Na última semana de outubro, a Prefeitura de Aracaju finalizou a 14ª entrega de kits de alimentação para os estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA) das 74 escolas da rede municipal. Nessa etapa, foram distribuídas 250 toneladas de alimentos, garantindo o complemento nutricional de mais de 30 mil famílias da capital.
A distribuição dos kits acontece desde março de 2020, quando as aulas passaram a ser ministradas de forma remota por causa da pandemia da covid-19. Mesmo com a retomada das aulas de forma híbrida, em setembro, a Secretaria Municipal da Educação (Semed) decidiu continuar com a entrega, para compensar o período das aulas virtuais.
Cecília Leite, secretária da Educação, comenta que os kits entregues aos estudantes durante a pandemia totalizam 3.500 toneladas de alimentos, e foram de crucial importância para garantir a seguridade alimentar dos alunos e de suas famílias durante esse período tão difícil.
“Nossa preocupação, em todos esses meses de reclusão, que tiveram grande impacto na economia, foi garantir que as famílias dos nossos estudantes fossem integralmente atendidas no que tange à alimentação escolar”, destaca a secretária.
Segurança alimentar
Cada estudante tem direito a um kit, que é composto por itens como feijão, arroz, açúcar, macarrão, pão e peito de frango. As famílias que possuem mais de um aluno matriculado na rede municipal retiram a quantidade de kits equivalente.
No dia da distribuição, a escola oferta somente aula remota, para evitar aglomeração. É permitida a entrada de apenas um membro da família para a retirada de kit, com o uso obrigatório da máscara.
Para garantir a organização, a Semed estabelece um cronograma de entrega baseado nas regiões administrativas da cidade. A ordem segue o critério de vulnerabilidade econômica apresentado em cada região, de acordo com o Observatório Social de Aracaju.
Além de suprir as necessidades nutricionais, a entrega dos kits teve um papel fundamental para evitar a evasão dos alunos. “A alimentação escolar possibilita que a criança, além de permanecer na escola, desenvolva todas as suas potencialidades enquanto ser humano. E isso se tornou ainda mais importante durante a pandemia, quando a vulnerabilidade econômica e alimentar se tornou ainda maior”, avalia Cecília.
Fonte: AAN