– E você ainda acredita nisso, ou muda de canal?

É incrível a desfaçatez dessas figuras que hoje só sobrevivem com mandato, à exceção dos sérios, sim eles existem, qual marionetes na mão de poderosos magos marqueteiros.

– Cadê a utopia, a velha chama?

Na política, hoje, tudo não passa de mera orientação de marketing: diga isso, vista aquilo e sorria, sorria sempre e é cômico, senão patético, ver figuras, antes sorumbáticas, sorrindo o tempo todo em cartazes espalhados por aí.

E eles levantam criancinhas, comem buchada de bode e não disfarçam nem no tradicional aperto de mão, abraços e famosos tapinhas nas costas. Verdadeiros amigos de infância que, depois de eleitos e empossados, mal te reconhecem.

– Pô gente! Disfarça um pouquinho que eu gosto…

Da política de alianças não sei nem o quê dizer do verdadeiro balaio de gatos. O mais engraçado é que há algum tempo, detratores dos vendidos, criticavam o toma lá dá cá se reportando ao …pois é dando que se recebe… paródia à belíssima Oração de São Francisco.

Hoje a prática, antes considerada vil, continua mais ativa do que nunca porém travestida na sofisticada governabilidade…

Bom, mas voltando ao de quatro em quatro a história se repete, nesses anos de copa virou rotina a bombástica mistura de eleição, festa, forró, futebol e feriados e depois dizem que foram-se os tempos do pão e circo.

– Será?

Casamento caipira no Brejo em Lagarto-SE prova que Bispo é sergipano-Foto Ana Libório