Campanhas caras

Pavimentar o caminho rumo ao governo de Sergipe é tarefa difícil e missão muito custosa. Os dois principais candidatos Jackson Barreto (PMDB) e Eduardo Amorim (PSC) pretendem gastar, cada um, algo em torno de R$ 10 milhões. Bem mais modesta, a professora Sônia Meire (PSOL) prevê um desembolso de até R$ 50 mil, enquanto o empresário Alberto dos Santos, o ‘Betinho’ (PTN), ainda não informou quanto pretende investir em seu projeto. O que chamou a atenção foi a robusta previsão de gastos anunciada pelo candidato a governador Airton Costa Santos (PPL): R$ 20 milhões. Com as candidaturas registradas na Justiça Eleitoral, os cinco candidatos vão bater nas portas das empresas e simpatizantes de suas propostas para angariar o dinheiro que pretendem gastar com a estrutura política visando conquistar os votos dos sergipanos. Boa sorte pra eles.

Última hora

Enquanto os sergipanos polarizavam os debates sucessórios entre Jackson Barreto e Eduardo Amorim, outros três candidatos trabalhavam suas candidaturas em silêncio: Sônia Meire, Airton da Cgtb e Betinho (PTN). Dos cinco, apenas Betinho não possui formação superior. Jakson e Amorim são, respectivamente, advogado e médico, Sônia é professora, Betinho empresário e Airton cabeleireiro.

Pernas pro ar

Amanhã é dia de colocar as pernas pro ar em Sergipe. Pelo menos, até a hora do jogo entre Brasil e Alemanha. É que nesta terça-feira o estado comemora 194 anos de emancipação política. Embora importante, a data vai passar em brancas nuvens, pois o governo não programou qualquer comemoração, sob o argumento que a legislação eleitoral o proíbe de fazer gastos. Então, tá!

Porta aberta

Em Sergipe só fica preso quem quer. Tá fácil demais fugir das penitenciárias e delegacias de Aracaju. Somente na semana passada escafederam-se 30 presos do presídio de Tobias Barreto e da 5ª delegacia de Aracaju. Os “home” colocam a culpa na superlotação, mas parece que o buraco é mais embaixo.

Abre a boca

O deputado estadual Zé Franco (PDT) concederá entrevista coletiva na próxima quarta-feira para anunciar sua situação política depois que o partido trocou a candidatura dele pela da primeira dama de Socorro, Silva Fontes (PDT). Para reduzir o prejuízo político, Zé Franco apresentou como candidato a deputado estadual o vice-prefeito de Socorro, Job Carvalho (PDT).

Uma pra cinco

Conforme as atas registradas sábado passado na Justiça Eleitoral, cinco candidatos disputam a única vaga para o Senado: Maria do Carmo Alves (DEM), José Antônio Marques de Oliveira, o ‘professor Marques’ (PCB), Rogério Carvalho (PT), Edivaldo Soares Leandro (PSTU) e Moacir Cruz dos Santos, o ‘Bila' (PPL).

Tá na parada

E quem vai tentar novamente conquistar um mandato eletivo é a professora Avilete Cruz (PHS), que em 2010 disputou, sem sucesso, o governo de Sergipe. Agora ela quer se eleger deputada federal pela coligação ‘Sergipe meu amor’ composta por 14 partidos que apoiam a candidatura ao governo do médico Eduardo Amorim (PSC). No pleito passado, Avilete concorreu ao governo pelo PSOL.

Juntos com JB

A política tem das suas: pois não é que o padre Inaldo (PCdoB) vai subir no mesmo palanque da primeira dama de Socorro, Sílvia Fontes (PDT). Os dois são adversários radicais desde que o reverendo resolveu disputar a prefeitura contra o marido de Sílvia, Fábio Henrique (PDT). O religioso perdeu a parada, porém se cacifou para as eleições deste ano. Só não imaginava que estaria com Sílvia e Fábio no mesmo palanque do candidato a governador Jackson Barreto (PMDB).

Vai demorar

Embora a propaganda eleitoral esteja liberada desde ontem, os partidos vão demorar alguns dias para iniciá-la. É que antes de qualquer coisa, as legendas precisam fazer o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) para o devido controle dos gastos da campanha. Não fosse isso, desde ontem que as ruas já estavam cheias de carros de som amplificando aquela conhecida e chata ladainha dos candidatos. Preparem os ouvidos que lá vêm ‘abobrinhas’!

Fora das telas

As mulheres negras não estão nas telas de cinema, nem atrás das câmeras. Pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro mostra que pretas e pardas não figuraram nos filmes nacionais de maior bilheteria. Apesar de ser a maior parte da população feminina do país (51,7%), as negras apareceram em menos de dois a cada dez longas metragens entre os anos de 2002 e 2012. Nesse período, nenhum dos mais de 218 filmes nacionais de maior bilheteria teve uma mulher negra na direção ou como roteirista. Uma lástima!

Recorte de jornal

Publicado no jornal aracajuano Diário da Tarde em 4 de agosto de 1933

Resumo dos Jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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