Um pequeno achado arqueológico, acontecido na cidade de Japoatã, coloca o estado de Sergipe na rota dos dinossauros. Sim, os espinossauros, ou seja, os dinossauros conhecidos como lagartos espinhentos, com até 15 metros de comprimento e cinco metros de altura, que viveram em terras japoatãnenses há cerca de 145 milhões de anos.
A raridade da descoberta cientifica, que comprova essa teoria, tem apenas 2 cm. Trata-se de um dentinho de um “bebênossauro”, porém, o seu significado é tão gigantesco como eram aquelas criaturas monstruosos que aqui viveram há muito tempo.
Essa descoberta eleva Japoatã a um dos seletos lugares do mundo afora, onde são feitos estudos e pesquisas paleontológicas sobre a tão marcante vida dos maiores animais que já viveram na terra.
O mérito pela valiosa descoberta coube a um jovem pesquisador, biólogo por formação, espeleólogo por vocação e professor por profissão, Paulo Roberto Lima Aragão, originário da conhecida terra do tesouro perdido que agora foi encontrado, onde mora e trabalha em uma escola pública.
A intuição e o estudo sério, aliados à boa vontade, foram virtudes que levaram o jovem cientista a colher, ainda no verdor da idade, o sucesso. Segundo suas próprias palavras, foram oito anos de muito esforço, dedicação, tentativas, erros e acertos, até encontrar, na vastidão do território japoatãnense, essa preciosidade histórica.
E, ainda segundo nosso cientista, teremos muito mais, acreditem. As pesquisas só estão começando. A área de busca é grande, mas a vontade de encontrar, ainda maior. Aguardemos, pois.