“Múltiplos Olhares Sobre o São João de Sergipe”

                             Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
          “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Como os festejos juninos ainda estão a todo vapor e amanhã, 29, dia de São Pedro (e São Paulo também), se encerra o ciclo junino, o blog dá uma dica de livro sobre o assunto para os leitores. E o titular deste espaço teve acesso ao e-book (Criação Editora) “Múltiplos Olhares Sobre o São João de Sergipe”, através do amigo jornalista e produtor cultural, Dida Araújo, uma referência valiosa sobre diversos aspectos culturais de Sergipe, principalmente pelo trabalho de produção que desenvolveu na TV Sergipe e ainda desenvolve em outros meios de comunicação.

O e-book “Múltiplos Olhares Sobre o São João de Sergipe” é um trabalho que foi organizado pela antropóloga Eufrázia Cristina, professora da UFS. Nesse e-book ela reuniu diversos estudiosos da temática junina para escrever um capítulo dedicado ao assunto. Os autores são nomes de referência não só em Sergipe, mas no Brasil:

Amâncio Cardoso dos Santos Neto – Mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas; Professor do Instituto Federal de Sergipe;

Beatriz Góis Dantas – Professora emérita da Universidade Federal de Sergipe; mestre em antropologia pela Universidade Estadual de Campinas;

Dida Araújo – Jornalista e produtor cultural;

Eufrázia Cristina Menezes Santos – Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo; professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Sergipe;

Francisco José Alves – Professor do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe. Doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro;

Priscila Soares Silva – Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe. Possui graduação em Ciências Sociais (Bacharelado e Licenciatura) pela mesma instituição. Professora de sociologia da rede estadual de ensino;

Rebecca Aimée Massonetto Ribeiro – Licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Sergipe. Professora da rede estadual de ensino;

Vanessa Barreto Vasconcelos Garcez – Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal em Sergipe.

No prefácio, Joelina Souza Menezes ( Professora aposentada do Departamento de Ciências Sociais da UFS), aborda com clareza o objetivo do livro. Um trecho: “A obra, composta por nove textos de jovens e experientes estudiosos, reúne análises que percorrem e exploram, por diferentes caminhos, o universo da cultura festiva de Sergipe. Poderá o leitor identificar as festas mais recorrentes e as transformações que sofreram ao longo do tempo. Um dos artigos aborda a passagem das festas de bairro, com forte caráter comunitário, a uma manifestação em que o Estado ocupa papel central e atua decisivamente para impor novos percursos. Assim ocorreu com o São João dos arraiais de bairros que, tutelado e organizado pelos poderes públicos municipais e estadual, tornou-se festa oficial com caráter espetacular para atender ao desenvolvimento do turismo interno e externo e mobilizar setores formais e informais da economia durante sua realização.”

A professora Joelina Souza Menezes foi sábia no prefácio captando toda essência do livro: “Múltiplos olhares sobre o São João de Sergipe é, portanto, uma obra que tem como características, além da seriedade e da profundidade das análises, a evocação de lembranças e de representações de um dos símbolos da identidade nordestina”.

Realmente é uma leitura agradável e que faz reviver as lembranças da maior representação cultural do Nordeste brasileiro. O blog destaca o texto do amigo Dida Araújo, “Assim começo o Levanta Poeira”, que como produtor da TV Sergipe e um dos criadores do concurso Levanta Poeira soube passar todo o olhar dele numa linguagem descontraída e informativa.

Confira aqui o e-book:Mútiplos Olhares sobre o São João de Sergipe


São Pedro E  este espaço só será atualizado na próxima quinta-feira, 30. Um bom São Pedro para todos! 

Governo do Estado e PMA decretam ponto facultativo para o dia 29 Infonet: O Governo do Estado de Sergipe e a Prefeitura de Aracaju decretaram ponto facultativo nesta quarta-feira, 29, festividade de São Pedro, por meio dos decretos nº 41070 e 6.833/22, respectivamente. O ponto facultativo foi determinado pelo Governo do Estado em 23 de dezembro de 2021, por meio da publicação do então decreto no Diário Oficial de Sergipe. Já em Aracaju, o decreto foi assinado na segunda-feira, 27, pelo prefeito Edvaldo Nogueira. Com isso, os órgãos que compõem a administração estadual e municipal de Aracaju estarão com o funcionamento suspenso. Salvo aqueles que prestam serviços considerados essenciais para a população, são eles: Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, polícias Militar e Civil, Samu 192 Sergipe, hospitais e demais unidades de saúde de urgência. (Por Luana Maria e Verlane Estácio).

