Apologia a ditadura é crime. Do deboche e do populismo enganador

                                                                            Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
                            “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Alguns extremistas da direita insistem em bradar que estão realizando um ato democrático em frente aos quartéis. Um deboche patrocinado pelo populismo enganador do fascista Bolsonaro. Eles contestam a eleição (somente no 2º turno) sem provas indícios num ato antidemocrático.

Esse deboche ficou mais explícito na semana passada quando o deputado Eduardo Bolsonaro, disse que foi a Copa do Catar, distribuir pen drives mostrando vídeos com a situação do Brasil.

É a cara da família Bolsonaro que não está nem aí para o Brasil, nem mesmo para os extremistas que estão mais perdidos do que cachorro em dia de mudança na frente dos quartéis esperando nem eles sabem mais o quê. Estão com vergonha de recuarem e irem para suas casas. E os “memes” protagonizados por eles mesmos serão eternos.

0 advogado criminalista, pós-graduado em Direito Penal pela Universidade de Salamanca, Sidney Duran Gonçalez escreveu o artigo “Do crime de apologia a ditadura e a dialética dos novos tempos”, no site Conjur que merece a transcrição de uma parte.

O nosso Estado contém dispositivo legal para conter aqueles que queiram alterar pela subversão violenta, o nosso regime democrático solidificado na Constituição Federal:

Art. 23 – Incitar:
I – à subversão da ordem política ou social;
II – à animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis;
III – à luta com violência entre as classes sociais;
IV – à prática de qualquer dos crimes previstos nesta Lei.
Pena: reclusão, de 1 a 4 anos.

A Lei 7.170/83, denominada Lei de Segurança Nacional, diz em seu artigo 23 ser crime com pena de 1 a 4 anos, a incitação a subversão da ordem política ou social, ou seja, todos aqueles que se manifestam publicamente defendendo a intervenção militar em nosso Estado; a substituição dos poderes constituídos democraticamente por um poder imposto pela força e pelo medo, estão cometendo um grave crime.

O artigo 23 da Lei de Segurança Nacional pode e dever ser utilizado para imputar penalmente a conduta de aglomerar-se em via pública com a intenção de incitar o rompimento democrático com o pedido de intervenção militar. Organizar e participar de manifestações contra o regime democrático que vigora em nosso país é crime, e deve ser imputado à aqueles que abandonando a vida dentro das regras sociais estabelecidas, passam a querer viver pela prática de delitos graves.

A propaganda com intuito de engrandecer e potencializar as manifestações que pedem a intervenção militar e o fechamento do Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional, também são figuras típicas descritas no Art. 22 da própria Lei de Segurança Nacional e no Art. 287 do Código Penal.

No caso, não existe qualquer violação ao direito constitucional da livre reunião e manifestação do pensamento, como meio de expressão da liberdade de expressão, pois, mesmo que sendo livres para pensar e manifestarmo-nos publicamente, o direito a manifestação também é regido por limites. O direito a se expressar livremente nunca poderá ser exercido contra direta ou indiretamente direitos fundamentais, principalmente contra a dignidade da pessoa humana, que é frontalmente atingida pela instalação de regimes ditatoriais, sendo isto que nos revela a história de nosso país e o exemplo que temos de países que vivem sob este tipo de regime, portanto, a legitimidade de impor limites à liberdade de expressão está justificada de princípio, para que uma garantia não se choque com outra.

A esperança contra o arbítrio e os interesses obscuros de alguns, só podem estar nas Leis e nas instituições, não existe saída fora das Leis e longe do Estado Democrático. A confiança nos poderes constituídos, e a certeza que o fortalecimento da democracia é a única saída para as crises que se instalam, deve ser o nosso guia nesses novos tempos, e o combate a aqueles que no escuro valsam a beira do abismo, será com luzes e com o exercício do estado de leis, pois seguiremos “com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação” (Rui Barbosa).

Morre o empresário Marcos Franco A Tv Atalaia comunicou ontem à noite o falecimento, por infarto fulminante, do empresário Marcos Leite Franco, irmão do ex-governador Albano Franco e do empresário Walter Franco na noite de do dia 04 de novembro, em São Paulo. Detalhes sobre o sepultamento e enterro, em Aracaju, serão comunicados tão logo seja liberado o corpo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um breve descanso Este espaço só será atualizado na próxima segunda-feira, 11. Nada demais, apenas um breve descanso aproveitando o feriadão de Nossa Senhora da Conceição (08 de dezembro, quinta-feira), padroeira de Aracaju, da Bahia (terra do titular deste espaço), de Portugal, de todos os povos de língua portuguesa e diversos municípios brasileiros.  

