A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou nesta quarta-feira, 21, que o Departamento de Atendimento a Grupo Vulneráveis (DAGV) começou a intimar as vítimas que acusam uma loja do Centro de Aracaju de racismo para que possam prestar depoimento. O objeto é esclarecer as circunstâncias da denúncia.
O caso aconteceu neste sábado, dia 17 de dezembro. A babá, Simone Matos, 38 anos, e a empregada doméstica, Mônica Mattos, de 46, são irmãs. Elas estavam na loja escolhendo roupas quando foram abordadas por policiais e encaminhadas a uma sala para que tivessem seus pertences revistados. A situação foi filmada por uma terceira mulher da mesma família, que ficou indignada com a situação.
Nas imagens, é possível ver as mulheres constrangidas e revoltadas, além do relato dos policiais afirmando que o procedimento ocorreu por solicitação do estabelecimento comercial. Nenhum objeto ilícito ou de furto foi encontrado, mas, mesmo assim, após a revista, as mulheres foram convidadas a se retirar da loja.
SSP
Em nota, a SSP havia informado que a equipe foi à loja, dialogou com duas mulheres e solicitou que os funcionários providenciassem um local reservado para que a denúncia fosse verificada. A equipe não identificou nenhum objeto de furto.
Lojas Marisa
Em comunicado, as Lojas Marisa informou que demitiu uma funcionária e que não tolera práticas discriminatórias. “Nenhuma atitude discriminatória reflete o posicionamento da empresa. A companhia não compactua com qualquer discurso de ódio ou exclusão e tem compromisso com a igualdade e respeito a todos. Atitudes como esta não são aceitas, o caso já está sendo investigado internamente e medidas necessárias serão adotadas. A marca pede desculpas pelos fatos relatados, tendo em vista que repudia toda forma de desrespeito”, destacou a empresa.
por João Paulo Schneider
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