Alese aprovou, a toque de caixa, na semana passada projeto que é prejudicial à Política Estadual de Resíduos Sólidos do Estado de Sergipe e vai na contramão da legislação federal.  Não teve debate público. Cadê o MPE e até o MPF? O Projeto de Lei nº 184/2022 pode inviabilizar a gestão integrada dos resíduos sólidos há muito planejada pelos Consórcios Públicos que contemplam grande parte dos municípios sergipanos (CONSBAJU, CONSCENSUL, CPAC e CONSBAF), em conjunto com o Estado de Sergipe, cujos recursos públicos investidos para permitir a sua concretização ultrapassa a ordem de milhões de reais. Foi aprovado na semana passada e foi para sanção do governador.

Regime dúplice: em ofensa à legislação federal O Projeto de Lei nº 184/2022, de autoria do Dep. Luciano Bispo, visa alterar e acrescentar dispositivos na Lei nº 5.857 (Política Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PEGIRS) e Lei nº 5.858 (Política Estadual do Meio Ambiente), buscando, em síntese, estabelecer um regime dúplice para o manejo de resíduos sólidos no Estado de Sergipe: um regime vinculado à gestão integrada e de acordo com o Novo Marco do Saneamento e outro sem qualquer vinculação com a PEGIRS, em ofensa à legislação federal.

Tramitação rápida O referido projeto de lei foi assinado em 14.06.2022 e apresentado na Sessão Plenária de 15.06.2022, com requerimento de urgência. Na mesma data, foi avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça e iria à sessão plenária para votação, acaso não tivesse parte dos Deputados Estaduais se atentado para a dimensão das mudanças que referida proposta de diploma legal – se sancionada – implementará no Estado de Sergipe.

Véspera de feriado nacional A tramitação do Projeto de Lei em regime de urgência e em véspera de feriado nacional causou estranheza, sobretudo por se tratar de tema que demanda a participação da sociedade civil e de instituições de natureza técnica que se relacionam com a Política Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, devido à sua ampla repercussão nas políticas públicas estaduais.  No entanto, apesar da sua relevância, o PL nº 184/2022 foi votado na sessão de 22.06.2022, sem que tenha havido o devido debate público com a participação da sociedade civil interessada para discutir os seus impactos, faltando transparência no processo legislativo.

Suspensão de licenças O PL nº 184/2022 parece ter como finalidade esvaziar a decisão judicial proferida na Ação Civil Pública nº 202111801968, que determinou a suspensão de licenças ambientais recentemente concedidas pela ADEMA, justamente por estarem em desacordo com o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, bem como regularizar de trás para frente os empreendimentos objeto da medida judicial, autorizando-os, à margem da legalidade, a funcionar de forma desvinculada da gestão integrada dos resíduos sólidos, em desacordo com a legislação federal.

Ação do MP A ação judicial foi proposta pelo Ministério Público com o objetivo de evitar o desmonte dos planos intermunicipais de gestão integrada de resíduos sólidos por meio de proliferação de empreendimentos privados e sem relação com o PEGIRS no Estado de Sergipe, pois, segundo alegado na Ação Judicial, o planejamento regionalizado do manejo de resíduos sólidos feito pelo Estado de Sergipe desde 2009 pode ser dificultado e até mesmo impedido em razão dos licenciamentos ambientais de aterros sanitários alheios aos planos municipais de gestão integrada de resíduos.

Na Contramão da legislação federal Ainda na mesma tônica, o PL nº 184/2022 prevê a revisão ex oficio dos licenciamentos relativos aos empreendimentos vinculados à gestão integrada de resíduos pela ADEMA ou, ainda, que façam a ela menção, concedidos nos últimos dois anos, sem justificar adequadamente a medida e estabelecer critérios para a atuação do órgão ambiental, o que deveria ser melhor debatido  até mesmo para impedir arbitrariedades. Em suma, o PL nº 184/2022 é prejudicial à Política Estadual de Resíduos Sólidos do Estado de Sergipe e vai na contramão da legislação federal que trata da gestão associada e regionalização dos serviços como diretriz e princípio fundamental, apresentando vícios de inconstitucionalidade, podendo estar a serviço de interesses privados, no lugar de buscar o interesse público.