Aracaju: equipe da Seplog de plantão no fim de semana para garantir folha de pessoal dia 15 Para garantir o cumprimento do cronograma de fechamento da folha de pessoal da Prefeitura Municipal de Aracaju e devido aos expedientes reduzidos em virtude dos jogos do Brasil, a equipe da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão – Seplog, esteve de plantão no fim de semana, trabalhando para processar os arquivo. Todo o trabalho e esforço da equipe foi feito para que os servidores ativos, inativos e pensionistas recebam o salário de dezembro e o décimo no dia 15, conforme anunciado pelo prefeito Edvaldo Nogueira.

Exemplo de espírito público e atenção a todos servidores A equipe da Seplog, tem à frente o gestor Augusto Fábio Oliveira, um técnico de carreira do INSS, que no governo Déda foi o responsável pela criação do Instituto de Previdência, sendo referência no Brasil. Como uma forma singela de agradecimento a equipe que não se furtou em trabalhar o fim de semana para beneficiar todos os outros servidores, foram sorteados fones de ouvido entre eles. A ganhadora foi Kelly, servidora que trabalha no Geargcad, diretamente com o eSocial. Um belo exemplo não só de espírito público de equipe, mas também de atenção com todos os outros servidores.

 

 

 

 

 

 

CEAC, uma Vergonha! Monitores pequenos prejudicam atendimentos E o blog recebeu denúncias de que o CEAC do Shopping RioMar precisa de mudanças drásticas no atendimento ao cliente. Um cliente procurou atendimento no espaço da Deso e passou por problemas para visualizar um pequeno monitor onde aparecem os números das senhas. Foi questionar na Deso e descobriu que o problema é na estrutura do próprio CEAC que disponibiliza o monitor pequeno sem respeito aos clientes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Títulos de cidadania aracajuana As advogadas Maria do Carmo Déda Chagas de Melo, Luciana Cândida Déda Chagas de Melo e a juiza de Direito Rosa Geane Nascimento Santos receberão o título de Cidadania aracajuana. A solenidade será presidida pelo vereador Josenito Vitale, Nitinho, presidente da Câmara Municipal de Aracaju e acontecerá amanhã, 6, às 17h, no auditório “José Rollemberg Leite”, Palácio da Justiça “Tobias Barreto de Menezes”, na praça Fausto Cardoso, 112, centro.

 

 Prefeitura de Lagarto recebeu R$40 milhões para Saúde e R$8 milhões do Fundeb, porém é negligente na administração dos recursos Deu no site “O Bolo é Grande”: Não é de hoje que o município de Lagarto passa por uma crise, principalmente nos setores da Saúde e Educação, comprovada pelas denúncias dos lagartenses. Faltam medicamentos, exames, consultas, cirurgias, insumos básicos para curativos, há problemas com o transporte escolar, péssima infraestrutura das escolas municipais e, mais recentemente, o não pagamento do retroativo ao magistério.

 Reajuste salarial professores E continua a matéria do site: “Segundo professores ligados ao SINTESE, a gestão da prefeita Hilda Ribeiro ainda não respondeu o ofício do sindicato sobre o pagamento do retroativo do reajuste salarial do início deste ano. O magistério quer que o problema e a promessa não cumprida da prefeita seja resolvido nos primeiros meses de 2023, porém nem mesmo uma resposta da proposta eles têm.”

Cofres cheios E prossegue a matéria :”Entretanto, os montantes enviados pelo Governo Federal para administração do município, enchem os cofres da prefeitura. Para se ter um ideia, nos últimos 11 meses, foram enviados R$40 milhões para serem injetados na Saúde, e mais o repasse de R$ 8 milhões do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério), no mês de novembro – sendo 11% a mais que o mesmo período no ano passado e 38% a mais que o mesmo período do ano retrasado. Mesmo com tantos recursos financeiros, tem cidadão que relata falta de medicamento para dor de cabeça nas UBS, sem contar a falta de sensibilidade e valorização para com o magistério.” Toda matéria aqui.

