Se há um sergipano que é bem acolhido pela Imprensa nacional, este, sem dúvida é Otaviano Canuto, o economista que é diretor executivo do Banco Mundial em Washington. A revista Veja desta semana, que começou a circular na sexta-feira, traz esta semana um artigo dele, “Trump e a Economia Brasileira”, onde ele analisa as perspectivas do futuro governo de Donald Trump e suas perspectivas para o Brasil. Ele acredita que mudanças significativas estão em curso, e seus efeitos deverão ser sentidos pela economia brasileira nos próximos meses. Embora detalhes importantes da política de Trump para a economia ainda precisem ser esclarecimentos, ele frisa: “Conforme sugerido por diferentes experiências realizadas ao redor do mundo, inclusive nos Estados Unidos, aumentos súbitos nos investimentos públicos não são facilmente executáveis. Os projetos exigem tempo para ser implementados e seus respectivos efeitos serão percebidos com defasagem, ao longo dos anos”. Para Otaviano Canuto, “há também dúvidas sobre o alcance efetivo da desregulamentação proposta pelo republicano. No caso das regras para o setor financeiro, levando-se em consideração o clima favorável no Congresso a reforma, pode-se esperar um alívio na carga regulatória que vem inibindo o crédito bancários nos últimos anos, desde a crise de 2008". Para Canuto, a desregulamentação ambiental também poderá facilitar investimentos na área energética, em particular para os empreendimentos dedicados à exploração do petróleo e de gás de xisto”. Para Canuto, se de fato houver limites no aumento da produção, o efeito da política econômica de Trump será, em larga medida, distribuído entre uma inflação mais elevada e o crescimento de importações”. Para ele, há três canais principais pelos quais a política econômica de Trump deverá afetar o Brasil. As taxas de juros americanas deverão elevar-se num ritmo mais acelerado que aquele que se projetou antes das eleições, na hipótese de a plataforma anunciada ser perseguida. A necessidade de avançar – e mais rapidamente – na agenda de reformas fiscais brasileiras, inclusive na Previdência, ganha relevo nesse contexto, de modo a reduzir o impacto da elevação de juros externos. O segundo canal seria o das exportações brasileiras para os Estados Unidos. . É que o cenário “Trump radical” compreenderia riscos de protecionismo sobre a pauta de produtos brasileiros. O terceiro canal é indireto, através da relação entre os Estados Unidos e a China. Os chineses têm sido obrigados a lidar com pressões de saída de capital e desvalorização de sua moeda, desde a vitória de Trump. O Brasil, assim como as demais economias emergentes, não escapará ileso na hipótese do cenário “radical”.
Laranjeiras tem dia de inaugurações amanhã
A Prefeitura de Laranjeiras, em parceria com o Governo do Estado, realiza amanhã, terça, 27/12, inaugurações de diversa s obras no município, entre elas a urbanização da Avenida Walter Franco, com o recapeamento asfáltico, construção da rodovia Contorno Leste e infraestrutura do Conjunto José Monteiro Sobral. Na oportunidade, o prefeito Juca de Bala fará a entrega simbólica de mais cinco obras realizadas pela prefeitura local. Uma das mais importantes obras que serão entregues é a urbanização da rodovia Walter Franco, que dá acesso ao Centro da Cidade. Foram feitos serviços de drenagem profunda, calçamento das laterais da rodovia, implantação de ciclovia e pavimentação de várias vias no entorno, como a rua Anita Passos e a antiga Rua da Lama. As quatro praças reformadas recentemente também serão inauguradas.
Grandes magazines prejudicam pequenas lojas
A chegada dos grandes magazines a Aracaju prejudicou as pequenas lojas do comércio local. A Ferreira Costa e a Assai, dois destes grandes magazines, estão praticando preços que prejudicam até as pequenas lojas, que têm custos administrativos mais baratos. É uma situação complicada, só o tempo dirá se vai ser possível aos grandes magazines manter este tipo de política. O fato é que, nos dias que passam, os dois grandes magazines afastam do comércio local, os clientes que procuram preços mais em conta. A diferença de preços permite aos grandes magazines uma política que agrada mais aos consumidores.