MPF volta a requerer cassação do mandato de Luciano Bispo. Na última sexta-feira, 24, ministra do STJ recebeu parecer Na última sexta-feira, 24 de julho o Ministério Público Federal – MPF, remeteu parecer – que já se encontra com a ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça – STJ, requerendo novamente a cassação e aplicando as devidas sanções previstas em lei.

Entenda o caso  Essa ação rescisória tramita perante o STJ como Recurso Especial no 1996600 / SE, interposto pelo Ministério Público Federal desde 2018.  Em 1 dezembro de 2018, o TSE indeferiu o registro de candidatura de Luciano Bispo, cassando seu diploma de deputado Estadual, por conta da condenação dele na ação de Improbidade Administrativa no 0800071-05.2017.4.05.8501 – TRF-5. Ocorre que, após decisão liminar proferida na Ação Rescisória no 0817249-22.2018.4.05.0000, a Ministra Rosa Weber concedeu, em 25/01/2019, liminar para cassar provisoriamente os efeitos da decisão anterior do TSE e deferir a candidatura de Luciano Bispo.

Entenda o caso II  Já em 27/03/2020, com o julgamento procedente da ação rescisória no 0817249-22.2018.4.05.0000, que suspendeu alguns efeitos da condenação por improbidade administrativa de Luciano, dentre os quais a suspensão dos direitos políticos, o TSE confirmou a decisão anteriormente proferida pela Ministra Rosa Weber para deferir o registro de candidatura de Luciano. Agora o MPF, com o julgamento procedente, fez novamente o requerimento de cassação que se encontra com a ministra Regina Helena Costa desde a última sexta-feira, 24. 

Arquidiocese Aracaju: os leigos começam a falar E após a publicação de algumas notas ontem, 27, inclusive, por sugestão de alguns leigos que fazem parte do Conselho Nacional do Laicato no Brasil de Aracaju (Conal), o blog começou a receber mais informações. Um deles lembrou que até o governador, Belivaldo Chagas, faz parte do Conal e fez parte da direção até o ano 2020.

Conclamação Entre os leigos citador por outros colegas, que são referência no Conal em Aracaju foram lembrados: Ginaldo, dos Correios (este o blog conhece), que trabalha com as vocações arquidiocesanas; Ricardo Lima, outro que o blog conhece, bancário aposentado e um abnegado com referência no Nordeste e Dona Conceição Ludivici, que tanto ajuda, inclusive economicamente, os que estão se preparando para serem padres. A verdade é que são muitos nomes de referência e respeito que precisam se posicionar neste momento delicado.  O blog foi informado que até o conhecido bazar das Caritas pode fechar. Será que deixou de ser uma fonte de renda para o arcebispo? Onde estão os leigos do Caritas?

Estância, a Capital Brasileira do Barco de Fogo: tradição e valorização cultural atraiu turistas até de outros países Depois de dois anos sem os festejos juninos por conta da pandemia a cidade de Estância retornou em grande estilo.  Foram várias atrações culturais e musicais tendo como referencia principal o Barco de Fogo cujo concurso teve 13 competidores. “Fiquei muito emocionado com o tamanho do público presente no Forródromo para reverenciar o nosso Barco de Fogo. O concurso foi incrível, com cada barco mais lindo que o outro. Os estancianos e turistas se depararam com 13 verdadeiras obras primas, fruto da engenharia e da criatividade dos nossos fogueteiros”, destacou o prefeito Gilson Andrade.

Concursos Além das atrações musicais e do Barco de Fogo a Prefeitura de Estância preparou uma vasta programação, valorizando a cultura local. Um dos exemplos, foi a batucada Buscapé, manifestação genuinamente estanciana.  Os concursos fizeram a diferença nos festejos juninos atraindo centenas de pessoas.  Na Vila do Forró foi realizado o concurso de comidas típicas, com 18 pratos concorrentes.  Além dele,  tiveram os seguintes concursos: -Rainha do São João, adulta, mirim e kids, em 4/6; Bebidas Típicas (licores), em 17/6; Comidas Típicas, em 22/6; Rua Mais Decorada, em 23/6; Melhor Barco de Fogo, 25/6 e Melhor Fogo/Espada, em 26/6.