Adepol lança Delecast e tem governador eleito como primeiro convidado O Delecast está chegando! Uma nova ferramenta de comunicação da Adepol, onde serão debatidos temas relevantes para a carreira dos Delegados, para os servidores da área da Segurança Pública, mas também assuntos que interessem a toda a sociedade. O podcast será apresentado por delegados e receberá convidados de diversos segmentos.

Lançamento O podcast foi lançado no sábado, 03, data em que é comemorado o Dia do Delegado de Polícia, e como primeiro convidado recebeu o governador eleito, Fábio Mitidieri, contando um pouco da sua história, dos bastidores da eleição, do apoio das categorias da área da Segurança Pública, compromissos, e muito mais.

Acessibilidade O Delecast- podcaast da Adepol é facilmente acessível e está disponível a qualquer hora nas mais diversas plataformas de áudio: Spotify, Google Podcasts, Deezer, Breaker, Radio Public e Amazon Music. O conteúdo também foi transmitido e disponibilizado no YouTube.

 

Nossa Senhora do Socorro: prefeito busca recursos para pavimentar Guajará e construir mais casas populares O prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Padre Inaldo, encaminhou projeto de lei à Câmara Municipal de Socorro para contratar operação de crédito de até R$ 100 milhões para o município de Socorro. Os recursos serão investidos em infraestrutura, saneamento e habitação. Na sexta-feira, 02, o líder do prefeito na Câmara Municipal, o vereador Thiago Azevedo, esteve no estúdios da 103 FM para falar sobre o projeto.

Comunidades De acordo com o vereador, os recursos irão beneficiar comunidades como Guajará, Palestina, Santa Cecília, Rosa de Maio e Pai André, como também servir de contrapartida para a construção de casas populares. “O prefeito, preocupado com as demandas, principalmente das áreas mais vulneráveis, encaminhou esse projeto para ser revertido, principalmente, em obras de infraestrutura. A proposta dele é de também usar esse recurso na edificação de mais 500 unidades habitacionais”, explicou.

Postura da oposição Questionado sobre a postura dos vereadores de oposição de se manifestar contra o projeto, que irá beneficiar milhares de socorrenses, Thiago diz não entender a postura dos colegas do legislativo. “O projeto segue a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual, aprovadas, inclusive, pelos vereadores de oposição. Além disso, a Comissão de Constituição e Justiça deu parecer favorável a nossa previsão orçamentária. Eu espero que esses vereadores não estejam na torcida do quanto pior, melhor”, lamenta Tiago.

Projeto pode ser votado amanhã, 06 Thiago também afirmou que o município de Socorro está apto a constituir os empréstimos. “Estamos com todas as nossas certidões em dia. Por isso, estamos aptos a fazer empréstimo com várias instituições financeiras”, afirma. O município agora aguarda a aprovação da lei na Câmara de Vereadores de Socorro. A informação é que o projeto seja levado ao plenário amanhã, 6.

Sensibilidade da oposição Marcos Menezes, ouvinte do programa, encaminhou um áudio para expor a opinião sobre o projeto. Segundo ele, o que dá para entender é que os vereadores da oposição não estão preocupados com a situação da população do Guajará e nem de outras comunidades de Socorro. “O prefeito anterior passou oito anos, prometeu um projeto de Lama Zero e não fez nada. Deixou foi uma dívida de mais de 200 milhões para o prefeito Padre Inaldo Pagar. Eu espero que esses vereadores se sensibilizem e aprovem esse projeto, porque não irá beneficiar apenas uma família, mas milhares”, disse Marcos.

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OPINIÃO

Carta aos Cedrenses Por Ailton Rocha

Rochinha – Decano da Humildade*

Com alegria, entusiasmo e curiosidade li o livro “Rochinha – Decano da Humildade” escrito por Antônio Camilo e publicado pela Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise), que conta a trajetória de José Francisco da Rocha, carinhosamente conhecido como Dr. Rochinha, decano da advocacia de Sergipe. Trata-se de um dos mais respeitados juristas do nosso Estado, gozando, inclusive, de reconhecimento em nível nacional, tendo desenvolvido estudos em conjunto com renomados juristas do nosso país.

