo uma ameaça à integridade física do policial. “O jeito é parar mesmo para sensibilizar o governo a tomar consciência da situação”. Ademais, o policial sergipano tem o quinto pior soldo do país. “Paciência é o segundo nome do policial militar de Sergipe. Mas a paciência está chegando ao fim”, declarou.
Capucho poderá se chamar Frei Miguel
O bairro Capucho poderá mudar de nome. Passará a ser chamado de Bairro Frei Miguel, em homenagem ao Frei Miguel, que faleceu aos 104 anos de idade depois de servir à Igreja Católica brasileira, principalmente a sergipana por 52 anos. Projeto de lei neste sentido deverá ser apresentado à Câmara Municipal pelo vereador Emanuel Nascimento que acredita que poderá contar com o plenário do Legislativo Municipal na hora da votação. A principio o vereador queria mudar a denominação do bairro Novo Paraiso, mas foi convencido por José Airton, um líder da comunidade do Capucho, que a denominação ficaria melhor no Capucho.
Vereadores a beira de um ataque de nervos
Onde andará o prefeito João Alves Filho? No meio da angústia dos vereadores de sua base de apoio na Câmara, todos querendo saber se ele afinal vai ou não, enfrentar a reeleição, o homem desapareceu da cidade. Ele tinha uma entrevista marcada na 2ª feira para fixar sua posição, mas ele próprio desmarcou a entrevista e, depois, não atendeu a ninguém, nem ao seu próprio celular. Circulou a noticia ontem de que ele teria viajado a Brasília, mas no seu próprio gabinete não houve confirmação se ele tinha algum encontro agendado com algum ministro ou autoridades do segundo escalão do governo federal. O fato é que dr. João tomou chá de sumiço. Ontem não foi localizado por ninguém. As tentativas vão continuar hoje, até porque na sexta-feira termina o prazo para a realização de convenções e ninguém sabe como vai ficar a situação do partido dele, o Democratas. Enquanto isso, a cidade se enche de boatos: João teria tido uma forte discussão com o seu vice, José Carlos Machado; João pretende apontar o nome do deputado Robson Viana como o candidato do Democratas; a família dele estaria exigindo dele que não fosse candidato a reeleição para preservar o seu estado de saúde, etc., etc., etc. Os boatos são variados mas não há como checa-los porque o dr. João desapareceu da cidade.
Emplacamento só em Sergipe
O deputado Georgeo Passos quer que os veículos que servem aos Poderes Públicos sejam emplacados no Estado de Sergipe. Ele apresentou à Asembléia Legislativa o projeto de lei 59/2016, dispondo sobre a obrigatoriedade de que os veículos das empresas locadoras, contratados pela Administração Pública Direta, Indireta, Autarquicas e Fundacional e pelos Poderes Legislativo e Judiciario, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública sejam emplacados no Estado de Sergipe. O projeto vai a votação na primeira sessão de votação da Assembléia Legislativa.