Forró no Campo  Os alunos da Zona Rural de Estância deram show nas apresentações do Forró no Campo. E toda essa beleza e emoção foi trazida para o Arraiá Zé Dinato. “Foram diversas manifestações culturais, promovendo uma tarde leve e de muita energia! Foi gostoso ver os estudantes da rede municipal sendo aplaudidos na praça. Uma integração zona urbana e rural, que ficará eternizada nas memórias e no coração das nossas crianças e de seus familiares”, destacou Gilson Andrade pelas redes sociais destacando o prazer de desfrutar de um evento que a população o tem como a sua manifestação cultural de maior porte, acende o anseio de perdurar durante o ano inteiro. “O cheirinho da pólvora no ar é percebido em todos os quadrantes do município no período, isto faz com que a cidade seja reconhecida como Capital Brasileira do Barco de Fogo e, ainda, do São João mais cultural do Brasil”, reforçou.

STERTS confirma convenção dos radialistas Em recente encontro envolvendo as classes, patronal e dos trabalhadores em radiofonia do estado de Sergipe, ficou definido o reajuste para as áreas,  artística e técnica. A categoria foi representada pelo presidente Alex Carvalho. No decorrer das negociações ficou definido o valor do Piso Salarial para a área artística no valor R$ 1.866, 43, no período de Junho a dezembro/2022, e a partir de janeiro/2023, o Piso Salarial passará a vigorar com o valor de R$ 1.972, 07. Já os profissionais da área técnica terão o Piso Salarial no valor R$ 1.749,82 de junho a dezembro deste ano, e a partir de janeiro do próximo ano o Piso Salarial passará a vigorar com o valor R$ 1.848,86.Para a área administrativa ficou acordado, para esses trabalhadores que realizam atividades nos escritórios das empresas de TV e Radiodifusão, o valor do Piso Salarial será de R$ 1.284,72, de Junho a dezembro, e R$ 1.357,44, a partir de janeiro de 2023. 

Maturidade De acordo com presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe (Sterts), as negociações foram rápidas e sem a intermediação do Ministério do Trabalho. “Houve maturidade da comissão de negociação do Sindicato dos Radialista, onde conseguimos pela primeira vez durante muitos anos, uma negociação rapida. Nós já estamos há três anos negociando diretamente com os representantes patronais, sem intermédio do Ministérios do Trabalho, fruto dessa maturidade dos representantes da classe trabalhadora e dos patronal, que tem entendido, os anseios dos trabalhadores em rádio e televisão do estado de Sergipe. Taí a convenção fechada acima da inflação, não é o que queríamos, ficando 6% passando a vigorar a partir deste mês e os outros 6%, a partir de janeiro do próximo ano”, confirmou o dirigente sindical.

 

 

Lagarto, Festa da Mandioca: Mulher é brutalmente agredida. Segurança zero! Deu no “O Bolo é Grande”: “o último sábado, 25, aconteceu a tradicional Festa da Mandioca no município de Lagarto. O que deveria ser um momento de alegria e diversão, foi cenário para uma agressão brutal contra uma mulher.Segundo informações da amiga da vítima, a jovem, que prefere não ser identificada, estava transitando com o namorado, quando o companheiro esbarrou em um indivíduo que começou os ataques. Na tentativa de afastar o rapaz de uma briga, a vítima foi lançada no chão por dois homens, teve parte do cabelo arrancado, uma mesa arremessada contra sua cabeça e a blusa arrancada, culminando na exposição dos seios. “A agressão aconteceu na frente do palco, mas ninguém viu ou fez nada”, relatou a amiga da vítima numa rede social.”Por pouco  ela não morreu”, afirmou outra amiga.

 Segurança Zero Conclui a matéria do site:  “Como é possível, uma festa milionária, com gasto de mais de R$ 670 mil apenas com segurança no local, acontecer uma barbárie e não ter uma equipe capacitada próximo ao palco para coibir o ataque contra uma mulher? Mais de meio milhão para que? No edital de contratação, afirma que o valor cobre o trabalho de  pessoas especializadas em segurança com formação para atuar na “contenção de tumultos”. Então, onde estavam esses seguranças que não viram o espancamento? A população lagartense merece e precisa da festa, para gerar renda inclusive, mas precisa ser tratada com respeito e com segurança para quem não está desfrutando do camarote da prefeitura.”