O professor emérito da Universidade Federal de Sergipe, Antônio Fontes Freitas, na apresentação do livro, lembra que Rochinha dentre as várias atuações maçônicas, foi o grande responsável pela reaproximação da Igreja Católica e a Maçonaria, levando o então Bispo Auxiliar de Aracaju Dom Luciano José Cabral Duarte a fazer, de forma legitimada pelo Vaticano, uma brilhante palestra para o povo maçônico de nosso estado, na Loja Capitular Cotinguiba, onde e quando se formalizou um convênio de ação conjunta para implantação de novas metas de trabalho dentro do programa pioneiro de reforma agrária, à época em execução pela Igreja Católica no interior do estado.

No prefácio, o jornalista e literato Luiz Eduardo Costa destaca: “o menino de que trata este livro teve a benção e a sorte de nascer numa choupana onde recebia os cuidados da mãe, terna e zelosa, e o pai nunca deixou que lhe faltasse a comida. Os dois, pai e mãe, acompanhavam com permanente atenção as idas e vindas do menino à escola, que ficava longe, mas ele fazia à caminhada estafante com o entusiasmo de quem tinha a prematura consciência do que representavam aqueles passos iniciais; caminho único para uma vida melhor, para ele e sua família”.

José Francisco da Rocha, nasceu em 7 de novembro de 1926, na cidade de Cedro de São João (SE), fruto da união de Juvenal Francisco da Rocha (tio Jovem) e Maria da Conceição Rocha (tia Iaiá). Era o primogênito de uma prole de dois filhos, pois quatro anos após nasceria Francisco de Assis Rocha.

Tio Jovem era irmão do meu avô paterno Mindon de nome José Francisco da Rocha, portanto tio de meu pai, também José Francisco da Rocha (Zé de Mindon), atualmente com 90 anos de idade, poeta e teólogo autodidata. Não cheguei a conhecê-lo (faleceu antes do meu nascimento), mas de Tia Iaiá tendo doces recordações das vezes em que vinha a Cedro ficar conosco alguns dias na casa dos meus avós ou então quando na minha fase infantojuvenil em passeio a praia de Pirambu passava em sua residência em Japaratuba, parada obrigatória, para nós, membros da família. Em ambas as ocasiões éramos brindados com doces e deliciosas frutas colhidas do sítio da família e da sua contagiante alegria, carinho e carisma. Desde a primeira vez que a conheci, apesar da minha tenra idade, percebi que estava diante de uma mulher bondosa, decidida, forte e exigente com os bons costumes e no respeito ao próximo.

José Francisco da Rocha (Dr. Rochinha), casou-se com Ana Macieira Aguiar (Anita). Em 62 anos de vida conjugal, tiveram cinco filhos – Maria da Conceição Rocha Sampaio (poliglota casada com Roberto Silveira Sampaio); José Sérgio de Aguiar Rocha (advogado e engenheiro civil, casado com Maria Eulina Nascimento Rocha); Maria do Socorro de Aguiar Rocha Ribeiro (defensora pública, casada com Antônio Eduardo Silva Ribeiro); Ana Teresa de Aguiar Rocha; e Juvenal Francisco da Rocha Neto (advogado, casado com Maria José Santiago Rocha) — e dez netos — Rodolfo Rocha Sampaio, Roberto Rocha Sampaio e Thalia Sampaio Lopes da Silva (casada com Wenderson Lopes da Silva), filhos de Conceição e Roberto; Marianna de Aguiar Rocha Ribeiro e Clarisse de Aguiar Ribeiro Simas (casada com Pedro Freitas Simas), filhas de Socorro e Eduardo; André Francisco Nascimento Rocha, Alícia Nascimento Rocha e Ana Carolina Nascimento Rocha (casada com Isaías Santana dos Santos), filhos de Sérgio e Eulina; e Anita Santiago Rocha e Otávio Santiago Rocha, filhos de Juvenal e Maria José. Atualmente, são cinco bisnetas — Júlia Sampaio Lopes e Isabela Lopes da Silva, filhas de Thalia e Wenderson; Anatália de Aguiar Ribeiro Simas, filha de Clarisse e Pedro; Maria Eduarda Ribeiro de Oliveira, filha do casamento de Marianna; e Laura Rocha Santana, filha de Ana Carolina Nascimento Rocha e Isaías Santana dos Santos.

