Novo ato pela democracia é realizado em Aracaju

(Foto: Caroline Santos)

Um novo ato pela democracia foi  realizado por centrais sindicais em Aracaju nesta sexta-feira, 13. Desta vez, a ação ocorreu na Praça General Valadão e foi denominada de “Ato público por direitos e democracia”. O primeiro ato na capital sergipana ocorreu na última segunda-feira, 9, um dia após a invasão terrorista da sede dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário em Brasília.

De acordo com o  presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Silva, o ato desta sexta-feira serviu para reforçar o ato realizado no dia 9 de janeiro, uma vez que muitas coisas que ameaçam a democracia aconteceram ao longo desta semana.

“Os acontecimentos pós segunda-feira ainda são preocupantes e ameaçam a democracia. Os resultados das investigações têm apontado muitas coisas que ameaçam o Estado Democrático de Direito. Precisamos ficar assegurados e ter nossos direitos. Não há democracia sem direitos”, afirma.

Roberto conta ainda que um dos objetivos do ato é cobrar prisão de ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. “O ex-presidente é o principal instrumento disso tudo que vem acontecendo. Acreditamos quem com a prisão dele, assim como a de todos os outros responsáveis, tudo será resolvido”.

O ato aconteceu de maneira pacífica, com a presença de representantes sindicais e simpatizantes, que utilizaram bandeiras, faixas e carro de som para proferir palavras de ordem e pedir respeito à democracia.

Atos antidemocráticos

Os atos antidemocráticos estão ocorrendo desde que o resultado das eleições foi divulgado e reconhecido pelo tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu com 50,9%.

Inicialmente, os atos estavam ocorrendo nas rodovias federais do país. No entanto, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenar que Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares intervenham para a imediata desobstrução de todas as vias públicas, que ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido, as manifestações passaram a se concentrar em pontos fixos das capitais.

Em Sergipe, os manifestantes estavam acampados em frente ao 28º Batalhão de Caçadores, unidade do Exército Brasileiro que fica no bairro 18 do Forte, em Aracaju. O acampamento foi desmanchado na última segunda-feira, 9, por policiais civis e militares, a partir de ordem expedida pelo ministro Alexandre de Moraes.

No último domingo, 8, grupos de manifestantes, vindos de vários Estado do Brasil, se reuniram em uma nova manifestação na Praça dos Três Poderes em Brasília. No ato, os manifestantes invadiram os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, e quebraram vidraças, móveis e obras de arte.

Por Luana Maria e Verlane Estácio

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