Uma grande nação, quando?

Todos nós almejamos ver num dia, que não seja muito longínquo, o nosso País transformar-se numa nação mais digna para todos os brasileiros; numa nação em que todos tenham direito à educação, saúde, trabalho e segurança e em contrapartida cumpram com seus deveres de cidadão.

 

No nosso caso, infelizmente, muito mais teremos que fazer para nos transformarmos numa grande nação, pois ela só acontece quando, além de uma qualidade de vida digna para seus filhos, existe um clima de respeito entre os homens, entre o homem e a coisa pública, entre o homem e a natureza e a nós, convenhamos, falta muito para esse dia chegar.

 

No campo econômico, demos uma guinada em direção ao desenvolvimento. No que se refere ao comportamento dos cidadãos, os movimentos ainda são em direção oposta àquela que seria de desejar. Atitudes outras demonstram que pouco nos importamos com prescrições previstas em lei, com o bem estar de nossos semelhantes ou com a deteriorização do nosso meio.

 

No nosso dia a dia, estas atitudes podem ser vistas também em nossa cidade, sem muito trabalho para observação:

 

– Carros de som que desfilam, fazendo propaganda por nossas ruas e avenidas.

– Todos com o som muito acima do que é permitido por lei. Ninguém, porém, nem mesmo as autoridades, faz algo para evitar este abuso.

– Clubes sociais em bairros residenciais. Estes clubes programam atividades sociais à noite e colocam o som num nível que desrespeita a legislação vigente e impede o sono daqueles que moram nas redondezas. Se você, por acaso, procura alguma autoridade para comunicar o fato e pedir providências, está sujeito a que seu nome e telefone sejam fornecidos por essa autoridade ao infrator e a partir daí passe ser objeto de trotes durante a noite.

– Fila dupla e às vezes tríplice de carros estacionados nas ruas e avenidas no centro da cidade. Estes estacionamentos são organizados pelos famosos “flanelinhas” com o beneplácito dos guardas e demais autoridades.

 

Há uma luta constante entre a prefeitura e a população. É a prefeitura plantando e a população destruindo. Essas pessoas, além de tudo, não percebem que, toda vez que pisam e destroem as plantas, a prefeitura gasta os nossos impostos, que deveriam estar custeando a saúde, educação e infra-estrutura, para replantar o que foi destruído?

 

Lixo nas ruas, praças e praias. É impressionante a tranqüilidade com que as pessoas, de qualquer nível intelectual e social e de qualquer idade atiram lixo nos locais públicos.

 

Fatos como estes e muitos outros mostram o quanto precisamos nos educar para agir como um verdadeiro cidadão, e só então faremos jus a viver numa grande nação.

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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