O autor estruturou a obra em 10 capítulos. No Capítulo I – Ilustre Filho de Cedro, narra a origem do biografado, de uma gente aguerrida, prendada e inteligente. E relata o movimento pela restauração política de Cedro de São João, que teve como líderes Antônio Batista do Nascimento, Manoel da Rocha, Antônio Santana e João de Deus da Rocha, afirmando que as pesquisas nos brindaram com a descoberta de que este último é primo em segundo grau de Juvenal Francisco da Rocha, genitor do doutor Rochinha. O Capítulo II – Nascimento, Infância e Adolescência; o Capítulo III- Início da Vida Profissional; o Capítulo IV – A Família; o Capítulo V – Ascenção Profissional; o Capítulo VI – O Maçom; o Capítulo VII – Cargos e Funções Públicas; o Capítulo VIII – Amigos e Histórias; Capítulo IX – Um Decano Que Foi Homenageado Como Merecia; Capítulo X – Um Homem Que Soube Homenagear Como Poucos. Incluindo a Apresentação, Prefácio, Prólogo e Epílogo.

Ainda criança, José Francisco da Rocha foi com os pais residir na cidade de Japaratuba (SE), eis a cronologia: 1926 – Nasce em Cedro de São João o primogênito de Maria da Conceição Rocha e Juvenal Francisco da Rocha; 1932 – Inicia os estudos na Escola Isolada I, no município de Japaratuba/SE, frequentando até 1935; 1936 – Passa a estudar no Colégio São José, onde permanece por 2 anos; 1938 – Matricula-se no Externato Jesus Cristo Rei, lá estudando por 4 anos; 1941 – Conclui os estudos primários; 1942 – Consegue vaga para matricular-se no Colégio Salesiano em Aracaju, onde estuda por 1 ano; 1943 – Assume seu primeiro emprego como caixeiro na Ótica Barrett o em Aracaju; 1943 – Inicia os estudos na Escola de Comércio Conselheiro Orlando; 1945 – Deixa o emprego da Ótica Barrett o e começa a trabalhar na Companhia Nordeste de Seguros; 1949 – Casa-se com Ana Macieira Aguiar (Anita);1949 – Inicia na Maçonaria pela Loja Simbólica Cotinguiba;.1950 – Passa a ocupar o cargo de Gerente da Companhia Nordeste de Seguros; 1950 – Forma-se em Contabilidade pela Escola Técnica de Comércio de Sergipe; 1950 – Inscreve-se no 1º Vestibular da recém-criada Faculdade de Direito de Sergipe, obtendo aprovação; 1951 – Participa da aula inaugural da 1ª Turma da Faculdade de Direito de Sergipe realizada no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe; 1952 – Deixa a Companhia Nordeste de Seguros e toma posse como escriturário do Banco do Brasil S/A, após aprovação em concurso público; Cola grau como Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Sergipe; 1966 – Funda o Lions Clube Aracaju-Atalaia; 1968 – Coordena a 1ª Visita de Dom Luciano José Cabral Duarte à Loja Simbólica Cotinguiba; 1968 – Assume a presidência da OAB/SE para o biênio 1968/1969; 1968 – Preside a Junta Comercial do Estado de Sergipe (JUCESE) no período de 1968 a 1976; 1969 – Exerce o cargo de Vice-Presidente Regional do Lions Clube Aracaju-Atalaia para o biênio 1969/1970; 1972 – Coordena a 2ª Visita de Dom Luciano José Cabral Duarte à Loja Simbólica Cotinguiba; 1972 – Assume o cargo de Coordenador Regional de Projetos na Comunidade do Lions Clube Aracaju-Atalaia para o ano leonístico de 1972/1973; 1973 – Ingressa no quadro de advogados do Banco do Brasil S/A, após aprovação em concurso interno, passando a ser Assessor Jurídico da instituição; 1975 – Toma posse como Juiz Membro do TRE/SE para mandato de 1975/1977; 1975 – Começa a lecionar Direito Comercial nas Faculdades Integradas Tiradentes (FITS) no mês de fevereiro; 1975 – Passa a ensinar Direito Comercial na Universidade Federal de Sergipe (UFS) no mês de agosto, após aprovação em concurso público de provas e títulos; 1980 – É reconduzido ao cargo de Juiz Membro do TRE/SE para mandato de 1980/1982; 81982 – É reconduzido mais uma vez ao cargo de Juiz Membro do TRE/SE para mandato de 1982/1984; 1983 – Encerra  suas atividades como catedrático da UFS; 1984 – Encerra suas atividades como professor da UNIT; 1989 – É reconduzido mais uma vez ao cargo de Juiz Membro do TRE/SE para mandato de 1989/1991; 1992 – É reconduzido mais uma vez ao cargo de Juiz Membro do TRE/SE para mandato de 1992/1994; 1995 – É reconduzido mais uma vez ao cargo de Juiz Membro do TRE/SE para mandato de 1995/1997; 1995 – Preside o Conselho Penitenciário do Estado de Sergipe (COPEN/SE) no período de 1995 a 2003; 2003 – Preside o Conselho Penitenciário do Estado de Sergipe (COPEN/SE) no período de 2003 a 2007. 2007 – Preside o Conselho Penitenciário do Estado de Sergipe (COPEN/SE) no período de 2007 a 2011; 2020 – Encerra suas atividades como advogadas durante o período de restrições impostas pela pandemia do coronavírus.