 

Papel do setor de serviços na retomada do emprego Em artigo publicado no Portal Gazeta do Povo, o deputado federal Laércio Oliveira destacou que em qualquer crise econômica, em toda recessão profunda, o emprego sempre é o primeiro a ser afetado e, na maioria das vezes, é o que mais demora a se recuperar. “O Brasil e os brasileiros vêm amargando uma crise econômica que já se aproxima dos 10 anos de duração. Neste período, ainda amargamos dois anos de pandemia da Covid-19, que arrasou ainda mais o mercado de trabalho”, observou o parlamentar.

Dados Ele apresentou dados que mostram que no fim do ano passado, o país atingiu o patamar de 14,7% de desocupação, um índice pior que em 2017 quando, no auge recessivo, tínhamos 13,7% de desempregados no país. “Lentamente esse cenário vem mudando, mas ainda há cerca de 12 milhões de pessoas sem exercer atividade econômica formal. E mesmo entre aqueles que exercem uma ocupação, a situação não é fácil. Entre as pessoas ocupadas – 89 milhões –, há 7,7 milhões subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas. Também há 5,4 milhões de pessoas que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, porém não procuram trabalho por achar que não teriam a chance de encontrar – são chamados de desalentados”, observou.

Reversão O deputado lembrou que ainda que em um ritmo mais lento do que se espera os números vão, aos poucos, sendo revertidos. “Graças, sobretudo ao setor de serviços, que está na ponta do atendimento à população e que vem cumprindo o seu papel nessa que, esperamos, seja uma retomada consistente. Até o momento, foram criados abertos 770,5 mil postos de trabalho somente nesse ano”, afirmou.

 Investimento Ainda no artigo, o deputado destaca que na hora da diversão, o setor está lá presente para distrair com uma cerveja gelada, um lanche, um jantar romântico, uma viagem inesquecível. Na hora de educar seus filhos, as escolas estão de portas abertas. No instante da dor ou da doença, os hospitais ajudam a diminuir a sensação de impotência. Quando você precisa se alimentar os supermercados estão com as gôndolas repletas de opções. “Para atender a todos os brasileiros, são 55 milhões de trabalhadores ou 68% da mão-de-obra do país. O setor representa 63% de todas as riquezas produzidas no país. Por isso, é tão bom que estejamos bem. Precisamos de investimento, de infraestrutura, de qualidade no fornecimento de energia e água, de regras previsíveis e estáveis. Se tivermos tudo isso, podem ter certeza de que o salto será maior ainda. Se com todos esses gargalos já funcionamos como uma grande mola propulsora, imagine onde vamos parar se o país realmente olhar por nós?”, concluiu.

PELO E-MAIL nunesclaudio@infonet.com.br  E FACEBOOK

OPINIÃO 

“OBSEQUIUM AMICOS, VERITAS PARIT ODIUM.” Por CLARKSON RAMOS MOURA

DIZER A VERDADE GERA ÓDIO; A BAJULAÇÃO, “AMIZADE.” Terêncio.

 NA MINHA FALÍVEL E LEAL INTELECÇÃO, A SITUAÇÃO DE INELEGIBILIDADE DE ANDRÉ MOURA E VALMIR DE FRANCISQUINHO, PARA A IMINENTE ELEIÇÃO E PARA OS DEMAIS PLEITOS ALCANÇADOS PELO PRAZO DE EFICÁCIA DAS RESPECTIVAS PERDAS DE CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA, É IRREVERSÍVEL.

O RESTO É “PALEIO-OCO”, “CONVERSA-FIADA”, “CAÔ-CAÔ”, “BLÁ-BLÁ-BLÁ”, “MIMIMI”, “CANTO DE SEREIA” ETC.

PORTANTO, NÃO FAZ QUALQUER SENTIDO ALGUNS LEGULISTAS, “JURISCONFUSOS”, CHICANEIROS, “ADVOGADOS DO DIABO” E/OU “ADVOGADOS DE PILATOS” INSISTIREM — CONSCIENTE OU EQUIVOCADAMENTE — EM SUSTENTAR HAVER, AINDA, UMA, UNZINHA, INUSITADA E MIRACULOSA SOLUÇÃO JUDICIAL, MESMO POUCO RAZOÁVEL, PARA OS CASOS JURÍDICO-ELEITORAIS EM COMENTO.

