E mais uma vez o Papai Noel me pega de supetão. Os planos de confraternizar, presentear tiveram de ser adiados, preferi me abster do stress e lembrar que tudo não passa de mero consumismo. Há muito que o nascimento do menino Jesus foi ofuscado pelo ho, ho, ho do bom velhinho, e convenhamos neve à quase quarenta graus não tem nada a ver. Na verdade eu não agüento, mesmo, é o frisson nas lojas, as pessoas comprando enlouquecidas como se o mundo fosse acabar amanhã. Prefiro lembrar dos natais de outrora, montar presépio, passear e pescar na feirinha da praça, andar de barca, ir à missa do galo e na ceia o tradicional arroz de galinha que só Lagarto tem. Falar em presépio a decoração natalina de Aracaju, este ano, nos remete a Moscou, e por mais que o decorador jure que a inspiração foi oriental, é impossível não associar à catedral de São Basílio na Praça Vermelha. Será?
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