Dentre inúmeras homenagens que lhe foram prestadas, destaca-se a mais alta condecoração concedida pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, a Medalha Pontes de Miranda. O então presidente do TRF-5, desembargador Vladimir Carvalho, como sergipano que é, destacou a trajetória do seu conterrâneo: “José Francisco da Rocha não é só um advogado com 93 primaveras, mas é, antes de tudo, um pedaço vivo da história jurídica de Sergipe. Mais do que uma rocha, simboliza uma cordilheira de montanhas, dessas que engrandece o meio em que nasceu e em que vive”.

O atual Presidente do Asilo Rio Branco e Venerável da Loja Simbólica Cotinguiba, Orlando Mendonça, no seu depoimento acerca do  amigo e irmão maçom: “Rochinha é um homem íntegro, honesto acima de tudo, um amigo fiel, dedicado e atencioso com todos os que têm a oportunidade de convivência com ele. No Asilo Rio Branco ocupa até hoje a presidência de seu Conselho Diretor com relevantes serviços prestados à instituição, tendo como destaque a sua atuação quando a maçonaria assumiu a direção da instituição até os dias atuais. E continua: “Seu jeito afável, sereno e inteligente inspirou e inspira diversos colegas e amigos, servindo como parâmetro não só à advocacia, mas a outros segmentos profissionais, pois o equilíbrio, a sabedoria e o respeito, atributos inerentes a Rochinha, devem sempre nortear nossa convivência social. A sua capacidade de dialogar fraternalmente com todas as matizes sociais o faz uma grande referência para várias gerações da advocacia. Dentre as inúmeras qualidades de Dr. Rochinha, o seu maior exemplo é de honradez e trabalho”.

Flamarion D’Ávila Fontes apresenta o seguinte depoimento de admiração: “a sua inabalável postura ética, o seu compromisso com a verdade e a sua inquebrantável autoridade moral, qualidades que somente os grandes homens cultuam como modo de vida”.

Na opinião do escritor Antônio Camilo: “José Francisco da Rocha é mais um desses grandes homens que tenho a honra e a felicidade de perpetuar suas histórias e que particularmente me inspiram e encantam porque na simplicidade são grandes e na grandeza se fazem humildes… Procurei elaborar um texto leve, prazeroso, em muitos momentos divertido e bem humorado, assim como é José Francisco da Rocha, mas sem deixar de mergulhar na essência, ressaltando os fatos significativos de sua admirável história, que teve como pilares a humildade, a competência e o desejo de sempre realizar, quer como homem público quer como maçom, professor ou jurista”.

Para Rochinha, essa descrença na política que vivemos hoje, essa falta de esperança, mostra-nos que o momento atual é realmente muito difícil. Nunca vi tanta ausência de dignidade e vergonha no final das contas. Sou daqueles que defendem que mais vale um grama de exemplos do que uma tonelada de palavras.

O primogênito de Juvenal e Conceição, atualmente com 96 anos de vida terrena, além de ser uma pessoa bem humorada e detentor de uma admirável oratória, revelou-se um atento ouvinte e grande narrador quando se trata de uma boa história. Portanto patrimônio do povo sergipano e orgulho da gente cedrense.

(*) Com informações extraídas do livro “Rochinha – Decano da Humildade” escrito por Antônio Camilo.