EM OUTRAS PALAVRAS, ESSES “GLORIABUNDOS” E PERLEÚDOS “ORÁCULOS DAS CIÊNCIAS JURÍDICAS” OU, MAIS ESPECIFICAMENTE, DO DIREITO ELEITORAL BRASILEIRO — AGINDO DESSE ANÉTICO OU INESCRUPULOSO MODO — NÃO PASSAM DE TENTAR “JOGAR PARA GALERA, MALHAR EM FERRO FRIO, PREGAR NO DESERTO OU SEMEAR NA AREIA”.

POR REMATE, TRANSCREVO O OPORTUNO E CONVINCENTE BROCARDO LATINO:

“VERITAS VINCIT IGNORANTIAM ET MENDACIUM.”

A VERDADE VENCE A IGNORÂNCIA E A MENTIRA.

DESCULPEM-ME O COSTUMEIRO E INCONTIDO ROMPANTE DE SINCERIDADE!

ESTA É MINHA OPINIÃO, S.M.J.

OPINIÃO 

*DIA INTERNACIONAL DO ORGULHO GAY 

OU  DO ORGULHO LGBTQIA+

– 28 de junho —

“PLENITUDE DE LIBERDADE INDIVIDUAL E COLETIVA, BEM COMO DE GARANTIA JURÍDICA A TODA A DIVERSIDADE DE ORIENTAÇÃO SEXUAL E DE IDENTIDADE DE GÊNERO, HUMANAS E, POR ISSO, NATURAIS, EXISTENTES EM TODO O NOSSO PLANETA.”   Por Clarkson Ramos Moura

Conquanto seja indiferente às grandezas temporal e espacial, a homossexualidade, só a partir do Código de Napoleão (1810), deixou de ser crime. Mesmo asssim, ainda hoje, os homossexuais continuam a sofrer todo tipo de violência. Em muitos países asiáticos, mulçumanos e africanos, sem qualquer outra razão que não seja a intolerância a essa predisposição natural, os homossexuais seguem a ser presos, torturados, condenados à morte e executados sumariamente.

Somente, a começar de meados do século XIX, quando fora cunhado o termo “homossexual”, os gays deflagraram sua luta pelo respeito à dignidade, cidadania e sociabilidade, que são imanentes a todos os seres humanos. A partir da segunda metade do século XX, é que, viria a se disseminar, pelo Mundo, a celebração do “Dia do Orgulho Gay”. Sobressaíram, dentre os pioneiros dessa duradoura e crescente cruzada, o acadêmico alemão Karl Ulrichs, o primeiro homossexual assumido a defender, publicamente, em 1867, a descriminalização do amor entre pessoas do mesmo sexo; o jornalista húngaro Karol Maria Benkert, criador do então neologismo “homossexual” (1869); o médico judaico-alemão Magnus Hirschfeld, instituidor do primeiro movimento de afirmação homossexual (1897); e, aqui, no Brasil, o advogado gaúcho João Antônio Mascarenhas, precursor e líder do Movimento Homossexual Brasileiro..

A despeito de um promissor começo, o emergente movimento de defesa da cidadania homossexual foi truculentamente atacado pelo Nazismo – que destruiu todo o acervo documental sobre homossexualidade, até então, catalogado no Comitê Científico-humanitário de Berlim, e encarcerou, nos famigerados campos de concentração, mais de 300 mil homossexuais masculinos. Só depois da Segunda Grande Guerra Mundial, os homoafetivos fundariam grupos organizados de defesa dos direitos humanos das chamadas minorias sexuais na Noruega, Holanda e Estados Unidos, objetivando revogar leis, abolir condutas que incriminavam a prática unissexual entre adultos e visando a proporcionar a integração social de gays, lésbicas e transgêneros.

Sem bem que não houvesse, na maioria dos países ocidentais, leis específicas, condenatórias do homoerotismo, por efeito da homofobia de inspiração judaico-cristã, os homoafetivos continuavam a ser tratados pelos órgãos repressivos, como delinquentes, rotulados de anormais pela Sociologia, e doentes mentais pela Psicologia e Psiquiatria, discriminados no trabalho, nas escolas, nas forças armadas, igrejas, imprensa, no âmbito familiar.

Por conta dessa homofobia contagiante e generalizada, gays, lésbicas, transexuais e bissexuais de grandes centros urbanos passaram a se aglomerar em “guetos”, a se reunir, com mais frequência, em bares, casas de diversão e espaços privados, onde podiam encontrar seus iguais, dialogar entre si e compartilhar interesses comuns. Por mera coincidência, num desses locais de interação e lazer, eclodiu a causa detonante do maduro e latente “Dia Internacional do Orgulho Gay”, o estopim da luta contra a repressão policial.

