Calor influencia no aparecimento de Saruês na zona urbana da capital

(Foto: Sedurbs)

Nas últimas semanas, as equipes de fauna da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) têm sido contactadas frequentemente para realizar os resgates de Saruês (Didelphis aurita) em diversos pontos da capital e também no interior do Estado.

No bairro Farolândia, Zona Sul da capital, as equipes de fauna foram acionadas para fazer o resgate de sete saruês que se encontravam em residências de moradores. Após as avaliações clínicas, os que não apresentavam nenhuma lesão foram encaminhados para soltura em área de reserva ambiental e os mais debilitados, para o Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas), localizado no Parque da Cidade, para reabilitação.

Na comunidade Matapuã, Zona de Expansão de Aracaju, os profissionais do órgão ambiental resgataram dois animais que também estavam em residências de moradores. Feitas as devidas avaliações, constatou-se que ambos apresentavam-se saudáveis e responsivos, e, posteriormente foram postos à soltura.

No município de Tomar do Geru, no Território Sul do Estado, uma equipe de fauna  efetuou o resgate de uma fêmea e cinco filhotes, que encontravam-se em uma rua. Logo após o resgate a fêmea foi à óbito e os filhotes encaminhados ao Cetas para os devidos cuidados.

Época propícia

Segundo o médico-veterinário da Adema, Daniel Allievi, existe uma justificativa plausível para o fato. “Com a chegada do calor o número da população desses animais tende a crescer cada vez mais, visto que é uma época propícia para a sua reprodução e também é quando os filhotes começam a vagar sozinhos em busca de alimentos. Somente na capital em menos de um mês foram resgatados ao todo, 14 destes animais, sendo oito filhotes, cinco adultos e um saruê juvenil”, explica.

Também conhecido como gambá, o saruê faz parte da família dos marsupiais (assim como o canguru), que após o nascimento dos filhotes ficam se alimentando do leite materno protegidos dentro do marsúpio (bolsa) da mãe. Esses mamíferos são típicos da região Nordeste e se adaptaram a viver e se reproduzirem na região de cidades e centros urbanos devido à facilidade na busca por alimentos, além da falta de predadores, por essa razão, geralmente são encontrados em residências.

Não há relatos de ataques desses animais a seres humanos, e assim como os demais animais silvestres, ele é protegido pela lei de crimes ambientais que proíbe matar, perseguir, caçar, apanhar ou perseguir sem a autorização do órgão ambiental. A Adema ressalta a população que ao encontrar qualquer tipo de animal silvestre,  não deve manusear, tentar alimentar ou medicar estes animais, apenas acionar as equipes especializadas do órgão para fazer o resgate ou apreensão, por meio do telefone (79) 9 9191-5535. O mesmo número também serve para agendar a entrega voluntária desse tipo de animal.

Fonte: Sedurbs

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