Seis das 10 testemunhas do caso Ademir Melo foram ouvidas nesta segunda-feira, 8, durante o júri popular na 5ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju.

De acordo com o advogado Josefhe Barreto, que faz a defesa do reú Anderson Souza, prestaram depoimento a irmã do delegado Ademir Melo e uma testemunha que estava na cena do crime e afirmou que a pessoa na moto não era o acusado.

O delegado foi morto a tiros no dia 18 de julho de 2016 durante uma caminhada no bairro Luzia, em Aracaju. A Polícia Civil concluiu o inquérito policial, indiciando o acusado pelo crime de latrocínio [matar para roubar].

Quando foi ouvido na fase de instrução processual, o réu se limitou a dizer que era “inocente” e optou por permanecer em silêncio, justificando que a atitude seria necessária “para preservar a própria integridade física”. O advogado da família de Ademir Melo defende a tese de crime de mando.

O julgamento continuará nesta terça-feira, 9. O réu também deverá ser ouvido.

Por Verlane Estácio