Exatamente, há 53 anos, ou seja, no dia 28 de junho de 1969, num final de semana, sábado, em Nova York, quando gays, lésbicas, travestis e transgêneros, presentes no bar “Stonewall Inn”, em “Greenwich Village”, cansados de ser humilhados e espancados pela polícia – que, todos os dias, à noite, executava batidas abusivas nos escassos e pacíficos espaços de diversão, assiduamente frequentados por esses seres humanos, torturando-os e lhes fazendo extorsões – resolveram reagir à reiterada e deliberada truculência desse aparato de segurança arbitrário e oficialmente determinado.

Naquela noite de sábado, a “Chrstopher Street, o então centro gay nova-iorquino, transformou-se num autêntico campo de batalha, com uma multidão de gays, lésbicas e transgêneros bradando, à guisa de guerra, as palavra de ordem, resistência e indignação: “gay power”, “gay pride” (poder gay, orgulho gay). Esse episódio passou para a História, como “Stonewall riots” (revolta de Stonewall).

De então em diante, a incipiente reação à homofobia, espécie de sociopatia global, tem crescido vertiginosamente e transposto fronteiras, de tal modo que os seus destemidos e fervorosos entusiastas se esparramaram pelo Mundo a celebrar, com diversas atividades culturais e políticas, o “Dia Internacional do Orgulho Gay”, mais recentemente, rebatizado de “Dia Internacional do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transgêneros, Quoissexual, Intersexos, Assexuais, Agêneros, Polissexuais etc.

Nos importantes centros urbanos da Terra, a exemplo de Nova York, São Francisco, Toronto, Londres, Paris, Madri, Berlim, Moscou, Buenos Aires, Bogotá, têm sido realizadas concorridas e exorbitantes paradas gays.

No Brasil, posto que tais manifestações remontem a 1980, somente, em 1995, ao tempo da instituição da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros, Curitiba sediou a primeira Parada Gay do País no formato internacional, contando com carrros alegóricos, balões, bandeiras matizadas das cores do arco-íris, que simboliza a diversidade pregada e defendida pelo simpático, cativante e destemido Movimento LGBTQIA+. No ano seguinte, ou seja, em 1996, ocorreria a primeira Parada Gay do Rio de Janeiro. Já, em 1997, o primeiro evento similar ocorreria, em São Paulo, reunindo em torno de 5 mil participantes. Menos de uma década depois, a Capital Bandeirante registraria a maior Parada Gay do Mundo, com mais de 2 milhões de integrantes. No histórico domingo de 23 de junho de 2019, São Paulo bateu o próprio e anterior recorde de público participante da XXIII Parada do Orgulho Gay, contabilizando um verdadeiro “formigueiro humano” de mais de 3,5 milhões de integrantes, mantendo a marca de a maior “Parada do Orgulho LGBTQIA+” do Mundo, até então, sendo superada pela recém-realizada XXVI Parada (19/6/2022), que registrou o novo recorde de 4 milhões de participantes.

Conforme é de domínio geral, por razões óbvias, a saber, as inescusáveis, eficientes e eficazes medidas sanitárias de combate à devastadora e implacável Pandemia da Covid-19, e pelo deliberado, lento e atrasado Plano Nacional de Imunização, de responsabilidade dominante do negligente e atual Governo Federal, apesar da notória e expertise do SUS, em 2020 e 2021, os respectivas megaeventos de celebração da data símbólica do tradicional e mundial Movimento LGBTQIA+, já inserido no calendário de efemerides comemorativas históricas, não foram realizados presencialmente.

Depois de um biênio de imperioso adormecimento, em São Paulo,
SP, Brasil, das já tradicionais, periódicas, atrativas, efusivas e irresistíveis edições da turístico-festiva efeméride do Orgulho Gay, o represado, cumulativo, recarregado e transbordante “tsunami” de megatônica energia psicofísico-emocional dos juramentados, compulsivos e insaciáveis festeiros da cosmopolita Comunidade LGBTQIA+ acabaria por despertar, emitindo, onidirecional e continuamente, ondas de alegria, emoção e calor humano, que atravessaram, envolveram, contagiaram e atingiram em cadeia, todos os contingentes do complexo e extenso tecido humano mundial, assumindo plena, total e irrestrita dimensão global. É, pois, o que se poderia denominar, sem exagero de linguagem figurada, uma espécie de inevitável e incontrolável “CATARSE POPULAR” de euforia, amor, paz, vibração, deleite, afetividade, fraternidade, felicidade e de outros sentimentos reprimidos pela imperiosa, temerosa, inexorável e inusitada tragédia pandêmica da Covid-19.