 

OPINIÃO

Covid-19: a “gangorra” do uso de máscaras Por Antônio Carlos Sobral Sousa*

Estamos com quase três anos de pandemia e o Brasil é um dos países que mais apresentaram perdas fatais em consequência do nefasto vírus. E ainda, parcela significativa daqueles acometidos pela doença, continuam apresentando, a longo prazo, complicações neurológicas, cardiopulmonares, psíquicas e outras condições incapacitantes. O protagonista dessa peste continua evoluindo com variantes que, em parte, podem escapar da importante proteção imunológica promovida pelas vacinas, causando recrudescimento do número de casos e, consequentemente, de mortes.

O uso de máscara tem se constituído em importante medida protetora durante a pandemia, porque retém percentagem significativa de partículas infecciosas exalada por uma pessoa doente, diminuindo a propagação viral. Vale ressaltar que existe distinção entre o uso universal e individual de máscara. Quando todos utilizam a referida proteção, verifica-se redução significativa da quantidade de vírus exalado em áreas compartilhadas, tornando mais seguros os espaços internos. Já o uso individual da máscara, protege apenas o seu usuário, tendo, portanto, pouco efeito na transmissão em nível populacional da doença. Passada a terceira onda da Covid-19, protagonizada pela variante Ômicron, começaram a vigorar em todo país, as medidas de flexibilização tanto para o uso de máscaras, como para o distanciamento físico, e o clima de festas foi tomando conta da população. O aumento expressivo do número de casos registrados nas últimas semanas, chancelado pela subvariante BQ.1, forçou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a determinar a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e no interior de aviões. Porém, como vem acontecendo desde o início da pandemia, tal medida sempre provoca reações por parte daqueles negacionistas que insistem em desrespeitar o SARS-Cov-2.

Para respaldar a importância da proteção em ambientes fechados, foi recém-publicado, no N Engl J Med (DOI: 10.1056/NEJMoa2211029), que avaliou o efeito do uso universal de máscaras em alunos de escolas públicas do Estado de Massachusetts, EUA. Em fevereiro do corrente ano, seguindo recomendações dos órgãos regulatórios, as escolas do referido estado suspenderam a obrigatoriedade do uso do protetor facial, exceto dois distritos escolares localizados na capital, Boston, que sustentaram o requerimento do uso de máscaras até o mês de junho. Os autores observaram que os estabelecimentos de ensino que relaxaram a obrigatoriedade do uso universal de máscaras, registraram, durante as 15 semanas de investigação, um incremento de 44,9 casos de Covid-19 para cada 1.000 estudantes e funcionários das referidas escolas, comparativamente às que mantiveram a medida protetora. Essas importantes observações reforçam a importância do uso universal de máscaras em ambientes fechados.

A política de mascaramento universal pode adicionar um pequeno custo para toda a sociedade, mas pode aliviar os maiores fardos da virose para as populações que são naturalmente mais vulneráveis por racismo estrutural e outras desigualdades. Finalizo, citando frase de autor desconhecido: “Cuidado! O inimigo pode estar ao seu lado”.

 

*Professor Titular da UFS e Membro das Academias Sergipanas de Medicina, de Letras e de Educação

 

 

 

PELO TWITTER

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 Não existe bruxaria que pare o tempo.

Há a magia de se conservar as coisas feitas no tempo.

Fazer o bem à humanidade é o nome deste feitiço.

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 Qual o motivo dos gestores municipais não preservarem as obras públicas realizadas por gestões anteriores? Em Aracaju, monumentos e placas de inaugurações, que contam histórias e marcam a linha temporal evolutiva da sociedade local e da cidade são apagadas, derrubas, esquecidas.

 As crianças e jovens não construirão memórias “in loco” das obras executadas nas gestões passadas. Basta observar a quantidade de monumentos com placas de inaugurações abandonadas na cidade. A atual gestão não zela pelos seus monumentos constituídos nas gestões anteriores.

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Por Edu  Sabemos que já está repetitivo chamar os bolsonaristas de otários mas… Bom… Vão pra casa, otários!

 #bolsotarios #acabolsonaro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 A tática está para o meio assim como a estratégia está para o fim. Daí a tática do divisionismo e a estratégia do democraticídio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Frase do Dia

“O único ditador que eu aceito é a voz silenciosa da minha consciência.” Mahatma Gandhi.

 

 

 

 

 

 

 

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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