Tanto que, a 26.ª edição da Parada, realizada no último dia 19 (domingo) do corrente mês, atraiu um público recorde de 4 milhões de participantes que lotaram a tradicional, extensa e larga Av. Paulista, ajudaram a ocupar, aproximadamente, 80% da rede hoteleira da megalópe São Paulo e movimentaram o estimado montante de R$ 500 milhões.

Pois bem, em linguajar metafórico, até que se poderia dizer que depois da tempestade, veio, de repente, a bonança.

De oportuno, impõe-se-nos indagar: Por que a Comunidade LGBTQIA+ comemora o “Dia do Orgulho Gay? A resposta não poderia ser outra: Porque essa heroica, ordeira, alegre e fascinante Comunidade não sente a mais tênue e abominável vergonha de “SER O QUE É”. A inata “orientação sexual” e a vocacional “identidade de gênero” – tal qual a vida, a liberdade e dignidade humana – são valores eternos e universais, além de direitos fundamentais e inalienáveis, ínsitos a todas as criaturas humanas.

Por isso, é que a homossexualidade deixou de ser considerada doença pelo Conselho Federal de Medicina (desde 1985), pela Organização Mundial de Saúde (desde 1993) e pelo Conselho Federal de Psicologia (desde 1999).

E mais, a efetivação, seja espontânea, seja estimulada, dessas genuínas propensões psicoemocionais e fisiológico-sensoriais, em plausível ambiente de convívio civilizatório, não traduz conduta ou postura, caracterizadora de ilícito em qualquer de suas formas juridicizadas, como contravenção ou crime.

Aliás, recentemente, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, decidiu que, no território nacional, nos termos da Carta Magna e da Legislação infraconstitucional brasileiras, a “homofobia é crime”.

Por fecho, ressalte-se, de bom lembrete, que muitos teólogos modernos sustentam a racional e relevante tese de que “o amor entre pessoas do mesmo sexo é tão ético e divino quanto o amor entre humanos de sexos opostos.

Sou declarado e juramentado “LGBTQIA+ófilo”.

PARABÉNS! PLANETÁRIA “COMUNIDADE LGBTQIA+”!

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 www.twitter.com/pedalmario    Gil, 80 anos…

“Deus fará absurdos

Contanto que a vida seja assim

assim como um altar

de tudo o que Ele consentir.”

 – Refrão do poema Estrela, Gilberto Gil. #Gil80Anos

 www.twitter.com/MarceloLins68 Com tantos exemplos sucessivos e sobrepostos de barbárie, é fundamental nos agarrarmos a faróis como Gilberto Gil, que segue iluminando a escuridão. Prazer e honra compartilhar esse tempo e reafirmar a certeza de que o Brasil pode ser, é  e será mais do que isso tudo que está aí.

 www.twitter.com/FlavioDino  Meu artigo desta semana, na @cartacapital , é uma homenagem a Ariano Suassuna e às suas ideias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

www.twitter.com/thiamparo   No mundo hoje, e o jornalismo não é exceção, cliques são a nova moeda. Deixar de seguir, de mencionar, de clicar, de assinar, de assistir, de por nos trending são os únicos meios de rebater na mesma moeda, a moeda da economia da atenção. Fora, claro, as responsabilidades legais.

 www.twitter.com/marciatiburi  O que será dessa gente que vive do ódio no Brasil quando tivermos um governo que não precise do ódio para se impôr?

   

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Frase do Dia

“Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.” Ariano Suassuna.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os bispos dos regionais Norte 2 e 3 da CNBB relatam ao Papa as violações sistemáticas dos direitos humanos na Amazônia. Segundo Dom Evaristo Spengler, Francisco “fechou os olhos numa expressão de dor e de sofrimento e em seguida perguntou: Que podemos fazer?”. Ouça e compartilhe: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-06/papa-francisco-esperanca-dos-povos-da-amazonia-bispos.html

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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